quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Iniciação II - O Batismo no Jordão

A Significância das Iniciações

Iniciação II - O Batismo no Jordão
A iniciação que vamos agora estudar é, talvez, uma das mais importantes, porque diz respeito àquele aspecto da personalidade que maior dificuldade traz a todos: o corpo astral ou emocional. Hoje, a massa dos homens é varrida pelas emoções e pela resposta sensitiva às circunstâncias; não é, geralmente, levada a uma reação inteligente à vida como ela é. A reação geralmente violenta serve para aumentar a confusão e as dificuldades resultantes, com isso produzindo vórtices de energias sem controle, miragem e ilusão. Muito embora possa, ao mesmo tempo, produzir um aspecto salvador em muitos casos, a violência dos testes astrais e a potência da tentação astral (como bem podemos chamá-la) levam a uma crescente esfera de sofrimento. É preciso juntar-se a isto a tendência materialista das muitas soluções apresentadas, trazendo a força da maya mundial e assim complicando grandemente o problema.
Angustiante como tudo isto possa ser, e significativo do fim desta era e do fim da vibração e qualidade atlantes que se arrastou de forma tão potente até este ciclo ariano, é, contudo, indicativo de uma definida oportunidade racial. A humanidade - relativamente em grande escala - está diante da segunda iniciação, ou Iniciação do Batismo.
O conceito do batismo está sempre associado com o da purificação. A água tem sido sempre o símbolo daquilo que purifica. É, também, o símbolo do plano astral, com sua instabilidade, suas tempestades, sua tranquilidade, suas esmagadoras reações emocionais e sua flexibilidade, que o tornam um excelente agente para as faculdades enganadoras de criação de pensamentos-forma do homem não regenerado. Ele reage a cada impulso, a cada desejo e cada possível "chamado" magnético partindo do lado material ou substancial da forma. Nos seus ciclos de tranquilidade ele reflete igualmente o que é bom assim como o que é mau; é, portanto, o agente do engano quando manipulado pela Loja Negra, ou da reação pela aspiração quando influenciado pela grande Loja Branca, a Hierarquia espiritual do nosso planeta. É o campo de batalha entre os pares de opostos; o problema torna-se mais complicado pelo fato de que os homens precisam aprender a reconhecer estes opostos antes que a escolha correta - que leva à vitória espiritual - seja sua.
Hoje, o desejo por paz a qualquer preço, por alimento adequado e moradia, pela restauração de estabilidade e segurança e pelo fim da ansiedade controla as reações da massa e faz o plano astral avultar nos assuntos dos homens e nas decisões mundiais. Este plano é tão dominante que a compreensão que a mente poderia revelar e da qual a intelligentsia é a guardiã é perdida de vista e tem pouca influência.
Na terceira iniciação, o controle da mente iluminada pela alma é, finalmente, estabelecido, e a alma assume a posição dominante e não a forma fenomênica. São então transcendidos todos os limites da natureza da forma. A visão desta transcendência é comunicada quando da segunda iniciação, sob o simbolismo de uma purificação positivamente aplicada.
Não estou aqui enfatizando o relato bíblico deste processo de purificação, o qual simbolicamente resumia a natureza aquosa do plano astral e a "lavagem pela água" do iniciado. Ele expressava a forma puramente atlante do processo iniciatório, dando-nos o conceito de uma descida na água e uma saída da água em resposta a uma Palavra de Poder vinda do alto. A abordagem ariana a esta iniciação ainda não foi plenamente compreendida.
A segunda iniciação - como agora é processada - é, até um certo ponto, uma das mais difíceis. Ela envolve purificação, porém é a purificação pelo fogo, simbolicamente compreendido. A oculta "aplicação do fogo à água" produz sérios e devastadores resultados. A água, sob a ação do fogo "resolve-se em vapor e o iniciado é imerso nas neblinas e miasmas, miragens e névoas" assim causadas. O iniciado precisa emergir desta neblina e miragens; também a humanidade emergirá da presente neblina dos assuntos humanos, eventualmente. O sucesso do iniciado individual é a garantia do destino racial.
As complicações produzidas pela água em conjunção com o fogo nesta época ariana são muito maiores do que as produzidas inteiramente pela água nos dias atlantes. Esta era é kama-manásica e não simplesmente kâmica ou astral. Lembrem-se, ao ler estas palavras, que eu estou falando simbolicamente. O fogo da mente hoje tem de ser considerado em conjunto com a água do desejo, e é devido a isso que muitos dos problemas da humanidade se desenvolvem. É por isto que a segunda iniciação tornou-se uma das mais difíceis para o discípulo moderno.
O resultado, porém, do moderno processo iniciatório é de ordem muito superior. Esta afirmativa está relacionada com o fato emergente de que a Hierarquia e seu pessoal em processo de se reunir será de ordem muito superior àquela anteriormente responsável pela direção da humanidade. Uma humanidade mais avançada exige uma Hierarquia também mais avançada para sua supervisão; isto tem sido sempre assim. O processo evolutivo abrange tudo o que existe. Até mesmo Sanat Kumara está aprendendo e avançando de perfeição em perfeição.
O batismo de fogo, a que se faz referência nas Escrituras ocidentais, traz em si inevitavelmente a conotação de dor, e isto a um ponto até então desconhecido. Mesmo um olhar casual lançado aos assuntos mundiais revelará a verdade desta afirmativa.
O quê, portanto, está realmente acontecendo e quais são os principais fatos envolvidos? Muita coisa dependerá da minha resposta e da interpretação que vocês deem a ela. Por essa razão, peço-lhes que deem cuidadosa consideração à minha resposta a essas duas questões.
Sob a influência do ciclo pisciano que está agora em processo de terminação, o sexto Raio do Idealismo ou Devoção esteve predominantemente ativo. Este é o raio da determinação unidirecionada e - sob um determinado ângulo - é o raio do procedimento cego. O indivíduo, o grupo ou a humanidade, vê apenas um aspecto da realidade a qualquer momento dado, e, devido ao presente ponto do homem no processo evolutivo, usualmente esse é o aspecto menos desejável. Tudo mais lhe é vedado; ele visiona apenas um quadro; seu horizonte é limitado a só um ponto da bússola, esotericamente falando. Para a massa da humanidade, o aspecto da realidade que foi visionado e pelo qual os homens viveram e morreram foi o mundo material, o conforto material, as posses materiais e os empreendimentos materiais; o movimento trabalhista hoje e as tendências já aparentes nas Nações Unidas dão a isto um testemunho incontroverso. Para um grupo muito menor de seres humanos o mundo da inteligência aparece supremo, e a mente concreta é o regente desejado ou fator controlador. Tudo, portanto, permanece dentro do controle e interesse materiais.
O plexo solar é, consequentemente, o fator dominante, porque - mesmo no caso da intelligentsia - é o desejo pelo bem-estar material, pelas possessões territoriais e pelas decisões governamentais e econômicas materiais que controlam e motivam o indivíduo, o grupo ou a nação. Estes desejos não estão necessariamente errados, porém, sob o conceito atual emoção-desejo, eles são colocados à frente de tudo e considerados causais em sua natureza; contudo, eles são fundamentalmente de natureza secundária, e sua natureza essencial é de efeito, colocando-se a ênfase sobre a palavra "efeito". A humanidade, mesmo entre sua categoria mais avançada ainda não é capaz de pensar em níveis causais.
Qual é a meta básica do iniciado que fez a segunda iniciação? Pediria a vocês que na sua consciência troquem o conceito de que o processo de iniciação é a consumação de um esforço para o conceito melhor e mais elevado de que é iniciatório no efeito e marca um começo e não uma consumação. O quê, portanto, jaz à frente do iniciado que penetrou na água purificadora, ou melhor, no fogo? Em quê está ele empenhado? O quê está para acontecer dentro da "área de vivência" (quero que vocês se familiarizem com esta expressão) e que resultados terão lugar dentro do mecanismo com o qual ele aborda o lugar da iniciação? Estes são os fatores que têm importância, e estes são os aspectos do processo da vida que deve condicioná-lo. No fim do processo iniciatório certas energias e aspectos divinos devem ser reconhecidos por ele como representando um papel em seu pensamento e propósitos - energias que até então (mesmo que estivessem presentes) estavam quietas e não o controlavam.
Diante dele está a terceira Iniciação da Transfiguração. À sua frente estende-se uma grande transição de um foco de aspiração emocional para um foco pensante e inteligente. Teoricamente, pelo menos, ele livrou-se do controle do corpo e natureza astrais; resta ainda muito a ser feito; velhos desejos, antigas reações astrais e emoções habituais são ainda poderosas, porém, ele desenvolveu uma nova atitude a respeito deles e uma nova perspectiva quanto ao corpo astral. Água, fogo, vapor, miragem, ilusão, interpretação equivocada e continuidade emocional significam ainda algo específico e indesejável para ele. Ele é agora negativo ao seu apelo e positivo em relação à demanda de um foco superior. Aquilo que ele agora ama e pelo que anseia, deseja e para o que faz planos, encontra-se agora numa outra e superior dimensão. Através de sua disposição em passar pela segunda iniciação, ele desferiu o primeiro golpe contra seu inato egoísmo e demonstrou sua determinação em pensar em termos mais largos e mais inclusivos. O grupo começa a significar mais para ele do que ele próprio.
Tecnicamente falando, o que aconteceu? As energias do centro do plexo solar estão sendo transferidas desse grande centro abaixo do diafragma para o centro do coração - um dos três grandes centros para os quais todas as energias inferiores terão de ser transferidas. Na primeira iniciação, foi-lhe concedida uma visão de uma criatividade superior e a energia do centro sacro começou sua lenta ascensão para o centro da garganta. Na segunda iniciação, é-lhe concedida uma visão de um foco superior, e seu lugar no todo maior começa lentamente a revelar-se. Uma nova criatividade e uma nova fiscalização tornam-se suas metas imediatas, e para ele, a vida jamais voltará a ser a mesma. As velhas atitudes físicas e os velhos desejos podem, às vezes, ainda assumir o controle; o egoísmo poderá continuar a desempenhar um potente papel em sua vida de expressão, porém - subjazendo a tudo isso e subordinando-os - encontrar-se-á uma profunda insatisfação a respeito das coisas como elas são e uma dilacerante sensação de fracasso. É neste ponto que o discípulo começa a aprender os usos do fracasso e a conhecer certas distinções fundamentais entre aquilo que é natural e objetivo e aquilo que é supernatural e subjetivo.
Estas ideias tornam o conceito de iniciação mais útil e mais prático para vocês? Qualquer iniciação que não encontre interpretação em reações diárias pouco serviço presta e é basicamente irreal. Foi a irrealidade de sua apresentação que nos levou a rejeitar a Sociedade Teosófica como um agente da Hierarquia nesta época. Anteriormente, e antes de sua ridícula ênfase sobre iniciação e iniciados, e antes de seu reconhecimento de discípulos probacionários como iniciados plenos, a Sociedade realizou um bom trabalho. Ela falhou, porém, em reconhecer a mediocridade e em compreender que ninguém "faz" a iniciação e passa por essas crises sem uma prévia demonstração de uma larga utilidade e uma treinada inteligente capacidade. Este pode não ser o caso no que toca à primeira iniciação, porém, no que diz respeito à segunda iniciação, sempre terá que haver o respaldo de uma vida utilmente dedicada e a expressa determinação de entrar no campo do serviço mundial. Deve, também, haver humildade e uma compreensão proclamada da divindade em todos os homens. Os chamados iniciados da Sociedade Teosófica (com exceção de Annie Besant) não corresponderam a estes requisitos. Eu não chamaria a atenção para sua orgulhosa demonstração, não fora o fato de que as mesmas alegações estão sendo feitas e os mesmos enganos apresentados ao público.
O problema da liberdade das limitações da matéria deve ser agora considerado e tornada prática a sua aplicação.
Há talvez uma última opinião de que é o reino das emoções e a susceptibilidade às reações emocionais que constitui a maior limitação humana - não só do ponto de vista individual como também nacional. Em toda a parte se percebe que o demagogo, por exemplo, que influencia a opinião pública, é aquele que enfaticamente joga com as emoções e egoísmo humanos. À medida que a raça caminha para a expressão mental, esta deformadora influência tomar-se-á cada vez menos importante, e assim que as massas (compostas de milhões dos chamados "homens da rua") começarem definitivamente a pensar, o poder da abordagem demagógica terá desaparecido.
A principal batalha no mundo hoje é a da liberdade do cidadão comum em pensar por si mesmo e chegar às suas próprias conclusões e decisões. É aqui que a principal disputa entre a Grande Loja Branca e a Loja Negra se encontra. É uma batalha na qual a própria humanidade é o fator decisivo, e por esta razão a Loja Negra está trabalhando através do grupo que está controlando o destino da Rússia e através também do movimento sionista. Os líderes da União Soviética estão trabalhando inteligente e potentemente contra a liberdade humana, particularmente contra a liberdade de pensamento. O comunismo em si não possui tal objetivo; as políticas totalitárias dos governantes nacionais é que são tão desastrosas, acrescidas de sua ambição e ódio à verdadeira liberdade. O sionismo hoje representa a agressão e o uso da força, e sua nota chave é de permissão para tomar o que quiserem sem levar em conta os demais povos e seus direitos inalienáveis. Estes pontos de vista estão contra a posição dos líderes espirituais da humanidade, e portanto, os líderes do movimento sionista, e o grupo de homens que dirigem e controlam as políticas da Rússia, estão contrários às políticas da Hierarquia e são contrários ao duradouro bem da humanidade.
A liberdade do espírito humano, a liberdade de pensamento, de governo e de culto como inatos ao instintivo desejo humano podem ditar, sob a influência do processo evolucionário, a liberdade para decidir sobre a necessária forma de governo ou de religião - essas são as prerrogativas da humanidade. Qualquer grupo de homens ou qualquer forma de governo que não reconheça este direito inerente está em oposição ao princípio que governa a Grande Loja Branca. A ameaça à liberdade mundial hoje reside na conhecida política da União Soviética e nas tortuosas e enganadoras maquinações dos sionistas. Nenhuma desses dois grupos possui qualquer verdadeira potência espiritual e estão ambos destinados ao fracasso, muito embora possam ser bem sucedidos sob o ângulo do ganho material; sob o ângulo espiritual eles estão condenados ao fracasso. Os líderes do empreendimento russo contra a liberdade individual estão condenados, porque inerentemente o homem é livre e fundamentalmente divino, e está assegurado (pela visão de longo alcance) que massas de homens na Rússia e nos "estados satélites" de tendências comunistas inevitavelmente reagirão divina e potentemente.
A verdadeira plataforma comunista é boa; é fraternidade em ação e - em sua plataforma original - não é contrária ao espírito do Cristo. A imposição do comunismo intelectual e formal por um grupo de homens ambiciosos e, às vezes, malignos não é boa; ela não está de acordo com a verdadeira plataforma comunista; ao contrário, está baseada em ambições pessoais, amor ao poder e em interpretações de Lenin e Marx que são também pessoais e contrárias ao significado dado por esses dois homens, assim como os teólogos da Igreja interpretam as palavras do Cristo de um modo sem qualquer relação com Sua intenção original. Os dirigentes da Rússia não estão trabalhando pelo bem do povo, assim como o sionismo acadêmico não está desenvolvendo seus projetos por qualquer razão humanitária. Porém, o povo tem em suas mãos o triunfo final, porque o coração do povo em todas as nações é basicamente bom e inclinado para Deus. Isto é esquecido pelos dirigentes do regime comunista.
Os lideres do movimento de agressão sionista constituem um perigo real à paz mundial e ao desenvolvimento humano, e as suas atividades têm sido endossadas pela política de conveniência dos Estados Unidos e, em segundo lugar, pela Grã-Bretanha, sob a influência dos Estados Unidos. É o sionismo que tem desafiado as Nações Unidas, diminuído seu prestígio e tornado negativa e sem importância para o mundo. Foram os sionistas que praticaram o principal ato de agressão desde a formação das Nações Unidas, e que foram espertos o bastante para obter o endosso das Nações Unidas transformando a "recomendação" original das Nações Unidas em uma ordem. O governo de força, de agressão e de conquista territorial pela força das armas está demonstrado hoje pelos sionistas na Palestina, assim como uma demonstração do poder do dinheiro para comprar governos. Estas atividades são contrárias a todos os planos da Hierarquia espiritual e constituem um ponto de triunfo das forças do mal. Estou dando ênfase às atividades desses dois países porque, através dos lideres desses grupos de homens agressivos, as forças do mal - contidas temporariamente pela derrota do grupo maligno que Hitler reuniu ao seu redor - organizaram novamente o seu ataque sobre o desenvolvimento espiritual da humanidade.
O mundo hoje ainda permanece dividido entre povos de intenção maligna e grande poder e suas vítimas, acrescido das reações negativas das nações restantes. Não há uma única nação entre as Nações Unidas que tenha tentado mudar a maré do mal enfileirando-se a outras nações ao lado da liberdade. Há somente grupos de homens não iluminados que procuram controlar o destino de suas nações. Há ainda a reação emocional às situações e a exploração emocional de indivíduos e nações por aqueles que não são absolutamente emocionais, porém estão mentalmente convencidos de que certas linhas de atividade devem ser seguidas, conduzindo ao seu próprio benefício individual, mas que, no fim das contas, não beneficiam os povos envolvidos.
Voltamos, pois, aos problemas do plano astral, do nível emocional de consciência, e à segunda iniciação. É esta a iniciação que libera o homem do controle emocional e lhe permite transferir sua consciência para os níveis mentais e, a partir desse ponto superior de focalização, controlar suas atitudes emocionais bem desenvolvidas.
Anteriormente dei um quadro com as três notas-chave para esta segunda iniciação e sua técnica. Quero chamar a atenção para elas, porque essas notas-chave nos dão a pista para os problemas mundiais e indicam, ao mesmo tempo, a solução e a saída do impasse atual. Essas três palavras são: Dedicação, Miragem. Devoção. (Mostrar o quadro)
É a dedicação do aspirante que invoca o fogo. Vocês têm aqui uma afirmação da maior importância. O aspirante, nos níveis superiores do plano astral, é arrebatado pelo "fogo da dedicação". Isto imediatamente focaliza sua vontade como se demonstra no plano mental, e esta focalização, no devido tempo, dá inicio ao sério empreendimento da transferência de sua consciência para os níveis mentais. Então, o "fogo" imediatamente trabalha, e a primeira reação (como já indiquei anteriormente) é o "encontro do fogo e da água", e consequentemente, a produção de neblina, névoa miragem e ilusão. Estas quatro palavras devem ser entendidas simbolicamente. As miragens assim induzidas dependem do raio e do ponto de evolução do individuo e da nação. É essencial que vocês aprendam a pensar nos termos mais amplos possíveis. Eu não tratarei destes termos. Os indivíduos estão rapidamente descobrindo a natureza de suas miragens assim que sua "intenção espiritual" é determinada. A miragem nacional é bem reconhecida pelos observadores, embora raramente pelas nações envolvidas. O fator que conduz à dissipação da miragem é a devoção - devoção a um indivíduo, a um Mestre (como ensinado pela Sociedade Teosófica) ou a algum projeto idealista. É, finalmente, uma ilimitada devoção ao Caminho, ao palmilhar da Senda a qualquer custo, e à firme adesão ao serviço que constituem a técnica principal da Senda.
Dedicação, resultando em miragem, que é dissipada pela devoção - estas são as palavras-chave da segunda iniciação. Não se esqueçam que o nacionalismo é o resultado da dedicação a uma particular estrutura nacional e produz as miragens que conduzem à dificuldade mundial.
Estes três aspectos do desenvolvimento evolutivo precisam ser reconhecidos por todos os aspirantes; sua existência determina seu lugar no Caminho, a iniciação para a qual ele está sendo preparado e a natureza de seu serviço para a humanidade.
E qual será o resultado da combinação destes três fatores na vida de cada um? Serão principalmente dois:
1. O centro do plexo solar será, primeiro que tudo, levado a uma condição de quase violenta e forçosa atividade, atividade essa induzida pela dedicação que inevitavelmente provoca miragem.
2. As violentas energias do centro do plexo solar serão eventualmente controladas pela qualidade da devoção. É esta qualidade que transforma o plexo solar em um grande centro de compensação para todas as reações e miragens, tornando-o, temporariamente, razão do sofrimento, do conflito, da dor e da angústia.
Como resultado desses dois itens, uma grande agência transformadora é posta em ação pela qualidade da devoção, e o plexo solar torna-se não só um centro de compensação, mas o principal fator de elevação das ativas energias físicas e emocionais abaixo do diafragma para o centro do coração. Isto é um longo processo que o aspirante é forçado a enfrentar durante o intervalo entre iniciações. Dizem-nos, e é um fato verdadeiro, que o mais longo período entre iniciações é o que se encontra entre a primeira e segunda iniciações. Esta é uma verdade que precisa ser encarada, porém devemos lembrar que de forma alguma é este o período mais árduo. Para o aspirante sensível e emotivo, o mais duro período encontra-se entre a segunda e terceira iniciações.
É um período de intenso sofrimento, da pena de aplicação de fatores de miragem e ilusão, de pronunciado envolvimento em situações que, durante muito tempo, permanecem sem esclarecimento, e de um constante avanço da melhor maneira possível ao sitiado aspirante - sob a influência de correta direção e determinação espiritual. Ele, geralmente, faz isto no escuro, trabalhando sob a ação da compreensão da mente lógica, porém, raramente o faz sob a influência da inspiração. Não obstante, o bom trabalho prossegue. As emoções são postas sob controle, e necessariamente, o fator mente assume cada vez mais uma correta importância. A luz - bruxuleante, e ainda incerta e imprevisível - flui ocasionalmente vinda da alma, via mente, aumentando as complicações frequentemente, porém produzindo eventualmente o necessário controle que resultará em liberdade.
Reflitam sobre estas coisas. Liberdade é a nota-chave do indivíduo que está enfrentando a segunda iniciação e o seu resultado: preparação para a terceira iniciação. Liberdade é a nota-chave para o discípulo mundial hoje, e é liberdade para viver, liberdade para pensar e liberdade para conhecer e planejar, que a humanidade necessita nesta época.
A iniciação que vamos estudar a seguir, a da Transfiguração, é uma das mais importantes dentre elas. Sob um determinado ângulo, está peculiarmente relacionada com a quinta Iniciação da Revelação e com a sétima Iniciação da Ressurreição. Todas três dizem respeito à liberdade: liberdade da personalidade, liberdade da cegueira ou libertação de todos os sete planos de nossa existência planetária - os planos que são, às vezes, chamados planos da evolução humana e super-humana. Vocês terão notado que, ultimamente, tenho enfatizado um aspecto da iniciação até agora pouco notado - o aspecto da liberdade. O Caminho da Iniciação tem sido, às vezes, chamado o Caminho da Libertação, e é para este essencial aspecto do processo iniciatório que estou procurando chamar a atenção. Tenho continuamente indicado que a iniciação não é realmente a curiosa mistura de vaidosa conquista, cerimonial, e hierárquico reconhecimento tal como descrito pelos principais grupos ocultistas. É muito mais um processo de muito árduo trabalho, durante o qual o iniciado torna-se aquilo que ele é. Isto pode trazer o reconhecimento hierárquico, mas não da forma como é descrita. O iniciado encontra-se na companhia daqueles que o precederam, e não é rejeitado, mas sim, visto e notado e então posto a trabalhar.
Iniciação é também uma série graduada de liberações, resultando na conquista de crescente liberdade daquilo que jaz por trás de sua experiência; isto traz consigo a permissão dada pela alma para prosseguir no Caminho. Estas libertações são o resultado do Desprendimento, da Despaixão e da Discriminação. Ao mesmo tempo, a Disciplina reforça e torna possível o árduo trabalho necessário para mudar de grau. Todas estas quatro técnicas (pois é isto que elas são) são precedidas por uma série de desilusões que, quando compreendidas, não deixam ao aspirante outra escolha senão caminhar para uma luz maior.
Gostaria que vocês estudassem a iniciação sob o ângulo da libertação, olhando-a como um processo de liberdades arduamente conquistadas. Este aspecto básico da iniciação - quando percebido pelo iniciado - liga sua experiência a uma firme relação com a da humanidade toda, cuja luta fundamental é a conquista daquela liberdade "pela qual a alma e seus poderes podem desenvolver-se e todos os homens podem ser livres devido a uma liberdade individualmente conquistada."
Se vocês estudarem as nove iniciações, olhando-as sob este ângulo, verão como cada uma delas marca definidamente um ponto de consecução, e assim, todo o assunto da iniciação reveste-se de uma nova beleza e mais digno da dor e luta pela conquista. Quero dar-lhes não mais do que apenas uma indicação do que quero dizer.
Iniciação I Nascimento. Libertação do controle do corpo físico e seus apetites.
Iniciação II Batismo. Libertação do controle da natureza emocional e da egoística sensibilidade do eu inferior.
Iniciação III Transfiguração. Libertação da antiga autoridade da personalidade tripla, marcando um momento de clímax na história de todos os iniciados.
Iniciação IV Renúncia. Libertação de todo autointeresse, e a renúncia da vida pessoal no interesse de um todo maior. Até mesmo a consciência da alma deixa de ser importante e uma percepção mais universal e mais próxima da Mente divina toma o seu lugar.
Iniciação V Revelação. Libertação da cegueira - uma liberação que capacita o iniciado ver uma nova visão. Esta visão diz respeito à Realidade que jaz além de qualquer outra até então sentida ou conhecida.
Iniciação VI Decisão. Liberdade de escolha. Já tratei dessas escolhas numa parte.
Iniciação VII Ressurreição. Libertação do domínio da vida fenomênica dos sete planos de nossa Vida planetária. É, na realidade, um "erguer-se acima" do plano físico cósmico.
Iniciação VIII Transição. Libertação da reação de consciência (como vocês entendem esta palavra) e uma liberação para um estado de percepção, uma forma de reconhecimento consciente que não tem relação com a consciência, como vocês entendem esse termo. Pode ser considerada como completa liberdade da sensitividade, contudo com um pleno florescer daquela qualidade a que vocês dão o inadequado nome de "compaixão". Mais não posso dizer.
Iniciação IX Recusa. Libertação de todas as possíveis formas de tentação, particularmente com referência aos planos superiores. É preciso ser constantemente lembrado (e por isso minha constante reiteração) que nossos sete planos são os sete subplanos do plano físico cósmico.
Esta meta de liberdade é, na realidade, o principal incentivo para palmilhar o Caminho do Retorno. Uma das coisas mais espiritualmente excitantes no mundo de hoje é o uso, em todos os países, da palavra LIBERDADE. Foi o grande discípulo F. D. Roosevelt que "ancorou" a palavra em um novo e mais universal sentido. Ela tem agora um significado mais pleno e mais profundo para a humanidade.

Iniciação I - O Nascimento em Belém

A Significância das Iniciações

Iniciação I - O Nascimento em Belém
Eu preservei a nomenclatura cristã acima devido à sua familiaridade e porque, simbolicamente falando, ela transmite um aspecto de uma verdade maior. Assim como o nascimento de uma criança é uma entrada na luz, literalmente falando, e o começo de um modo de vida inteiramente novo, também, cada sucessiva iniciação é, de modo exatamente similar, uma entrada na luz, envolvendo a revelação de um mundo diferente daquele até então conhecido, e estar sujeito a experiências inteiramente novas. Se os estudantes tiverem o cuidado de manter em mente esta simbologia e esta definição, eles chegarão a um conceito mais exato dos processos que os aguardam. Isto é particularmente verdadeiro em conexão com a primeira iniciação; a analogia aplica-se desde a aurora da história, no que diz respeito à humanidade.
Na antiga Lemúria, com a entrada da ideia e mecanismo mentais, a vida animal de grau inferior que, até um certo ponto parecia humana, porém era definitivamente desprovida de mente, de conhecimento e de visão, tornou-se subitamente consciente daquilo que lançou luz sobre o seu caminho. Ela pouco significava para os homens-animais daqueles dias, porém foi crescendo em significado à medida que os milênios transcorriam; civilizações vieram e se foram; raças se desenvolveram e depois desapareceram. Na época lemuriana, a luz interna da percepção (embora fosse uma percepção tão remota da nossa a ponto de ser praticamente inconcebível) revelava o mundo físico e aquilo nele encontrado que o ser humano daquela época julgava desejável. Mais tarde, na época atlante, essa mesma luz interna e luz em desenvolvimento da mente serviu para revelar o mundo das emoções, e na ultima metade desse período, ela revelou os valores mais estéticos; as artes começaram a florescer; a cor e a beleza foram registradas. Em nossa mais moderna raça ariana, a luz revelou o mundo do pensamento e nos trouxe a uma síntese dos sentidos; os quais foram desenvolvidos em ciclos anteriores da vida humana. Cada uma destas três raças, num modo misterioso, tem uma correspondência numa escala racial com as três primeiras iniciações.
Hoje, ao entrarmos na nova era, a simbologia da quarta iniciação, a da Renúncia, tem aplicação; os homens enfrentam a necessidade de renunciar aos valores materiais e substituí-los pelos valores espirituais. A fermentação do processo de iniciação prossegue sem parar, solapando o materialismo da raça dos homens, revelando mais e mais da realidade que subjaz ao mundo fenomenal (o único mundo reconhecido pelos lemurianos) e - ao mesmo tempo - fornecendo aquele campo cultural de experiência em que aqueles filhos dos homens que estão prontos para fazer isso podem ser submetidos às cinco iniciações, tecnicamente compreendidas. Este é o fator de importância. Este, portanto, é o nosso ponto de partida.
O processo histórico revelará a gradual entrada da humanidade em "áreas iluminadas" de consciência sempre em expansão. É para estas áreas que o caminho do desenvolvimento evolutivo tem conduzido a raça dos homens até o ponto onde há muitos milhares (e milhões se considerarmos o todo da humanidade - aqueles em encarnação hoje e aqueles que estão fora da encarnação nos planos internos) que se tornaram capazes de sair do campo iluminado dos três mundos para uma outra área onde a luz da mente pode mesclar-se com a luz ainda maior da alma. Em vidas passadas, muito embora não se lembrem disso, eles submeteram-se à experiência e iniciação do nascimento, e como resultado disto, aquilo que pode revelar o que a mente é incapaz de iluminar está agora desenvolvendo-se e funcionando dentro deles. A "luz da vida" está agora disponível, num sentido muito mais literal do que vocês possam nesta época perceber, e cada sucessiva iniciação verá este fato mais claramente demonstrado.
A Iniciação do Nascimento jaz por trás na experiência de muitos, e isto é factualmente provado pelas vidas daqueles que estão, consciente e voluntariamente, orientados para a luz, que enxergam um mundo mais vasto do que esse de seus próprios egoísticos interesses, que são sensíveis à vida do Cristo e à consciência espiritual nos seus semelhantes e que veem um horizonte e perspectiva de contato não percebidos pelo homem comum. Eles percebem uma possível conquista espiritual, desconhecida e não desejada por aqueles cujas vidas estão inteiramente condicionadas seja pelas emoções ou pela mente concreta inferior. Nesta etapa de desenvolvimento eles possuem um senso de consciente dualismo, conhecendo o fato da existência daquele "algo mais" do que o eu fenomênico, emocional e mental.
A primeira iniciação pode ser considerada como a meta e a recompensa da experiência mística. Fundamentalmente, ela não é uma experiência ocultista no verdadeiro sentido da palavra, pois raramente é ela percebida com precisão ou conscientemente preparada, como é o caso das últimas iniciações, e é por esta razão que as duas primeira iniciações não são consideradas iniciações maiores. Na realização mística há, natural e normalmente, uma ênfase sobre o dualismo, porém, na nova área de desenvolvimento - cuja visão é captada e que o discípulo batalha para alcançá-la, iniciação após iniciação - a unidade é conquistada e o dualismo desaparece. Os estudantes devem, pois, ter em mente o seguinte definido conceito ocultista: O Caminho místico conduz à primeira iniciação. Tendo alcançado seu propósito, ele é renunciado, e o "Caminho iluminado" do ocultismo é então seguido, conduzindo às áreas iluminadas dos estados superiores de consciência.
Assim, vemos que ambos os caminhos são essenciais; o caminho místico é para a maioria desta época, e um número crescente de místicos surgirá dentre as massas modernas de homens; paralelamente, o caminho ocultista está atraindo cada vez mais o mundo da intelligentsia. Sua experiência não é basicamente religiosa, como os sacerdotes ortodoxos entendem o termo. O caminho da ciência é tão profundamente necessário à humanidade quanto o caminho da religião, pois "Deus" encontra-se igualmente nos dois caminhos. O caminho científico leva o aspirante para o mundo das energias e forças, que é o verdadeiro mundo do empenho ocultista, revelando a Mente Universal e as operações daquela grande Inteligência que criou o universo manifestado. O "novo homem" que nasceu na primeira iniciação terá que trilhar o caminho ocultista ou científico, o qual inevitavelmente o conduzirá do mundo do misticismo para a percepção científica e segura de Deus como vida ou energia.
A primeira iniciação marca o inicio de uma vida e modo de viver totalmente novos; marca o começo de uma nova maneira de pensar e de percepção consciente. A vida da personalidade nos três mundos há eons tem alimentado o germe desta nova vida e fomentado a pequena centelha de luz dentro da relativa escuridão da natureza inferior. Este processo está aproximando-se de um final, embora não esteja ainda inteiramente terminado, porque o "novo homem" precisa aprender a caminhar, a falar e a criar; contudo, a consciência está agora sendo focalizada em outro lugar. Isto conduz a muita dor e sofrimento até que a escolha definida seja feita, uma nova dedicação ao serviço seja permitida, e o iniciado esteja pronto para submeter-se à Iniciação do Batismo.
Os membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo devem observar com atenção aqueles que mostram sinais de ter passado pela experiência do "nascimento" e devem ajudá-los em direção a uma maturidade maior. Devem assumir que todos aqueles que verdadeiramente amam seus semelhantes, que estão interessados no ensinamento esotérico, e que procuram disciplinar-se com o fim de alcançar maior beleza da vida, são iniciados e já passaram pela primeira iniciação. Quando eles descobrirem aqueles que estão procurando polarização mental e aqueles que evidenciam um desejo e aspiração para pensar e conhecer, aliado às marcas que distinguem os que já fizeram a primeira iniciação, eles podem, com toda probabilidade e segurança deduzir que tais pessoas já fizeram a segunda iniciação, ou estão a ponto de fazê-la. Seu dever será, então, claro. É devido a esta cuidadosa observação pelos servidores mundiais que as fileiras do Novo Grupo são preenchidas. Hoje, a oportunidade e a estimulação são tão grandes que todos os servidores precisam manter-se alertas, desenvolvendo a habilidade de registrar a qualidade que é preciso ser buscada, e dando a ajuda e orientação que unirá num bando cooperativo aqueles discípulos e iniciados que devem preparar o caminho para o Cristo.
A primeira iniciação deve ser considerada como aquela que institui uma nova atitude a respeito dos relacionamentos. Este ainda não é o caso. Os relacionamentos até aqui reconhecidos, falando de modo geral, têm sido cármica, física e emocionalmente instituídos; eles são largamente objetivos e predominantemente dizem respeito ao plano fenomênico com seus contatos, deveres, responsabilidades e obrigações. Porém, os novos relacionamentos, a serem crescentemente reconhecidos, são subjetivos e podem ter pequeníssima indicação fenomênica. Eles abrangem o reconhecimento daqueles que precisam ser servidos; eles envolvem a expansão da consciência individual para uma crescente percepção grupal; eles conduzem, eventualmente, a uma ávida resposta à qualidade hierárquica e à atração magnética do Ashram. Um tal desenvolvimento no reconhecimento dos relacionamentos conduz, finalmente, a um reconhecimento da Presença do Cristo e ao relacionamento com Ele. Com o reconhecimento do Logos planetário e o relacionamento com Ele, não precisamos lidar aqui. Todos esses relacionamentos começam, em sua mais verdadeira conotação e com um objetivo corretamente realizado, quando do nascimento do "novo homem". A isto o Cristo Se referiu quando disse: "Se o homem não for nascido de novo, ele não poderá ver o Reino de Deus." Estou usando aqui a terminologia cristã, mas prefiro falar do "novo homem" a usar a frase estritamente cristã "o nascimento do Cristo menino no coração". É por meio da pedra de toque dos relacionamentos que os servidores mundiais podem estabelecer contato com os iniciados e discípulos aceitos no mundo, e descobrir aqueles aspirantes que podem ser ajudados e treinados.
Deixem-me trazer outro ponto à sua atenção. No mundo fenomênico do ser humano comum que ainda não passou pela experiência iniciatória do renascimento, a ênfase tem sido dada como ainda hoje ao relacionamento dual dos sexos como provado pelas nossas novelas, peças, filmes e romances de todos os homens. A criatividade expressa-se principalmente através da propagação da raça, realizada através da relação entre macho e fêmea ou os polos positivo e negativo na família humana. Isto é correto e benéfico e é parte do Plano divino. Embora os homens tenham prostituído suas capacidades e aviltado suas relações, o plano básico é divino e ideal. Depois da primeira iniciação, todo o relacionamento sexual muda gradual e firmemente para o seu lugar adequado como simplesmente uma fase natural da existência nos três mundos e um dos apetites normais e corretos, mas a ênfase é mudada. A experiência e correspondência superiores, das quais o sexo é apenas o símbolo, torna- se aparente. Em lugar de macho e fêmea, emerge a relação magnética entre a agora negativa personalidade e a alma positiva, com a consequente criatividade nos planos superiores. O centro da cabeça e o centro entre as sobrancelhas, o centro ajna, são os agentes deste relacionamento e eventualmente - por intermédio da hipófise e da glândula pineal ou epífise - eles condicionam a personalidade, a qual passa a estar permeada pela alma.
Já lhes dei muitas informações sobre iniciações, raios e centros em muitos de meus livros e não há necessidade de repeti-las aqui; há, porém grande necessidade de que as informações espalhadas sejam coligidas e registradas como um todo. Muitos daqueles que leem estas instruções e estudam os livros que escrevi estão em processo de preparação para uma ou outra das iniciações e este tema deve, portanto, ser do maior interesse para vocês. Vocês devem decidir, pelo menos tentativamente, qual a iniciação à sua frente e, então, descobrir tudo que for possível sobre ela e seus pré-requisitos, esforçando-se para aplicar praticamente a informação colhida; o que lhes tenho dado é verdadeiro ou não é; se verdadeiro, é vital para o seu progresso futuro, e vocês devem visar alcançar uma certa medida de real entendimento.
Tem-lhes sido ensinado que a atividade ou inatividade dos centros condiciona a personalidade, trabalhando através do sistema endócrino; as energias que os centros canalizam e as forças que eles geram podem ser controladas e direcionadas pela alma, pelo homem espiritual. Também lhes foi dito que a energia do centro sacro (o centro mais implicado e ativo na época da primeira iniciação) tem que ser transmutada e levada ao centro da garganta, transformando, desse modo, o ato criativo físico em um processo de produção do bem, do belo, e do verdadeiro. Este é o ABC de seu conhecimento fundamental: a transmutação do sexo. Neste processo de transmutação, os homens muito têm errado, e abordaram o assunto
sob dois ângulos:
1. Eles têm procurado reprimir o desejo natural e têm-se esforçado para enfatizar um celibato forçado; assim, têm frequentemente torcido a natureza e submetido o "homem natural" a regras e regulamentos que não estavam no intento divino.
2. Eles têm tentado - no outro extremo - exaurir o desejo sexual normal pela promiscuidade, licenciosidade e perversões, prejudicando a si mesmos lançando as bases para problemas durante muitas encarnações futuras.
A verdadeira transmutação é, na realidade, alcançar um correto senso de proporção em relação a qualquer fase da vida humana, e para a raça dos homens hoje, tem particular referência com o centro sacro e as energias que o põem em atividade. Quando o devido reconhecimento do lugar que a vida sexual deve ocupar na vida diária for acompanhado pela concentração do pensamento acerca do centro da garganta, esse centro torna-se automaticamente magnético e atrai as forças do centro sacro para cima através da espinha para "o lugar da construção criativa"; a vida sexual normal fica, então, regulada e não atrofiada, e é relegada ao seu correto lugar como uma das faculdades ou apetites normais com os quais o homem é dotado; ela é posta sob controle através da falta de interesse direcionado e fica subordinada à lei do país quanto à relação com seu pólo oposto - seja negativo ou feminino ou masculino e positivo. Para o aspirante, ela torna-se principalmente o agente para a criação dos veículos necessários para as almas em processo de reencarnação. Assim, pela força do exemplo, evitando todos os extremos, pela dedicação das energias corporais aos usos superiores, e pela aceitação da lei do país em qualquer época, a desordem atual e mau uso do princípio do sexo darão lugar a uma vida ordenada e ao correto uso desta grande função do corpo.
Esta vida física regulada acontece quando a personalidade está suficientemente integrada e coordenada e o centro ajna (o centro entre as sobrancelhas) está ativo e começa a estar sob o controle da alma. Isto tem um efeito imediato - induzido automaticamente - sobre a glândula associada a este centro; ela torna-se uma parte balanceada do sistema endócrino geral e o antigo desequilíbrio é evitado. Simultaneamente, o centro da cabeça torna-se ativo como resultado da percepção mental do aspirante, meditação e serviço; isto põe em ação a glândula aliada, a glândula pineal. Tudo isto é, mais uma vez, o A B C do ocultismo.
O que é frequentemente omitido da consideração normal é o fato de que a crescente atividade desses dois "pontos de luz na cabeça" está basicamente relacionada com o que está ocorrendo nos centros sacro e da garganta, à medida que o processo de transmutação tem lugar e as energias do centro sacro são reunidas no centro da garganta - sem, contudo, retirar toda a energia do centro inferior; desse modo, sua atividade normal é preservada. Os dois centros correspondentes na cabeça tornam-se então ativos; os elementos negativo e positivo afetam um ao outro, e a luz na cabeça brilha; uma linha de luz, permitindo a livre interação, é estabelecida entre o centro ajna e o centro da cabeça, e portanto, entre o corpo pituitário e a glândula pineal. Quando esta linha de luz está presente e há uma relação desobstruída entre os dois centros e as duas glândulas, então, a primeira iniciação torna-se possível. Quando isto tem lugar, é preciso não deduzir que a tarefa de transmutação que está sendo processada entre os centros inferiores e superiores e o relacionamento entre os dois centros está finalmente completado e estabelecido. A linha de luz é ainda tênue e instável, embora exista. É a energia liberada na primeira iniciação e distribuída para os centros sacro e da garganta (via o centro da cabeça que está lentamente despertando) que leva o processo de transmutação a uma bem sucedida conclusão, e estabiliza o relacionamento dentro da cabeça. Este processo pode durar várias vidas de contínuo e intensificado esforço do iniciado-discípulo.
Assim o trabalho da reforma mágica começa, e é aqui que a influência do sétimo raio (que governa a primeira iniciação) entra. Uma das funções deste raio é juntar alma e corpo, o superior e o inferior, vida e forma, espírito e matéria. Esta é a tarefa criativa diante do discípulo que está ocupado em erguer as energias do centro sacro para o centro da garganta e em estabelecer uma correta seleção entre a personalidade e a alma. Assim como o antahkarana precisa ser construído como uma ponte de luz entre a Tríade Espiritual e a personalidade permeada pela alma, assim também uma ponte correspondente é estabelecida entre a alma e a personalidade, e em conexão com o mecanismo do discípulo, entre os dois centros na cabeça e as duas glândulas dentro da cabeça.
Quando essa linha de luz já relacionou os aspectos superior e inferior, e quando o centro sacro e o da garganta estão em verdadeiro alinhamento, o iniciado-discípulo torna-se um trabalhador criativo sob o plano divino e um "expoente mágico" do trabalho de construção divina; ele é então uma força construtiva, manejando energia conscientemente no plano físico. Este é o verdadeiro trabalho de magia.
Podem ver, portanto, que no trabalho criativo três energias são trazidas a uma atividade relacionada:
1. A energia concentrada no centro ajna e que é indicativa da vida da personalidade.
2. A energia concentrada no centro da cabeça como resultado da atividade da alma.
3. A energia do sétimo Raio da Ordem Cerimonial ou Magia, tornando possível verdadeira atividade criativa sob o Plano divino.
Não há nada de espetacular a ser dito sobre a primeira iniciação; o iniciado-discipulo ainda trabalha na fracamente iluminada "caverna do nascimento espiritual"; ele tem que continuar sua luta para revelar a divindade, primariamente no plano físico - simbolizado para nós na palavra "Belém" que significa "a casa do pão"; ele tem que aprender a função dual de "erguer as energias inferiores até à luz" e - ao mesmo tempo - de "fazer descer as energias superiores para a expressão corporal". Assim, ele torna-se um mago branco.
Nesta iniciação, ele vê, pela primeira vez, quais são as energias maiores que ele precisa trazer à expressão, e esta visão está resumida para ele no Velho Comentário nas seguintes palavras:
"Quando o Cetro da Iniciação desce e toca a parte inferior da coluna vertebral, há uma subida; quando os olhos são abertos na luz, aquilo que precisa ser descido para a forma é agora percebido. A visão é reconhecida. A carga do futuro é assumida. A conversa é iluminada e então surge o novo homem".
Possa isto aplicar-se a todos vocês que leem estas palavras é a prece e o desejo deste seu amigo e conselheiro.

Viva muito mais e correndo alguns riscos...

Pensamento:
O mundo esta nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos. Cada qual com seu talento.
Paulo Coelho
Mensagem:
Olá !

Como você se sente hoje?

O que você acha de arriscar-se um pouco mais hoje?

Sabe , algumas vezes corremos riscos na vida. Riscos de diversas formas, não necessariamente um risco de perder a vida ou ferir-se! Mas, existem outros riscos: como por exemplo, expor uma opinião, uma ideia inovadora e ser literalmente chutado ou ignorado.

Risco de empreender um negócio e ele não dar certo. Risco de contrair um empréstimo e não conseguir honrá-lo.

Na prática, se você pensar bem, viver é um risco! Você não acha?

E, se não correr nenhum risco? O que seria da vida então? Se não você não se permitir sair de sua zona de conforto e procurar descobrir o que tem além dos limites do conhecido?

Quer ver um exemplo bem clássico? Quando você está numa fila, dessas que tem por todo lugar: no banco, ponto de ônibus, embarque de avião, caixa de supermercado, onde mais você queira imaginar. Você corre o risco de conversar com a pessoa á sua frente, ao seu lado ou atrás da fila?

Olha que você pode correr um sério risco de conhecer alguém interessante! Criar uma oportunidade de um novo relacionamento, negócio, uma oportunidade de um novo emprego. Quantos riscos. Você correria? Por que não?

Então deixo aqui a última pergunta: Você está afim, de correr mais um risco hoje ?

O orador Romano Sêneca, há muito tempo já disse algo muito importante, sobre correr riscos!

Rir é correr o risco de parecer tolo.

Chorar é correr o risco de parecer sentimental.

Estender a mão é correr o risco de se envolver.

Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.

Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.

Amar é correr o risco de não ser correspondido.

Viver é correr o risco de morrer.

Confiar é correr o risco de se decepcionar.

Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas devemos correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.

Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.

Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.

Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos, é livre!

Então vamos correr o risco de transformar o dia de hoje em um Bom Dia Hoje !

Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE e corra um risco.

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
Fale comigo: sigmarsabin@bomdiahoje.com.br

Acesse e cadastre-se, indique: www.bomdiahoje.com.br

A.T.E.N.Ç.Ã.O.

Você quer saber como: Inspirar, Motivar, Provocar, Revolucionar o comportamento das pessoas ou de equipes, na direção de um propósito?

As palestras do Prof. Sigmar Sabin estão recheadas de conteúdo, com bom humor e emoção, que influenciam, estimulam, provocam e revolucionam a essência do comportamento das pessoas em busca de seus verdadeiros MOTIVOS para vencer obstáculos e construir uma vida de sucesso.

Não espere mais!

Solicite mais informações e leve uma Palestra do Profº Sigmar Sabin, até sua empresa ou organização e diferencie seu negócio dos demais.

Solicite uma Proposta ainda hoje: Mande um e-mail para palestras@bomdiahoje.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mude de Sintonia...

Pensamento:
Os obstáculos não devem impedir você. Se você se deparar com um muro, não vire e desista. Imagine como fazer para pular, atravessar ou dar a volta.
Michael Jordan
Mensagem:
Bom Dia !

Acredito quem em algum momento da sua vida, senão no dia a dia, você toma algumas destas atitudes que vou enumerar agora:

Você está vendo TV e a programação de certo canal está deprimente. O que você faz?

De repente você está ouvindo rádio, mas ao sintonizar alguma estação, que não lhe agrada. O que você faz?

Ao ouvir um CD de um grupo musical, ou a seleção de algumas músicas do seu estilo preferido, mas encontra aquela música realmente chata, sem sentido. O que você faz?

Então você está numa festa, encontra uma pessoa e começa uma conversa, que não tem nada a ver com o que você gostaria de falar naquele momento. O que você faz?

Só pra finalizar: Você está aguardando um atendimento, sentado num banco não muito confortável, até sente dores no corpo naquela posição. O que você faz?

Tenho impressão que a resposta é quase unânime! Muda de canal, de estação, de companhia, de posição.

Ou estou enganado?

Acredito que é uma atitude quase natural, que numa situação de desconforto, procuremos uma alternativa menos “dolorosa”, “desconfortável”.

Mas por que essa conversa toda, você tem ideia ?

Se nós somos capazes de reagir a determinadas situações que nos causas mal estar, desconforto, buscando quase que de imediato uma alternativa melhor.

Por que não fazemos isto com nossos Pensamentos, sobre nós mesmos? Com Nossos sentimentos?

Você saberia me explicar isso?

Quer saber por que estou falando sobre este assunto hoje ?

Não raras vezes somos tomados de assalto por um pensamento ruim, negativo, desagradável a respeito de nós mesmos.

Ai, sem tomar o devido cuidado, continuamos ali, sintonizados no mesmo canal... Num mesmo programa.

Numa mesma posição. Na mesma conversa interior.

Então... , nesta hora que precisa dar uma chacoalhada e mudar.

Isso mesmo. Precisa mudar de CANAL, sintonizar outra Estação.

Então aceite minha sugestão, da próxima vez que surgirem aqueles pensamentos ruins, depressivos, desanimadores... Imediatamente, mude.

Tenho certeza que seu dia será muito diferente... Melhor com certeza!

Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE !

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Iniciação I - O Nascimento em Belém

Eu preservei a nomenclatura cristã acima devido à sua familiaridade e porque, simbolicamente falando, ela transmite um aspecto de uma verdade maior. Assim como o nascimento de uma criança é uma entrada na luz, literalmente falando, e o começo de um modo de vida inteiramente novo, também, cada sucessiva iniciação é, de modo exatamente similar, uma entrada na luz, envolvendo a revelação de um mundo diferente daquele até então conhecido, e estar sujeito a experiências inteiramente novas. Se os estudantes tiverem o cuidado de manter em mente esta simbologia e esta definição, eles chegarão a um conceito mais exato dos processos que os aguardam. Isto é particularmente verdadeiro em conexão com a primeira iniciação; a analogia aplica-se desde a aurora da história, no que diz respeito à humanidade.
Na antiga Lemúria, com a entrada da ideia e mecanismo mentais, a vida animal de grau inferior que, até um certo ponto parecia humana, porém era definitivamente desprovida de mente, de conhecimento e de visão, tornou-se subitamente consciente daquilo que lançou luz sobre o seu caminho. Ela pouco significava para os homens-animais daqueles dias, porém foi crescendo em significado à medida que os milênios transcorriam; civilizações vieram e se foram; raças se desenvolveram e depois desapareceram. Na época lemuriana, a luz interna da percepção (embora fosse uma percepção tão remota da nossa a ponto de ser praticamente inconcebível) revelava o mundo físico e aquilo nele encontrado que o ser humano daquela época julgava desejável. Mais tarde, na época atlante, essa mesma luz interna e luz em desenvolvimento da mente serviu para revelar o mundo das emoções, e na ultima metade desse período, ela revelou os valores mais estéticos; as artes começaram a florescer; a cor e a beleza foram registradas. Em nossa mais moderna raça ariana, a luz revelou o mundo do pensamento e nos trouxe a uma síntese dos sentidos; os quais foram desenvolvidos em ciclos anteriores da vida humana. Cada uma destas três raças, num modo misterioso, tem uma correspondência numa escala racial com as três primeiras iniciações.
Hoje, ao entrarmos na nova era, a simbologia da quarta iniciação, a da Renúncia, tem aplicação; os homens enfrentam a necessidade de renunciar aos valores materiais e substituí-los pelos valores espirituais. A fermentação do processo de iniciação prossegue sem parar, solapando o materialismo da raça dos homens, revelando mais e mais da realidade que subjaz ao mundo fenomenal (o único mundo reconhecido pelos lemurianos) e - ao mesmo tempo - fornecendo aquele campo cultural de experiência em que aqueles filhos dos homens que estão prontos para fazer isso podem ser submetidos às cinco iniciações, tecnicamente compreendidas. Este é o fator de importância. Este, portanto, é o nosso ponto de partida.
O processo histórico revelará a gradual entrada da humanidade em "áreas iluminadas" de consciência sempre em expansão. É para estas áreas que o caminho do desenvolvimento evolutivo tem conduzido a raça dos homens até o ponto onde há muitos milhares (e milhões se considerarmos o todo da humanidade - aqueles em encarnação hoje e aqueles que estão fora da encarnação nos planos internos) que se tornaram capazes de sair do campo iluminado dos três mundos para uma outra área onde a luz da mente pode mesclar-se com a luz ainda maior da alma. Em vidas passadas, muito embora não se lembrem disso, eles submeteram-se à experiência e iniciação do nascimento, e como resultado disto, aquilo que pode revelar o que a mente é incapaz de iluminar está agora desenvolvendo-se e funcionando dentro deles. A "luz da vida" está agora disponível, num sentido muito mais literal do que vocês possam nesta época perceber, e cada sucessiva iniciação verá este fato mais claramente demonstrado.
A Iniciação do Nascimento jaz por trás na experiência de muitos, e isto é factualmente provado pelas vidas daqueles que estão, consciente e voluntariamente, orientados para a luz, que enxergam um mundo mais vasto do que esse de seus próprios egoísticos interesses, que são sensíveis à vida do Cristo e à consciência espiritual nos seus semelhantes e que veem um horizonte e perspectiva de contato não percebidos pelo homem comum. Eles percebem uma possível conquista espiritual, desconhecida e não desejada por aqueles cujas vidas estão inteiramente condicionadas seja pelas emoções ou pela mente concreta inferior. Nesta etapa de desenvolvimento eles possuem um senso de consciente dualismo, conhecendo o fato da existência daquele "algo mais" do que o eu fenomênico, emocional e mental.
A primeira iniciação pode ser considerada como a meta e a recompensa da experiência mística. Fundamentalmente, ela não é uma experiência ocultista no verdadeiro sentido da palavra, pois raramente é ela percebida com precisão ou conscientemente preparada, como é o caso das últimas iniciações, e é por esta razão que as duas primeira iniciações não são consideradas iniciações maiores. Na realização mística há, natural e normalmente, uma ênfase sobre o dualismo, porém, na nova área de desenvolvimento - cuja visão é captada e que o discípulo batalha para alcançá-la, iniciação após iniciação - a unidade é conquistada e o dualismo desaparece. Os estudantes devem, pois, ter em mente o seguinte definido conceito ocultista: O Caminho místico conduz à primeira iniciação. Tendo alcançado seu propósito, ele é renunciado, e o "Caminho iluminado" do ocultismo é então seguido, conduzindo às áreas iluminadas dos estados superiores de consciência.
Assim, vemos que ambos os caminhos são essenciais; o caminho místico é para a maioria desta época, e um número crescente de místicos surgirá dentre as massas modernas de homens; paralelamente, o caminho ocultista está atraindo cada vez mais o mundo da intelligentsia. Sua experiência não é basicamente religiosa, como os sacerdotes ortodoxos entendem o termo. O caminho da ciência é tão profundamente necessário à humanidade quanto o caminho da religião, pois "Deus" encontra-se igualmente nos dois caminhos. O caminho científico leva o aspirante para o mundo das energias e forças, que é o verdadeiro mundo do empenho ocultista, revelando a Mente Universal e as operações daquela grande Inteligência que criou o universo manifestado. O "novo homem" que nasceu na primeira iniciação terá que trilhar o caminho ocultista ou científico, o qual inevitavelmente o conduzirá do mundo do misticismo para a percepção científica e segura de Deus como vida ou energia.
A primeira iniciação marca o inicio de uma vida e modo de viver totalmente novos; marca o começo de uma nova maneira de pensar e de percepção consciente. A vida da personalidade nos três mundos há eons tem alimentado o germe desta nova vida e fomentado a pequena centelha de luz dentro da relativa escuridão da natureza inferior. Este processo está aproximando-se de um final, embora não esteja ainda inteiramente terminado, porque o "novo homem" precisa aprender a caminhar, a falar e a criar; contudo, a consciência está agora sendo focalizada em outro lugar. Isto conduz a muita dor e sofrimento até que a escolha definida seja feita, uma nova dedicação ao serviço seja permitida, e o iniciado esteja pronto para submeter-se à Iniciação do Batismo.
Os membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo devem observar com atenção aqueles que mostram sinais de ter passado pela experiência do "nascimento" e devem ajudá-los em direção a uma maturidade maior. Devem assumir que todos aqueles que verdadeiramente amam seus semelhantes, que estão interessados no ensinamento esotérico, e que procuram disciplinar-se com o fim de alcançar maior beleza da vida, são iniciados e já passaram pela primeira iniciação. Quando eles descobrirem aqueles que estão procurando polarização mental e aqueles que evidenciam um desejo e aspiração para pensar e conhecer, aliado às marcas que distinguem os que já fizeram a primeira iniciação, eles podem, com toda probabilidade e segurança deduzir que tais pessoas já fizeram a segunda iniciação, ou estão a ponto de fazê-la. Seu dever será, então, claro. É devido a esta cuidadosa observação pelos servidores mundiais que as fileiras do Novo Grupo são preenchidas. Hoje, a oportunidade e a estimulação são tão grandes que todos os servidores precisam manter-se alertas, desenvolvendo a habilidade de registrar a qualidade que é preciso ser buscada, e dando a ajuda e orientação que unirá num bando cooperativo aqueles discípulos e iniciados que devem preparar o caminho para o Cristo.
A primeira iniciação deve ser considerada como aquela que institui uma nova atitude a respeito dos relacionamentos. Este ainda não é o caso. Os relacionamentos até aqui reconhecidos, falando de modo geral, têm sido cármica, física e emocionalmente instituídos; eles são largamente objetivos e predominantemente dizem respeito ao plano fenomênico com seus contatos, deveres, responsabilidades e obrigações. Porém, os novos relacionamentos, a serem crescentemente reconhecidos, são subjetivos e podem ter pequeníssima indicação fenomênica. Eles abrangem o reconhecimento daqueles que precisam ser servidos; eles envolvem a expansão da consciência individual para uma crescente percepção grupal; eles conduzem, eventualmente, a uma ávida resposta à qualidade hierárquica e à atração magnética do Ashram. Um tal desenvolvimento no reconhecimento dos relacionamentos conduz, finalmente, a um reconhecimento da Presença do Cristo e ao relacionamento com Ele. Com o reconhecimento do Logos planetário e o relacionamento com Ele, não precisamos lidar aqui. Todos esses relacionamentos começam, em sua mais verdadeira conotação e com um objetivo corretamente realizado, quando do nascimento do "novo homem". A isto o Cristo Se referiu quando disse: "Se o homem não for nascido de novo, ele não poderá ver o Reino de Deus." Estou usando aqui a terminologia cristã, mas prefiro falar do "novo homem" a usar a frase estritamente cristã "o nascimento do Cristo menino no coração". É por meio da pedra de toque dos relacionamentos que os servidores mundiais podem estabelecer contato com os iniciados e discípulos aceitos no mundo, e descobrir aqueles aspirantes que podem ser ajudados e treinados.
Deixem-me trazer outro ponto à sua atenção. No mundo fenomênico do ser humano comum que ainda não passou pela experiência iniciatória do renascimento, a ênfase tem sido dada como ainda hoje ao relacionamento dual dos sexos como provado pelas nossas novelas, peças, filmes e romances de todos os homens. A criatividade expressa-se principalmente através da propagação da raça, realizada através da relação entre macho e fêmea ou os polos positivo e negativo na família humana. Isto é correto e benéfico e é parte do Plano divino. Embora os homens tenham prostituído suas capacidades e aviltado suas relações, o plano básico é divino e ideal. Depois da primeira iniciação, todo o relacionamento sexual muda gradual e firmemente para o seu lugar adequado como simplesmente uma fase natural da existência nos três mundos e um dos apetites normais e corretos, mas a ênfase é mudada. A experiência e correspondência superiores, das quais o sexo é apenas o símbolo, torna- se aparente. Em lugar de macho e fêmea, emerge a relação magnética entre a agora negativa personalidade e a alma positiva, com a consequente criatividade nos planos superiores. O centro da cabeça e o centro entre as sobrancelhas, o centro ajna, são os agentes deste relacionamento e eventualmente - por intermédio da hipófise e da glândula pineal ou epífise - eles condicionam a personalidade, a qual passa a estar permeada pela alma.
Já lhes dei muitas informações sobre iniciações, raios e centros em muitos de meus livros e não há necessidade de repeti-las aqui; há, porém grande necessidade de que as informações espalhadas sejam coligidas e registradas como um todo. Muitos daqueles que leem estas instruções e estudam os livros que escrevi estão em processo de preparação para uma ou outra das iniciações e este tema deve, portanto, ser do maior interesse para vocês. Vocês devem decidir, pelo menos tentativamente, qual a iniciação à sua frente e, então, descobrir tudo que for possível sobre ela e seus pré-requisitos, esforçando-se para aplicar praticamente a informação colhida; o que lhes tenho dado é verdadeiro ou não é; se verdadeiro, é vital para o seu progresso futuro, e vocês devem visar alcançar uma certa medida de real entendimento.
Tem-lhes sido ensinado que a atividade ou inatividade dos centros condiciona a personalidade, trabalhando através do sistema endócrino; as energias que os centros canalizam e as forças que eles geram podem ser controladas e direcionadas pela alma, pelo homem espiritual. Também lhes foi dito que a energia do centro sacro (o centro mais implicado e ativo na época da primeira iniciação) tem que ser transmutada e levada ao centro da garganta, transformando, desse modo, o ato criativo físico em um processo de produção do bem, do belo, e do verdadeiro. Este é o ABC de seu conhecimento fundamental: a transmutação do sexo. Neste processo de transmutação, os homens muito têm errado, e abordaram o assunto
sob dois ângulos:
1. Eles têm procurado reprimir o desejo natural e têm-se esforçado para enfatizar um celibato forçado; assim, têm frequentemente torcido a natureza e submetido o "homem natural" a regras e regulamentos que não estavam no intento divino.
2. Eles têm tentado - no outro extremo - exaurir o desejo sexual normal pela promiscuidade, licenciosidade e perversões, prejudicando a si mesmos lançando as bases para problemas durante muitas encarnações futuras.
A verdadeira transmutação é, na realidade, alcançar um correto senso de proporção em relação a qualquer fase da vida humana, e para a raça dos homens hoje, tem particular referência com o centro sacro e as energias que o põem em atividade. Quando o devido reconhecimento do lugar que a vida sexual deve ocupar na vida diária for acompanhado pela concentração do pensamento acerca do centro da garganta, esse centro torna-se automaticamente magnético e atrai as forças do centro sacro para cima através da espinha para "o lugar da construção criativa"; a vida sexual normal fica, então, regulada e não atrofiada, e é relegada ao seu correto lugar como uma das faculdades ou apetites normais com os quais o homem é dotado; ela é posta sob controle através da falta de interesse direcionado e fica subordinada à lei do país quanto à relação com seu pólo oposto - seja negativo ou feminino ou masculino e positivo. Para o aspirante, ela torna-se principalmente o agente para a criação dos veículos necessários para as almas em processo de reencarnação. Assim, pela força do exemplo, evitando todos os extremos, pela dedicação das energias corporais aos usos superiores, e pela aceitação da lei do país em qualquer época, a desordem atual e mau uso do princípio do sexo darão lugar a uma vida ordenada e ao correto uso desta grande função do corpo.
Esta vida física regulada acontece quando a personalidade está suficientemente integrada e coordenada e o centro ajna (o centro entre as sobrancelhas) está ativo e começa a estar sob o controle da alma. Isto tem um efeito imediato - induzido automaticamente - sobre a glândula associada a este centro; ela torna-se uma parte balanceada do sistema endócrino geral e o antigo desequilíbrio é evitado. Simultaneamente, o centro da cabeça torna-se ativo como resultado da percepção mental do aspirante, meditação e serviço; isto põe em ação a glândula aliada, a glândula pineal. Tudo isto é, mais uma vez, o A B C do ocultismo.
O que é frequentemente omitido da consideração normal é o fato de que a crescente atividade desses dois "pontos de luz na cabeça" está basicamente relacionada com o que está ocorrendo nos centros sacro e da garganta, à medida que o processo de transmutação tem lugar e as energias do centro sacro são reunidas no centro da garganta - sem, contudo, retirar toda a energia do centro inferior; desse modo, sua atividade normal é preservada. Os dois centros correspondentes na cabeça tornam-se então ativos; os elementos negativo e positivo afetam um ao outro, e a luz na cabeça brilha; uma linha de luz, permitindo a livre interação, é estabelecida entre o centro ajna e o centro da cabeça, e portanto, entre o corpo pituitário e a glândula pineal. Quando esta linha de luz está presente e há uma relação desobstruída entre os dois centros e as duas glândulas, então, a primeira iniciação torna-se possível. Quando isto tem lugar, é preciso não deduzir que a tarefa de transmutação que está sendo processada entre os centros inferiores e superiores e o relacionamento entre os dois centros está finalmente completado e estabelecido. A linha de luz é ainda tênue e instável, embora exista. É a energia liberada na primeira iniciação e distribuída para os centros sacro e da garganta (via o centro da cabeça que está lentamente despertando) que leva o processo de transmutação a uma bem sucedida conclusão, e estabiliza o relacionamento dentro da cabeça. Este processo pode durar várias vidas de contínuo e intensificado esforço do iniciado-discípulo.
Assim o trabalho da reforma mágica começa, e é aqui que a influência do sétimo raio (que governa a primeira iniciação) entra. Uma das funções deste raio é juntar alma e corpo, o superior e o inferior, vida e forma, espírito e matéria. Esta é a tarefa criativa diante do discípulo que está ocupado em erguer as energias do centro sacro para o centro da garganta e em estabelecer uma correta seleção entre a personalidade e a alma. Assim como o antahkarana precisa ser construído como uma ponte de luz entre a Tríade Espiritual e a personalidade permeada pela alma, assim também uma ponte correspondente é estabelecida entre a alma e a personalidade, e em conexão com o mecanismo do discípulo, entre os dois centros na cabeça e as duas glândulas dentro da cabeça.
Quando essa linha de luz já relacionou os aspectos superior e inferior, e quando o centro sacro e o da garganta estão em verdadeiro alinhamento, o iniciado-discípulo torna-se um trabalhador criativo sob o plano divino e um "expoente mágico" do trabalho de construção divina; ele é então uma força construtiva, manejando energia conscientemente no plano físico. Este é o verdadeiro trabalho de magia.
Podem ver, portanto, que no trabalho criativo três energias são trazidas a uma atividade relacionada:
1. A energia concentrada no centro ajna e que é indicativa da vida da personalidade.
2. A energia concentrada no centro da cabeça como resultado da atividade da alma.
3. A energia do sétimo Raio da Ordem Cerimonial ou Magia, tornando possível verdadeira atividade criativa sob o Plano divino.
Não há nada de espetacular a ser dito sobre a primeira iniciação; o iniciado-discipulo ainda trabalha na fracamente iluminada "caverna do nascimento espiritual"; ele tem que continuar sua luta para revelar a divindade, primariamente no plano físico - simbolizado para nós na palavra "Belém" que significa "a casa do pão"; ele tem que aprender a função dual de "erguer as energias inferiores até à luz" e - ao mesmo tempo - de "fazer descer as energias superiores para a expressão corporal". Assim, ele torna-se um mago branco.
Nesta iniciação, ele vê, pela primeira vez, quais são as energias maiores que ele precisa trazer à expressão, e esta visão está resumida para ele no Velho Comentário nas seguintes palavras:
"Quando o Cetro da Iniciação desce e toca a parte inferior da coluna vertebral, há uma subida; quando os olhos são abertos na luz, aquilo que precisa ser descido para a forma é agora percebido. A visão é reconhecida. A carga do futuro é assumida. A conversa é iluminada e então surge o novo homem".
Possa isto aplicar-se a todos vocês que leem estas palavras é a prece e o desejo deste seu amigo e conselheiro.

Faça através dos seus gestos sua marca de bondade...

Pensamento:
Todos gostamos de belas palavras, porém poucos de nós as transformam em atos.
Sun Tzu
Mensagem:
Olá

Que bom, ter a oportunidade de estar aqui novamente com você para conversar sobre algo que aprendemos e constantemente reforçamos a idéia de que a felicidade depende de cada um de nós. Falai disso ontem e volto afirmar hoje!

Agora vem a pergunta que não quer calar: Será que não existe uma fórmula de fazermos ou pelo menos de estimularmos alguém a ser feliz?

Eu não sei, mas imagino que podemos fazer algo mais, para alguém próximo, alguém que simplesmente cruze nosso caminho, e tornar essa pessoa um pouco mais feliz.

Você gostaria de tentar? Não é uma obrigação uma imposição. É simplesmente uma sugestão. Melhor, uma experiência. Espero que você consiga praticá-la e depois me contar o resultado.

Algumas dicas então:

Lembre-se que nossos atos falam muito mais alto que palavras! E sempre o que alguém faz a outro fica gravado com maior facilidade do que simples palavras.

Então, que tal encarar esse desafio, e tentar, hoje, somente hoje passar por essa experiência e deixar nossa marca registrada em alguém?

Pode ser com um filho, companheiro(a), um parente, Pai ou mãe. Que tal um amigo, um irmão?

Ou simplesmente alguém que passe por nosso caminho.

Poderíamos oferecer-lhe um gesto simples como emprestar-lhe um pouco do nosso precioso e escasso tempo, para ouvir o que tem a nos dizer.

Já pensou, elogiar o trabalho de um gari, que varre a rua para você passar no trajeto de casa ao trabalho?

Um abraço sincero e desinteressado num colega de sala, de trabalho.

Por isso que nesta segunda-feira eu proponho um programa diferente. Um simples exercício de tentar fazer alguém FELIZ.

Posso contar com tua ajuda ?

Obrigado por fazer parte da minha vida, e permitir que todos os dias eu lhe envie estas mensagens. Faço isso por que desejo realmente que você tenha um Bom Dia HOJE!


Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE ! E persista...

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
Fale comigo: sigmarsabin@bomdiahoje.com.br

Acesse e cadastre-se, indique: www.bomdiahoje.com.br

A.T.E.N.Ç.Ã.O.

Você quer saber como: Inspirar, Motivar, Provocar, Revolucionar o comportamento das pessoas ou de equipes, na direção de um propósito?

As palestras do Prof. Sigmar Sabin estão recheadas de conteúdo, com bom humor e emoção, que influenciam, estimulam, provocam e revolucionam a essência do comportamento das pessoas em busca de seus verdadeiros MOTIVOS para vencer obstáculos e construir uma vida de sucesso.

Não espere mais!

Veja a AGENDA DE PALESTRAS DO Profº Sigmar Sabin

27/08/2011 – Ferroeste – Curitiba PR (evento fechado)
15/09/2011- ACIAP – São José dos Pinhais – PR (evento aberto)
29/09/2011 – 1º Ciclo de Palestras de Colombo – PR (evento aberto)
10/10/2011 – Faculdade Bagozi – Curitiba – PR (evento fechado).
24/11/2011 – Hospital do Trabalhador – Curitiba – PR (evento fechado).

Solicite mais informações e leve uma Palestra do Profº Sigmar Sabin, até sua empresa ou organização e diferencie seu negócio dos demais.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Carta Para Você - Aprender a Amar

Pensamento:
Amar com o objetivo de ser amado é humano, mas amar com o simples objetivo de amar é angelical.
Alphonse Marie Louise de Lamartine
Mensagem:
Bom Dia!

Você sabe amar?

Então, imagine a seguinte cena:

Eu chego até bem perto de você e digo: “Eu Amo Você ”.

Você provavelmente me responderá: “Como? Me ama? Você nem me conhece!”

Eu afirmo: “Não importa se não te conheço. Mas, Eu Amo Você”.

A próxima pergunta seria: “Como você pode amar alguém que nem conhece?”.

Eu respondo novamente: “Eu estou aprendendo a amar”.

“Aprender Amar?” Como é que isso funciona? É possível?

Sim! Tanto é possível, quero compartilhar com você o que aprendi, sobre: aprender Amar.

Pode ser que em primeira mão, não seja algo tão simples. Mas, acredite. Você vai descobrir um maravilhoso universo chamado AMOR.

Venha comigo , vamos caminhar juntos, por um lindo jardim florido, cheio de belezas para serem admiradas e aprendidas.

Como toda caminhada, por mais longa ou prazerosa que possa vir a ser. Ela obrigatoriamente começa com o primeiro passo.

Vamos caminhar juntos então?

Aprenda a aceitar as pessoas, mesmo quando elas te desapontam, quando elas fogem do ideal que você tem sobre elas ou para elas. Mesmo quando elas ferem você com palavras ásperas ou ações impensadas.

Não é fácil aceitar as pessoas assim como elas são, não como você deseja que elas sejam, mas como elas são! É difícil, muito difícil, mas você aprende.

Aprenda a amar, aprendendo a escutar, com os olhos e ouvidos, com a alma e com todos seus sentidos. Aprenda a escutar o que diz o coração. O querem dizer gestos ou sinais, como: ombros caídos, olhos distantes, mãos inquietas.

Aprender a amar é querer escutar a mensagem que muitas das vezes, fica escondida entre as palavras corriqueiras e superficiais. Nelas você poderá descobrir a angústia disfarçada, uma insegurança mascarada, uma solidão encoberta. Poderá vagarosamente, penetrar o sorriso fingido ou numa alegria simulada, até mesmo num vangloriar exagerado.

Aprendendo a Amar, você poderá descobrir a dor de cada coração e aos poucos, também estará aprendendo a perdoar. Porque o amor perdoa. Só com ele se é capaz de jogar fora as mágoas e apagar as cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravam num coração ferido.

Acredite! O amor não alimenta mágoas com pensamentos de dor. Ele não é capaz de cultivar ofensas, de propagar lamentações. O amor perdoa, ele esquece e extingue todos os traços de dor num coração.

Experimente: através deste gesto, passo a passo, aprendendo a perdoar.

Ao Aprender a Amar, você vai, logo descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, o valor muitas vezes soterrado por uma rejeição, pela falta de compreensão, de carinho e afeto, da aceitação. Você logo entenderá que tudo isso é provocado por experiências duras vividas ao longo do tempo.

Você também estará aprendendo a ver em cada pessoa com quem convive, o seu íntimo e as possibilidades que o Divino Criador do Universo colocou em cada uma delas.

Mas, aceite a ideia de como é lenta a aprendizagem!

Como é difícil amar, amar como o Mestre Jesus Cristo amou. Incondicionalmente!

Se você aceitar a lição e o aprendizado, mesmo tropeçando ou errando, você estará aprendendo.

Principalmente, aprendendo a pôr de lado suas próprias dores ou interesses pessoais, seu orgulho e todos os atos, que podem impedir o bem-estar e a felicidade de alguém.

Pense nisso! Aprendendo a Amar.

Tenha um Bom Dia HOJE !


Sigmar Sabin
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Assunção de Nossa Senhora

15 de Agosto
Assunção de Nossa Senhora Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!