quinta-feira, 9 de maio de 2024

Devocional dia e noite dia 09/05

09 de Maio
Manhã "(…) o qual nos abençoou com todas as
bênçãos espirituais (…)" (Ef 1:3) Toda a bondade
do passado, do presente, e do futuro, Cristo concede
ao Seu povo. Nas misteriosas eras do passado, o
Senhor Jesus foi o primeiro eleito de Seu Pai, e, em
Sua eleição, Ele nos concedeu um benefício, pois
fomos escolhidos nEle antes da fundação do mundo
(Ef 1:4). Ele tinha, desde toda a eternidade, as
prerrogativas de filiação como o unigênito do Pai e
bem-amado Filho; Ele, nas riquezas de Sua graça,
mediante a adoção e regeneração, nos elevou
também à filiação, de modo que nos deu o poder de
sermos feitos filhos de Deus (Jo 1:12). A eterna
aliança, baseada em fiança e confirmada por
juramento, é nossa, e para nossa firme consolação e
segurança. Nos assentamentos eternos da
predestinada sabedoria e do onipotente decreto, os
olhos do Senhor Jesus sempre estiveram fixados em
nós; podemos descansar assegurados na certeza que,
em todo o curso do destino, não há uma só linha
que milite contra os interesses de Seu redimidos. O
grande noivado do Príncipe da Glória é nosso, pois
é a nós a quem Ele está afiançado, assim como as
sagradas núpcias serão, dentro em breve, declaradas
a uma universal assembleia. A maravilhosa
encarnação do Deus do céu, com toda a assombrosa
condescendência e humilhação que nela esteve
presente, é nossa. O suor de sangue, o flagelo, a
cruz, são nossos para sempre. Sejam quais forem as
bem-aventuradas consequências que fluem da
perfeita obediência, da completa expiação,
ressurreição, ascensão, ou intercessão, todas são
nossas por Seu próprio dom. Sobre Sua couraça
agora estão os nossos nomes, e nas Suas prevalentes
alegações diante do trono, Ele Se recorda de nós e
pleiteia nossa causa. Seu domínio sobre os
principados e potestades, e Sua absoluta majestade
no céu, Ele emprega para o benefício daqueles que
nEle confiam. Sua elevada posição está a nosso
serviço tanto quanto foi em Sua condição de
humilhação. Aquele que Se entregou por nós nas
profundezas da miséria e da morte não retira a
garantia, agora, que Ele está entronizado no mais
alto dos céus.


Noite
"Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas,
vejamos se florescem as vides (…)" (Ct 7:12)
A igreja estava prestes a se envolver em um diligente
trabalho e desejava ter a companhia de seu Senhor.
Ela não diz: "Eu irei", mas "nós vamos". É uma
tarefa abençoada aquela em que Jesus está ao nosso
lado! É função do povo de Deus aparar Suas vinhas.
Semelhante aos nossos primeiros tutores, somos
colocados no jardim do Senhor para sermos
proveitosos; vamos, portanto, sair ao campo.
Observe que a igreja deseja, quando está com o
pensamento correto, em todos os seus muitos
trabalhos, desfrutar da comunhão com Cristo.
Muitos imaginam que não podem servir ativamente
a Cristo e ainda ter comunhão com Ele; estão
enganados. Certamente é muito fácil desperdiçar
nossa devoção interior em trabalhos exteriores e,
depois, vir a reclamar: "Eles me puseram por guarda
das vinhas, porém minha própria vinha eu não
guardei"; no entanto, não há qualquer razão para
que isso aconteça, exceto por nossa própria tolice e
negligência. Certo é isto: que um professor pode
fazer coisa nenhuma e crescer tão sem vida nas
coisas espirituais como aqueles que são os mais
ocupados. Maria não foi elogiada por sentar-se em
silêncio, mas por sentar-se aos pés de Jesus (Lc
10:39). Mesmo assim, os cristãos não devem ser
elogiados por negligenciarem responsabilidades sob
o pretexto de estarem buscando íntima comunhão
com Jesus; não é o ficar sentado, mas o ficar
sentado aos pés de Jesus que é louvável. Não pense
que a atividade em si é um mal; é uma grande
bênção e um meio de graça para nós. Paulo disse ter
sido uma graça dada a ele ser autorizado a pregar
(Ef 3:8); todas as formas de serviço cristão podem
se tornar uma bênção pessoal aos que nela estão
envolvidos. Aqueles que mais têm comunhão com
Cristo não são os reclusos ou eremitas, que têm
muito tempo de sobra, mas os trabalhadores
incansáveis que estão labutando por Jesus, e que,
em sua labuta, O têm lado a lado com eles, de modo
que trabalham juntos com Deus. Lembremo-nos,
portanto, em qualquer das coisas que façamos para
Jesus, que podemos e devemos fazê-lo em estreita
comunhão com Ele.

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