sexta-feira, 10 de maio de 2024

Idolatria: Tudo o que nos Controla “Afaste os Elohim estranhos” (Gênesis 35:2)

Idolatria: Tudo o que nos Controla
“Afaste os Elohim estranhos” (Gênesis 35:2)
Rachel, no episódio da fuga da casa do pai, leva consigo os ídolos de Labão, para que ele não possa persegui-los, pois depende deles para usar seus poderes.
A Torá diz: “Cuidado para não se esquecer do Eterno, para não deixar de guardar as Mitzvot (preceitos espirituais)... ou você dirá em seu coração, ‘minha força e a grandeza de minhas mãos me trouxeram toda essa riqueza.’
Examinando a nós mesmos, descobriremos que todos já pensamos: “minha força e a grandeza de minhas mãos me deram tudo!”
Quando acreditamos ser responsáveis por nosso crescimento espiritual: estamos praticando idolatria.
Quando nos enraivecemos porque algo ocorreu em desacordo com nossa vontade própria, em essência estamos dizendo que o nosso desejo deveria prevalecer, e não o do Criador. Outra forma de idolatria.
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Os ídolos que adoramos hoje são diferentes: não cultuamos mais estátuas num altar. Adoramos outras coisas, mais difíceis de identificar...
Os cabalistas nos explicam que idolatria não se refere à reverenciar estátuas de pedra, mas a permitir que outros "divindades" controlem nosso comportamento: dinheiro, vícios, sexo ou comida. Esses são os “ídolos” que cultuamos em nossa época.
Quando não há consciência de que tudo vem do Criador, e acreditamos que recebemos das entidades negativas, abre-se a oportunidade de perdermos tudo de um momento para outro: a defesa é ter a consciência de enxergar além das aparências e agradecer o que temos à Luz, cujas bênçãos são eternas.
Rav Berg afirma, em seu comentário sobre a porção Vaishlach, no Zohar:
“louvar e agradecer a Deus é um código que expressa nossa consciência da existência e benignidade do Criador. Essa apreciação é para nosso benefício, e de nenhuma forma para o Criador, que não tem necessidade ou desejo de louvores ou agradecimentos.
Apreciação e consciência nos ajudam a proteger tudo o que tenhamos recebido das entidades negativas."
Nossa prosperidade vem sempre através do mundo espiritual, não do mundo físico, como o ego procura acreditar.
Existe um, entre os 72 Nomes Sagrados, que nos ajudam nesse combate à idolatria e ao vício:
Pei, Vav, Iud – Dispensando a raiva
Quando meditamos nessas letras hebraicas, torna-se possível remover a atração e o poder dos ídolos que nos controlam, inclusive as atitudes geradas pelo fanatismo, ou “fé cega”, seja na religião, na ciência ou na educação.
A raiva é amenizada e a felicidade e paz de espírito brotam de nosso interior.
Passamos a ser donos de nosso próprio destino!

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