quinta-feira, 9 de maio de 2024

Cabalá: Água Pura das Fontes Profundas

Cabalá: Água Pura das Fontes Profundas
Devemos beber diretamente da água das fontes originais profundas, aquelas tão profundas que existem há milênios e cuja água jamais será contaminada.
Reza a tradição que a Sabedoria da Cabalá nasceu junto com o homem, ensinada pelo anjo Razi’el a Adão, e parte dela foi registrada no Livro de Adão.
“Boca a Boca”
A fonte mais profunda da Cabalá é, sem dúvida, a Torá Oral, aquela passada não da boca do mestre para o ouvido do aprendiz, mas de “boca a boca”, ou seja, quando a “boca” do Criador se exprime através da boca do profeta, que a canaliza para o mundo.
De tempos em tempos, porém, esse conhecimento era escrito. Em aramaico e hebraico, Línguas Sagradas que se originam da linguagem cósmica e universal, anterior à Torre de Babel.
Assim, o primeiro livro que canalizou todas as informações processadas posteriormente, foi o SÊFER IETSIRÁ, o Livro da Formação, atribuída ao patriarca Abraão, há 3 800 anos atrás. Um livro de códigos, cuja versão mais longa possuía 6 páginas. Daí se originou todo o conhecimento posterior.
Depois disso veio a TORÁ, que segundo rav Berg “não é um livro de histórias, nem um documento da história humana: é um projeto genético que esquematiza as forças espirituais da vida. Usando a Cabalá como chave, podemos penetrar no nível genético da Torá”.
Em seguida, no século 1, Rabi Shimon bar Iochai revela o ZOHAR, após ficar 13 anos numa caverna; ele nos fornece os códigos com os quais a Torá pode ser compreendida e utilizada por nós, aqui e agora. Seu filho e seus discípulos anotaram os ensinamentos, que conhecemos como o Zohar, o Livro do Esplendor. Tentaram revelar toda essa Luz na época, porém a humanidade ainda não estava pronta para recebê-la. Só foi revelado ao público 1200 anos depois, na Era de Ouro da Espanha, na época em que as três grandes religiões monoteístas conviviam em harmonia, quando foi publicado por Moshe de Leon.
Ainda no final do século 1 surgiu o BAHIR, O Livro da Iluminação, atribuído ao rabino Nechuniá bem HaKana, o mesmo que compilou a oração do Ana Bekoach, a partir do Gênesis e dos ensinamentos contidos na Sêfer Ietsirá. Conhecida como o “Nome de Deus de 42 letras”, o Ana Bekoach contém a energia da Criação, e pode nos elevar acima da influência dos astros.
O BAHIR é um livro de perguntas e respostas, que apresenta as letras e revela os 72 Nomes Sagrados.
Essas fontes não são as únicas, entretanto são as mais importantes: falam às nossas almas individualmente, e de forma pessoal, revelando a Luz pura e não contaminada.
Fontes profundas, originais e milenares, capazes de despertar nosso conhecimento interior,  trazem a semente da Verdade eterna que não se altera. É delas que devemos “beber”.
É como se o Eterno falasse a cada um de nós, “boca a boca”.

Pode ser uma imagem de texto que diz ".ማዊያ As Fontes Originais da Cabalá Água Pura"

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