sexta-feira, 10 de maio de 2024

Devocional dia e noite dia 10/05

10 de Maio
Manhã "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os
mortos (…)" (1Co 15:20) Todo o fundamento do
Cristianismo repousa sobre o fato que "Cristo
ressuscitou dentre os mortos", porque "se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos
vossos pecados" (1Co 15:17). A divindade de Cristo
encontra sua prova mais segura em Sua ressurreição,
uma vez que Ele foi "declarado Filho de Deus em
poder, segundo o Espírito de santificação, pela
ressurreição dentre os mortos" (Rm 1:4). Não seria
desarrazoado duvidar de Sua divindade se Ele não
tivesse ressuscitado. Além disso, a soberania de
Cristo apoia-se em Sua ressurreição, "porque foi
para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a
viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos
vivos" (Rm 14:9). Mais uma vez, a nossa
justificação, aquela abençoada escolha da aliança,
está relacionada com a triunfante vitória de Cristo
sobre a morte e a sepultura, "o qual por nossos
pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa
justificação" (Rm 4:25). Não; mais ainda; a nossa
própria regeneração está conectada a Sua


ressurreição, pois fomos "gerados de novo para uma
viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos" (1Pe 1:3). E a maior certeza de
nossa ressurreição final descansa aqui, pois "se o
Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a
Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos
ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos
corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita"
(Rm 8:11). Se Cristo não ressuscitou, então não
ressuscitaremos; mas se Ele ressuscitou, então
aqueles que dormem em Cristo não pereceram, mas
na carne certamente contemplam o seu Deus.
Assim, o fio de prata da ressurreição corre através
de todas as bênçãos do crente, desde sua
regeneração até sua eterna glória, unindo-as.
Portanto, quão importante será esse glorioso fato em
sua consideração, e como se alegrará que isso esteja
estabelecido indubitavelmente, que "Cristo
ressuscitou dentre os mortos".


Noite "(…) a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade" (Jo 1:14) Crente, você pode
sustentar seu testemunho que Cristo é o unigênito do
Pai, assim como o primogênito dentre os mortos.
Você pode dizer: "Ele é divino para mim, mesmo
que seja humano para todo o mundo. Ele fez aquilo
por mim, aquilo que ninguém senão Deus poderia
fazer. Ele subjugou minha obstinada vontade,
derreteu um coração de adamante, abriu os portões
de metal, e quebrou as barras de ferro. Ele
transformou meu pranto em riso, e minha desolação
em alegria; Ele levou cativo meu cativeiro, e fez meu
coração se alegrar com alegria indizível e cheio de
glória. Que os outros pensem o que quiserem dEle,
porque, para mim, Ele é o unigênito do Pai; bendito
seja o Seu nome". Ele é cheio de graça. Ah! se Ele
não fosse assim eu nunca teria sido salvo. Ele me
chamou quando eu lutava para escapar de Sua
graça; quando finalmente vim ao Seu propiciatório,
todo tremendo como um culpado condenado, Ele
disse: "Os teus pecados, que são muitos, estão todos
perdoados; tende bom ânimo". Ele é cheio de
verdade. Verdadeiras são todas as Suas promessas,


nenhuma delas falhou. Eu testemunho que nunca
um servo teve um mestre como eu tenho; nenhum
irmão teve um parente como Ele tem sido para mim;
nenhum cônjuge, tal como o marido que Cristo tem
sido para minha alma; nenhum pecador teve melhor
Salvador; nenhum enlutado teve melhor conforto do
que Cristo tem sido para meu espírito. Ao Seu lado
não quero coisa alguma. Na vida, Ele é minha vida;
na morte, Ele é a morte da morte; na pobreza, Cristo
é minha riqueza; na doença, Ele faz a minha cama;
na escuridão, Ele é minha estrela; na claridade, Ele é
meu sol; Ele é o maná do acampamento no deserto,
e Ele será o novo trigo do exército quando vierem
para Canaã. Jesus é, para mim, toda a graça e
nenhum furor, toda a verdade e nenhuma mentira; e,
de verdade e de graça, Ele está cheio, infinitamente
cheio. Minha alma, esta noite, exalte com todas as
tuas forças o "unigênito do Pai".

Nenhum comentário:

Postar um comentário