terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

ANTES DE DESEJAR SER AMADO, TOME A INICITIVA DE AMAR.

 
Do ponto de vista da Psicologia, doença é manifestação do anseio de ser amado, é o estado de buscar o amor. Por isso, se tratarmos a pessoa doente com amor verdadeiro, ela se curará. Contudo, é preciso também que o próprio doente tome a iniciativa de amar, pois a manifestação de amor conduz à cura. É fato que “Quem ama, é amado”.

84 – Francisco Cândido Xavier 72 TRANSITORIEDADE

84 – Francisco Cândido Xavier72
TRANSITORIEDADE
“Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles,
como roupa, envelhecerão.”
Paulo (HEBREUS, 1: 11)Fala­nos o Eclesiastes das vaidades e da aflição dos homens, no torvelinho
das ambições desvairadas da Terra.
Desde os primeiros tempos da família humana, existem criaturas
confundidas nos falsos valores do mundo. Entretanto, bastaria meditar alguns
minutos na transitoriedade de tudo o que palpita no campo das formas para
compreender­se a soberania do espírito.
Consultai a pompa dos museus e a ruína das civilizações mortas. Com que
fim se levantaram tantos monumentos e arcos de triunfo? Tudo funcionou como
roupagem do pensamento. A idéia evoluiu, enriqueceu­se o espírito e os envoltórios
antigos permanecem a distância.
As mãos calejadas na edificação das colunas brilhantes aprenderam com o
trabalho os luminosos segredos da vida. Todavia, quantas amarguras
experimentaram os loucos que disputaram, até a morte para possuí­las?
Valei­vos de todas as ocasiões de serviço, como sagradas oportunidades na
marcha divina para Deus.
Valiosa é a escassez, porque traz a disciplina. Preciosa é a abundância,
porque multiplica as formas do bem. Uma e outra, contudo, perecerão algum dia. Na
esfera carnal, a glória e a miséria constituem molduras de temporária apresentação.
Ambas passam. Somente Jesus e a Lei Divina perseveram para nós outros, como
portas de vida e redenção.
  

o maior vendedor do mundo parte 5

CincoHafid seguiu devagar, a cabeça caída para não mais notar a estrela
espalhando seu caminho de luz diante dele. Por que cometera um ato
tão tolo? Não conhecia aquelas pessoas na gruta. Por que não tentara
vender-lhes a túnica? O que diria Pathros? E os outros? Eles rolariam
no chão, quando soubessem que dera de graça a túnica que se incumbira
de vender. E para um menino desconhecido, numa gruta. Rebuscou na
cabeça uma história que pudesse contar a Pathros. Talvez pudesse dizer
que a túnica fora roubada de seu animal, enquanto estava no refeitório.
Creria Pathros em tal história? Afinal de contas, havia muitos bandidos
na terra. E se Pathros acreditasse, não seria, então, culpado de desleixo?
Logo alcançou o caminho que levava ao Jardim de Getsêmane.
Desmontou e encaminhou-se cansadamente à frente da mula, até chegar
à caravana. A luz do céu parecia a luz do dia, e o momento que temia
rapidamente se avizinhou, assim que viu seu amo Pathros, do lado de
fora da tenda, fitando os céus. Hafid permaneceu inerte, mas o ancião
notou-o quase imediatamente.
Havia pavor na voz de Pathros, quando se aproximou do jovem
e perguntou:

– Você veio diretamente de Belém?
– Sim, meu amo.
– Não está alarmado por essa estrela o acompanhar?
– Não notei, senhor.
– Não notou? Senti-me incapaz de sair deste lugar, logo que a vi
erguer-se sobre Belém, há quase duas horas. Nunca vi estrela com mais
cor e brilho. Logo que a vi, ela começou a mover-se e aproximar-se de
nossa caravana. Agora que está bem em cima, você aparece, e, pelos
deuses, ela não se move mais.
Pathros acercou-se de Hafid e examinou a face do jovem,
enquanto perguntava:
– Você participou de algum fato extraordinário lá em Belém?
– Não, senhor.
O ancião franziu a testa, como a pensar profundamente:
– Nunca conheci uma noite ou experiência tão grandiosa como
esta.
Hafid hesitou:
– Eu também jamais esquecerei esta noite, meu senhor.
– Oh, oh, então alguma coisa realmente aconteceu. Como é que
você voltou em hora tão tardia?
Hafid ficou em silêncio enquanto o ancião soltava, apalpando-o,
o embrulho do lombo da mula.
– Está vazio! Êxito, finalmente! Venha à minha tenda e conte-me
o que se passou. Já que os deuses transformaram a noite em dia, eu
não posso dormir, e talvez suas palavras forneçam alguma pista quanto
à razão de uma estrela seguir um guardador de camelos.
Pathros reclinou-se na cama e ouviu de olhos fechados a longa
história de Hafid em Belém, de infindáveis recusas, malogros e insultos.
Vez por outra, assentia com a cabeça, como quando Hafid descreveu o
mercador de cerâmica que o expulsara corporalmente de sua loja, e
sorriu ao ouvir que um soldado romano lhe atirara a túnica ao rosto
quando o jovem vendedor se recusara a baixar o preço.
Finalmente, Hafid, com a voz áspera e velada, descrevia as dúvidas
que o haviam assaltado na hospedaria, naquela mesma noite. Pathros

o interrompeu:
– Conte-me, Hafid, as dúvidas, uma por uma, o que lhe passou
pela cabeça quando se sentou lamentando a sorte.
Após Hafid nomeá-las todas, dando o melhor de sua memória, o
ancião perguntou:
– Agora, que pensamento finalmente entrou-lhe pela cabeça e
expulsou as dúvidas, dando-lhe nova coragem para se decidir a tentar
de novo vender a túnica no dia seguinte?
Hafid ponderou sua resposta por um momento e então disse:
– Eu pensei apenas na filha de Calneh. Mesmo naquela imunda
hospedaria, eu sabia que jamais poderia vê-la outra vez se fracassasse
– e então a voz de Hafid faltou. – Mas eu falhei a ela, de qualquer
forma.
– Falhou? Não entendo! Você não voltou com a túnica!
Em voz tão baixa que Pathros teve de se curvar à frente para
ouvir, Hafid contou-lhe o incidente da gruta, o menino, a túnica.
Enquanto o jovem falava, Pathros relanceava os olhos repetidamente
pela entrada aberta da tenda e pelo brilho além, que ainda iluminava o
chão do campo. Um sorriso ganhou forma em seu rosto perplexo e ele
não notou que o rapaz interrompera a história e soluçava.
Logo os soluços amainaram e houve apenas silêncio na grande
tenda. Hafid não ousava fitar o amo. Fracassara e provara que não estava
em condições de ser mais que um simples guardador de camelos.
Combateu a ânsia de virar-se, de um salto, e fugir da tenda. Sentiu,
então, a mão do grande vendedor no ombro e forçou-se a olhar o amo
nos olhos.
– Meu filho, esta viagem foi de muito lucro para você.
– Não, senhor.
– Para mim, foi. A estrela que o seguiu curou-me de uma cegueira
que ainda reluto em admitir. Explicar-lhe-ei isto depois que regressarmos
a Palmira. Agora, faço-lhe um pedido.
– Sim, meu amo.
– Nossos vendedores começarão a chegar à caravana amanhã
antes do pôr-do-sol e seus animais necessitarão de cuidado. Concorda

em reassumir as funções de guardador de camelos, por enquanto?
Hafid pôs-se de pé resignadamente e curvou-se ante seu benfeitor.
– O que o senhor quiser. Estarei às ordens... e lamento ter
fracassado ao senhor.
– Vá, então, e prepare o regresso de nossos homens; encontrarnos-emos em Palmira.
Assim que Hafid atravessou a entrada da tenda, a brilhante luz
do céu cegou-o momentaneamente. Esfregou os olhos e ouviu o seu
amo chamá-lo de dentro da tenda.
O jovem virou-se e voltou para dentro, esperando que o ancião
falasse. Então, Pathros apontou para ele e disse:
– Durma em paz, pois você não fracassou.
A estrela brilhante permaneceu no céu por toda a noite.
 

Meditação diária (cecp)

Sou expressão da Vida, vida permanente, vida abundante 

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

O maior vendedor do mundo parte 4


Hafid pôs de lado o pedaço de pão mordiscado e pensou em seu
infeliz destino. Amanhã seria seu quarto dia em Belém e a única túnica
vermelha que ele retirara tão confiante da caravana estava ainda no
embrulho no lombo do animal, agora amarrado numa estaca na gruta
atrás da hospedaria.
Ele não ouvia o barulho que o cercava no superlotado refeitório,
ao fazer careta, a refeição ainda por terminar. Dúvidas que assaltavam
todo vendedor, desde o começo dos tempos, passavam-lhe pela mente.
“Por que as pessoas não me dão ouvidos? Como atrair sua
atenção? Por que fecham suas portas antes mesmo que eu tenha dito
cinco palavras? Por que perdem o interesse pela minha conversa e se
afastam? Será todo mundo pobre nesta cidade? O que posso dizer
quando eles declaram que gostam da túnica mas não podem pagá-la?
Por que tantos me dizem para passar depois? Como os outros
conseguem vender, quando eu não consigo? Que medo é este que me
domina quando me aproximo de uma porta fechada e como posso
vencê-lo? Será que o meu preço não faz par com o dos outros vendedores?”
Balançou a cabeça, em desgosto pelo fracasso. Talvez não fosse
aquela a vida para ele. Talvez devesse continuar como guardador de
camelos e ganhar apenas moedas de cobre por dia de trabalho. Como
vendedor de mercadorias, ficaria verdadeiramente feliz se voltasse para
a caravana, sem lucro absolutamente nenhum? De que o chamara
Pathros? Um jovem soldado? Ele quis momentaneamente que estivesse
de volta aos animais.
Seus pensamentos voltaram-se, então, para Lisha e seu severo
pai, Calneh, e as dúvidas imediatamente o abandonaram. Aquela noite
ele dormiria de novo nas colinas para conservar suas economias e na
manhã seguinte venderia a túnica. Ademais, falaria com tal eloqüência
que conseguiria um bom preço por ela. Começaria cedo, logo após o
alvorecer, e se instalaria próximo à fonte da cidade. Dirigir-se-ia a todos
que se aproximassem e dentro de pouco tempo estaria retornando ao
Monte das Oliveiras com prata nos bolsos.
Estendeu a mão para pegar o resto de pão e se pôs a comer
enquanto pensava no amo. Pathros iria orgulhar-se dele, pois não
desesperara ou regressara como fracassado. Em verdade, quatro dias
era muito tempo para consumar a venda de apenas uma túnica, mas ele
sabia que se realizasse o feito em quatro dias poderia aprender com
Pathros a realizá-lo em três e, depois, em dois dias. Com o tempo,
tornar-se-ia tão eficiente que venderia muitas túnicas numa só hora!
Seria, então, verdadeiramente, um vendedor de reputação.
Deixou a barulhenta hospedaria e rumou para a gruta e seu animal.
O ar frio endurecera a grama com uma fina camada de geada e cada
folhinha queixava-se, estalando com a pressão de suas sandálias. Hafid
decidiu não sair para as colinas essa noite. Em vez disso, descansaria
na gruta com seu animal.
Amanhã, sabia, seria um dia melhor, visto entender agora por
que outros sempre se desviavam da aldeia empobrecida. Tinham dito
que nada se vendia ali e ele recordava essas palavras toda vez que alguém
recusava comprar sua túnica. Pathros, contudo, vendera centenas de
túnicas ali, muito tempo antes. Talvez os tempos tivessem sido diferentes
e, afinal de contas, Pathros era um grande vendedor.
Uma cintilante luz vinda da gruta fê-lo apertar os passos, temendo
algum ladrão. Ele correu para a entrada pronto a derrubar o bandido e
reaver seus bens. No entanto, a tensão imediatamente o abandonou à
vista do que confrontava.
Uma pequena vela, forçada numa fenda na parede da gruta,
brilhava fracamente sobre um homem barbado e uma jovem, achegados
intimamente. A seus pés, numa pedra esburacada, onde usualmente
ficava a forragem do gado, dormia um menino. Hafid conhecia pouco
de tais coisas, mas sentiu, pela pele enrugada e sangüínea, que o menino
era recém-nascido. Para proteger do frio o menino que dormia, ambos
os mantos, o do homem e o da mulher, cobriam-no todo, menos a
cabecinha.
O homem assentiu com a cabeça na direção de Hafid enquanto a
mulher aconchegava-se à criança, Ninguém falou. Então, a mulher
tremeu de frio e Hafid viu que o fino vestuário dela oferecia pouca
proteção contra a umidade da gruta. Hafid fitou novamente o menino.
Observou fascinado como sua boca pequena abria e fechava quase
num sorriso, e uma estranha sensação o assaltou. Por alguma razão
desconhecida, pensou em Lisha. A mulher tiritou novamente e seu
movimento súbito despertou Hafid do devaneio.
Após dolorosos momentos de indecisão, o suposto vendedor
encaminhou-se para seu animal. Cuidadosamente, desatou os nós, abriu
o embrulho e retirou a túnica. Desdobrou-a e correu a mão sobre o
tecido. A tintura vermelha reluziu com a luz da vela e ele pôde ver o
símbolo de Pathros e o de Tola, na parte de baixo. O círculo no quadrado
e a estrela. Quantas vezes erguera essa túnica nos braços cansados, nos
últimos três dias? Parecia-lhe que conhecia toda configuração e cada
uma de suas fibras. Era, realmente, uma túnica de qualidade. Com
cuidado, duraria uma existência.
Hafid fechou os olhos e suspirou. Depois, dirigiu-se com rapidez
à pequena família, ajoelhou na palha ao lado do menino e, gentilmente,
retirou o manto do pai e, depois, o da mãe. Devolveu cada um ao seu
dono. Ambos estavam chocados demais com a ousadia de Hafid para
reagirem. Então, Hafid abriu a preciosa túnica vermelha e, gentilmente,
agasalhou com ela a criança que dormia.
A umidade do beijo da jovem mãe ainda estava na face de Hafid
ao conduzir ele seu animal para fora da gruta. Diretamente acima dele
encontrava-se a mais brilhante estrela que Hafid jamais vira. Fitou-a,
até que seus olhos se encheram de lágrimas, e então puxou seu animal
pelo caminho que levava à estrada principal de volta a Jerusalém e à
caravana na montanha.  

83 – CAMINHO, VERDADE E VIDA (pelo Espírito Emmanuel) 71 PARA TESTEMUNHAR

83 – CAMINHO, VERDADE E VIDA (pelo Espírito Emmanuel)71
PARA TESTEMUNHAR
“E vos acontecerá isto para testemunho.”Jesus (LUCAS, 21: 13)Naturalmente que o Mestre não folgará de ver seus discípulos mergulhados
no sofrimento. Considerando, porém, as necessidades extensas dos homens da Terra,
compreende o caráter indispensável das provações e dos obstáculos.
A pedagogia moderna está repleta de esforços seletivos, de concursos de
capacidade, de testes da inteligência.
O Evangelho oferece situações semelhantes.
O amigo do Cristo não deve ser uma criatura sombria, à espera de
padecimentos; entretanto, conhecendo a sua posição de trabalho, num plano como a
Terra, deve contar com dificuldades de toda sorte.
Para os gozos falsificados do mundo, o Planeta está cheio de condutores
enganados.
Como invocar o Salvador para a continuidade de fantasias? Quando
chamados para o Cristo, é para que aprendamos a executar o trabalho em favor da
esfera maior, sem olvidarmos que o serviço começa em nós mesmos.
Existem muitos homens de valor cultural que se constituíram em mentores
dos que desejam mentirosos regalos no plano físico.
No Evangelho, porém, não acontece assim. Quando o Mestre convida
alguém ao seu trabalho, não é para que chore em desalento ou repouse em satisfação
ociosa.
Se o Senhor te chamou, não te esqueças de que já te considera digno de
testemunhar.
  

meditação diária (cecp)

Amo aos outros como filhos do mesmo Pai

Oração do dia 1 Palavras para o Renascimento.


Oração do dia 1
Palavras para o Renascimento.
No céu e na terra, tudo começa com o “agora”. No “agora”, renascemos. Agora, eu comando minha própria vida. Sou dono de minha vida. Neste momento, renasço com mais força e coragem, preparado para o trabalho e para a vivência de um novo dia. Estou pronto para me dedicar ao meu trabalho com o máximo entusiasmo. Avanço nesta jornada da vida com o coração repleto de alegria, pois tenho a convicção de que tudo que desejo já foi providenciado por Deus. Estou ciente de que Deus está presente em mim jamais deixo de sentir Sua presença. Hoje também sinto dentro de mim a força onipotente e ilimitada que me sustenta sempre, o dia todo. Aconteça o que acontecer na minha vida, nunca estou despreparado para enfrentar quaisquer situações. Se a situação exige sabedoria, estou provido de sabedoria; se exige a manifestação de amor; estou com o coração repleto de amor; se exige coragem; estou provido de coragem; se exige força, estou provido de força. Minha vida está em perfeita comunhão com Deus. A água da vida flui eternamente do âmago de meu ser. Deus, que é verdade, ensina-me tudo e me conduz ao caminho da verdade. Sou protegido pela Força onipotente. Tenho dentro de mim a fonte da força ilimitada. Dessa fonte emana uma força misteriosa e também uma sensação de grande paz. Com certeza, todas as pessoas com que eu entrar em contato no dia hoje sentirão que na atmosfera que emana de mim existe uma força mágica. Estou ciente de que esta força mágica é a força do Ser Eterno que está presente no meu interior. Agradeço ao Ser Eterno. 

domingo, 31 de dezembro de 2017

O maior vendedor do mundo parte 3

Três  No inverno, o frio era cruel no Monte das Oliveiras. De Jerusalém,
pela estreita abertura do Vale Kidrom, vinha o cheiro de fumaça, incenso
e carne queimada do Templo, e esse ar impuro misturava-se com o
odor resinoso dos terebintos da montanha.
Num declive descampado, a curta distancia da aldeia de Bethpage,
dormitava a imensa caravana de mercadorias de Pathros de Palmira. Já
era bem tarde e até os garanhões favoritos dos grandes mercadores
tinham parado de pastar nos ralos arbustos de pistáceas e deitavam
junto a uma macia cerca de louros.
Para além das longas filas de tendas em silêncio, grossos cipós
de cânhamo se enrolavam em quatro oliveiras antigas. Elas formavam
um curral esquadrejado, cercando confusas formas de camelos e burros
amontoados para se aquecerem uns nos outros. Exceto por dois vigias,
que rondavam próximos aos carros de bagagem, o único movimento
no campo era o da alta e móvel sombra delineada na grande tenda de
pele de cabra de Pathros.
No seu interior, Pathros passeava de um lado para outro, parando

ocasionalmente, quando então franzia a testa e balançava a cabeça para
o jovem ajoelhado timidamente próximo à entrada da tenda. Finalmente
assentou o corpo aflito no tapete bordado a ouro e acenou para o rapaz
se aproximar.
– Hafid, você sempre foi como de minha família. Estou perplexo
e embaraçado com o seu estranho pedido. Você não está contente com
o seu serviço?
Os olhos do rapaz estavam fixos no tapete.
– Não, senhor.
– Talvez o tamanho sempre crescente da nossa caravana tenha
feito a sua tarefa de tratar dos camelos e dos burros grande demais. É
isso?
– Não, senhor.
– Então, por favor, repita o seu pedido. Inclua também, em suas
palavras, a razão de tão incomum pedido.
– É meu desejo tornar-me um vendedor de suas mercadorias,
meu senhor, em vez de guardador de camelos. Desejo ser como Hadad,
Simon, Caleb e outros, que partem de nosso carro de bagagem com
animais quase a rastejar com o peso de suas mercadorias e regressam
com ouro para o senhor, meu amo, e para eles também. Desejo melhorar
minha baixa posição na vida. Como guardador de camelos não sou
nada, enquanto como um vendedor para o senhor posso adquirir riqueza
e êxito.
– O que lhe da essa certeza?
– Tenho ouvido freqüentemente o senhor dizer que nenhum outro
negócio ou ofício oferece mais oportunidades para uma pessoa se erguer
da pobreza para a grande riqueza do que o de vendedor.
Pathros pôs-se a assentir com a cabeça mas pensou um pouco e
continuou a perguntar ao jovem:
– Crê você que é capaz de desempenhar suas funções como
Hadad e outros vendedores?
Hafid mirou atentamente o ancião e replicou:
– Muitas vezes ouvi, por acaso, Caleb queixar-se com o senhor

dos azares que explicam sua falta de vendas e muitas vezes ouvi o
senhor lembrar-lhe que qualquer um seria capaz de vender todas as
mercadorias de seu depósito, meu senhor, em pouco tempo, se se
dedicasse a aprender os princípios e leis de venda. Se o senhor crê que
Caleb, a quem todos chamam tolo, pode aprender esses princípios,
não posso eu também adquirir essa sabedoria especial?
– Se você dominasse estes princípios, qual seria o grande sonho
de sua vida?
Hafid hesitou e depois respondeu:
– Tem-se repetido pela terra que o senhor é um grande vendedor.
O mundo jamais viu um império comercial tão grande como o que o
senhor construiu com o domínio da arte de vender. Minha ambição é
tornar-me maior que o senhor, o maior mercador, o homem mais rico,
o maior vendedor de todo o mundo!
Pathros recuou e estudou aquele rosto jovem e escuro. O cheiro
dos animais estava em suas roupas, mas o jovem demonstrava pouca
humildade nas maneiras.
– E o que fará com essa grande riqueza e espantoso poder que
certamente o acompanharão?
– Farei como o senhor. Minha família será provida com os
melhores bens mundanos, e o resto dividirei com aqueles em privação.
Pathros balançou a cabeça.
– Riqueza, meu filho, não devia nunca ser seu grande sonho.
Suas palavras são eloqüentes, mas são meras palavras. A verdadeira
riqueza é a do coração, não a da bolsa.
Hafid hesitou.
– Não é o senhor rico, meu amo?
O ancião sorriu da ousadia de Hafid.
– Hafid, no que toca à riqueza material, há apenas uma diferença
entre mim e o mais baixo mendigo que ronda o palácio de Herodes. O
mendigo pensa apenas em seu próximo prato de comida e eu penso
apenas naquele que será o meu último prato de comida. Não, meu
filho, não aspire a riqueza e ao trabalho apenas para ser rico. Esforce-

se, em vez disso, pela felicidade, para ser amado e amar, e, mais importante, para adquirir paz de espírito e serenidade.
Hafid persistia:
- Mas essas coisas são impossíveis sem ouro. Quem pode viver,
na pobreza, com paz de espírito? Como se pode demonstrar amor por
uma família se se é incapaz de alimentá-la, vesti-la e dar-lhe casa para
morar? O senhor mesmo diz que a riqueza é boa quando traz alegria
aos outros. Por que então não é boa para a minha ambição de ser rico?
A pobreza pode ser um privilégio e até uma maneira de vida para o
monge no deserto, pois ele tem apenas a si mesmo para sustentar e
ninguém, senão a seu Deus, para agradar, mas eu a considero como a
marca de uma falta de capacidade ou de ambição. Eu não sou deficiente
em nenhuma dessas qualidades.
Pathros franziu a testa:
– O que lhe causou este súbito acesso de ambição? Você fala em
prover uma família, mas não tem família alguma, pois fui eu que o
adotei, desde a peste que levou seus pais.
A pele bronzeada de Hafid não pôde esconder-lhe o súbito rubor
das faces.
Enquanto acampamos em Hebrom, antes de viajarmos para cá,
eu conheci a filha de Calneh. Ela... ela...
– Oh, oh, agora a verdade aparece. O amor, não nobres ideais,
fez de meu guardador de camelos um poderoso soldado pronto a
enfrentar o mundo. Calneh é homem muito rico. Sua filha e um
guardador de camelos? Nunca! Mas sua filha e um rico, jovem e
simpático mercador... ah, essa é outra história. Muito bem, meu jovem
soldado, eu o ajudarei a iniciar a sua carreira de vendedor.
O rapaz caiu de joelhos e agarrou-se às vestes de Pathros.
– Senhor, senhor! Como posso mostrar-lhe minha gratidão?
Pathros esquivou-se do aperto de Hafid e recuou.
– Eu sugeriria que suspendesse sua gratidão por enquanto.
Qualquer ajuda que lhe dê será como um grão de areia comparado às
montanhas que você deve mover em seu próprio benefício.

A alegria de Hafid imediatamente se amainou ao perguntar:
– O senhor vai ensinar-me os princípios e leis que me
transformarão em um grande vendedor?
– Não ensinarei, como não tornei sua infância branda e fácil pelo
mimo. Tenho sido criticado freqüentemente por condenar meu filho
adotivo à vida de guardador de camelos, mas confiei que, se o fogo
bom queimasse por dentro, ele finalmente emergiria... e quando tal
ocorresse você seria mais homem para seus anos de árdua labuta. Esta
noite, seu pedido deixou-me feliz, pois o fogo da ambição reluz em
seus olhos e sua face brilha com ardente desejo. Isto é bom e minha
suposição sustentou-se, mas você deve ainda provar que há mais em
suas palavras do que simplesmente ar.
Hafid permaneceu silencioso e o ancião prosseguiu:
– Primeiro, você deve provar-me e, mais importante, a si mesmo,
que pode suportar a vida de vendedor, pois não é destino fácil o que
escolheu. Verdadeiramente, muitas vezes você me ouviu dizer que as
recompensas são grandes se se tem êxito, mas apenas porque
pouquíssimos têm êxito. Muitos sucumbem ao desespero e falham
sem perceber que já possuem todos os instrumentos necessários para
adquirir grande riqueza. Muitos outros enfrentam os obstáculos do caminho com medo e dúvida e os consideram inimigos, quando, em
verdade, esses empecilhos são amigos e colaboradores. Os obstáculos
são necessários para o êxito, pois em venda, como em todas as carreiras
de importância, a vitória só vem apenas após muitas lutas e inúmeras
derrotas. Contudo, cada luta, cada derrota, aguça suas técnicas e forças,
sua coragem e persistência, sua capacidade e confiança e, assim, cada
obstáculo é um companheiro de armas forçando-o a melhorar... ou
desistir. Cada malogro é uma oportunidade para seguir avante. Desviese deles, evite-os, e você desperdiça seu futuro.
O jovem assentiu com a cabeça e ameaçou falar, mas o ancião
ergueu a mão e prosseguiu:
– Ademais, você está se aventurando na mais solitária profissão
do mundo. Até os desprezados coletores de impostos regressam aos
lares ao pôr-do-sol e as legiões de Roma têm um quartel a que

denominam lar. Mas você testemunhará muitos pores-do-sol distante
dos amigos e dos entes queridos. Nada traz a dor da solidão a um
homem tão rapidamente quanto passar por uma casa estranha e
testemunhar, à luz do lampião, uma família partindo o pão ao anoitecer
no aconchego do lar.
“Será nesses períodos de solidão que as tentações o afrontarão.
A maneira como você enfrentará essas tentações afetará grandemente
sua carreira. Estar-se na estrada apenas com o animal é uma sensação
estranha e freqüentemente assustadora. Muitas vezes esquecemos
nossas perspectivas e nossos valores e nos sentimos como crianças,
ansiando por nossa própria segurança e amor. O que achamos como
substituto já encerrou a carreira de muitos, inclusive milhares que eram
considerados de grande potencial na arte de vender. Ademais, não
haverá ninguém para distraí-lo ou consolá-lo quando não vender
nenhuma mercadoria; ninguém, exceto aqueles que procuram separá-
lo de sua algibeira.
– Eu serei cuidadoso e seguirei à risca o seu conselho, meu senhor.
– Então, vamos começar. Por enquanto você não receberá mais
nenhum conselho. Coloque-se diante de mim como um figo verde.
Até que o figo amadureça não pode ser chamado de figo e até que você
não se tenha exposto ao conhecimento e à experiência não pode ser
chamado de vendedor.
– Como começarei?
– Pela manhã, você irá falar com Sílvio, no carro de bagagem.
Ele deixará aos seus cuidados uma das nossas melhores e mais novas
túnicas. É tecida com pêlo de cabra e resistirá até à chuva mais pesada.
É tingida com o vermelho das raízes da garança, para que a cor não se
solte. Próximo à bainha você encontrará bordada, pelo lado de dentro,
uma pequena estrela. É o símbolo de Tola, cuja fábrica faz as melhores
túnicas do mundo. Já próximo à estrela está o meu símbolo, um círculo
dentro de um quadrado. Ambos os símbolos são conhecidos e
respeitados por todo o país e vendemos inúmeros milhares de túnicas.
Tenho negociado com os judeus por tanto tempo que apenas sei seus
nomes por um vestuário como esse. E chamado de
abeyah.
“Pegue a túnica e uma mula e parta ao amanhecer para Belém, a
aldeia pela qual nossa caravana passou antes de chegar aqui. Nenhum
de nossos vendedores jamais a visitou. Dizem que é uma perda de
tempo, porque o povo é muito pobre, mas há muitos anos atrás vendi
cem túnicas entre os pastores de lá. Permaneça em Belém até vender
uma túnica.
Hafid assentiu com a cabeça, tentando em vão ocultar a emoção.
– A que preço devo vender a túnica, meu amo?
– Debitarei um denário de prata em seu nome no meu livro. Ao
voltar, você me devolverá um denário de prata. Guarde o que receber a
mais como comissão e assim, realmente, você próprio vai determinar o
preço da túnica. Pode visitar a feira que fica no portão Leste ou oferecer
em cada porta da cidade, a qual, estou certo, tem cerca de mil.
Certamente, é concebível que uma túnica seja vendida lá, não acha?
Hafid assentiu de novo, já pensando no dia seguinte.
Pathros colocou a mão gentilmente no ombro do rapaz.
– Não colocarei ninguém em seu serviço até que volte. Se
descobrir que seu estômago não é para esta profissão, eu entenderei, e
você não precisará se considerar em desfavor. Nunca se envergonhe de
tentar e fracassar, pois se alguém nunca fracassou é porque nunca
tentou. Quando voltar, perguntarei detidamente a respeito de suas
experiências. Só então decidirei como proceder para ajudá-lo a fazer
com que seus vagos sonhos se concretizem.
Hafid curvou-se e virou para sair, mas o ancião ainda prosseguiu:
– Filho, há um preceito que você deve guardar ao começar essa
nova vida. Tenha-o sempre presente e vencerá obstáculos aparentemente impossíveis, que com certeza encontrará, como todos aqueles
que têm ambição.
Hafid esperou.
– Sim, senhor?
– O fracasso jamais o surpreenderá se sua decisão de vencer
for suficientemente forte.
Pathros adiantou-se para o jovem.
– Você compreende todo o significado de minhas palavras?

– Sim, senhor.
– Repita-as então para mim.
– O fracasso jamais me surpreenderá, se minha decisão de
vencer for suficientemente forte.
  

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

82 – Francisco Cândido Xavier 70 PODERES OCULTOS


82 – Francisco Cândido Xavier
70
PODERES OCULTOS
“E onde quer que ele entrava, fosse nas cidades, nas
aldeias ou nos campos, depunham os enfermos nas praças e lhe
rogavam que os deixasse tocar ao menos na orla de seu vestido; e
todos os que nele tocavam, saravam.”
(MARCOS, 6: 56)
Não raro, surgem nas fileiras espiritualistas estudiosos afoitos a
procurarem, de qualquer modo, a aquisição de poderes ocultos que lhes confira
posição de evidência. Comumente, em tais circunstâncias, enchem­se das
afirmativas de grande alcance.
O anseio de melhorar­se, o desejo de equilíbrio, a intenção de manter a paz,
constituem belos propósitos; no entanto, é recomendável que o aprendiz não se
entregue a preocupações de notoriedade, devendo palmilhar o terreno dessas
cogitações com a cautela possível.
Ainda aqui, o Mestre Divino oferece a melhor exemplificação.
Ninguém reuniu sobre a Terra tão elevadas expressões de recursos
desconhecidos quanto Jesus. Aos doentes, bastava tocar­lhe as vestiduras para que
se curassem de enfermidades dolorosas; suas mãos devolviam o movimento aos
paralíticos, a visão aos cegos. Entretanto, no dia do Calvário, vemos o Mestre ferido
e ultrajado, sem recorrer aos poderes que lhe constituíam apanágio divino, em
benefício da própria situação. Havendo cumprido a lei sublime do amor, no serviço
do Pai, entregou­se à sua vontade, em se tratando dos interesses de si mesmo. A
lição do Senhor é bastante significativa.
É compreensível que o discípulo estude e se enriqueça de energias
espirituais, recordando­se, porém, de que, antes do nosso, permanece o bem dos
outros e que esse bem, distribuído no caminho da vida, é a voz que falará por nós a
Deus e aos homens, hoje ou amanhã.  

meditação diária (cecp)

Elevo-me continuamente à perfeição e à felicidade

sábado, 30 de dezembro de 2017

Decreto para Quebra de Contrato de Alma

"Eu, (declare seu nome ou o nome de outra pessoa, no caso dela estar impossibilitada de fazê-lo) assim denominado nesta encarnação, no pleno exercício de meu livre-arbítrio, em nome do Pai/Mãe Criador Primordial, do Espírito Santo, do Cristo Cósmico, do Arcanjo Miguel Kumara e de todos os Anjos, Arcanjos e Elohins, do Mestre Saint German e de todos os grandes mestres da luz, em nome das Hierarquias da Luz, do Comandante Asthar Sheran e de todos os Comandantes do Comando Estelar, em nome dos Pleiadianos, dos Arcturianos, dos Andromedeanos e de todas as famílias estelares da luz, em nome de todos os orixás, xamãs, elementais e de todas as forças da Luz, neste momento e por este meio REVOGO e RENUNCIO, com toda a firmeza e certeza de meus atos, a todos e a cada um dos compromissos de fidelidade, votos, acordos, pactos, alianças e contratos de associação, de sociedade e de alma, feitos nesta vida, vidas passadas e vidas simultâneas, nesta dimensão, dimensões paralelas ou qualquer outra dimensão de espaço e/ou de tempo, com qualquer pessoa, entidade, energia, força, legião ou facção, que não sejam da luz e que não honram e respeitam a vontade do Deus da Luz e do Amor, o Deus Pai/Mãe Criador Primordial.
Eu agora ordeno a todas as pessoas, entidades e seres da não luz, encarnados ou não, que estão ligados com estes meus contratos e compromissos, que cessem, desistam e que abandonem meu campo de energia agora, para sempre e em forma retroativa, levando e retirando de meu ambiente, de meu corpo físico, de todos os meus corpos etéricos e campos de energia, todos os entrantes, obsessores e todo e qualquer ser negativo, encarnado ou não, assim como todas as suas armas, artefatos, instrumentos ou dispositivos de conexão, controle, limitação, magias, feitiços, bloqueios, amarrações, encantamentos, egrégoras negativas, símbolos, chips, implantes, larvas do astral, formas pensamentos, forças e energias semeadas por estes seres e seus associados, com objetivos de controle, domínio, manipulação ou limitação sobre mim, ou sobre terceiros, porque não autorizo a sua presença, ações ou forma de agir sobre mim e com amor envio-lhes as luzes azul, rosa e dourada do Cristo e ORDENO QUE SAIAM.


REVOGO e RENUNCIO a todos os contratos, pactos, acordos, alianças, votos ou compromissos que tive desde a minha primeira encarnação na matéria, com estes seres negativos, encarnados ou não, neste ou em outros planos, mundos ou realidades, pedindo perdão e perdoando, por tudo o que tem que ser perdoado, consciente ou inconscientemente e exigindo que todos estes atos aos quais aqui renuncio sejam consumidos na chama violeta, no fogo sagrado da transmutação, tudo confirmado e selado pelo poder do Espírito Santo.

Para assegurar isto, eu agora apelo aos meus mentores de luz, ao Arcanjo Miguel, ao Comando Estelar, ao Sagrado Espírito Santo e a todas as forças e Hierarquias da luz, para que sejam testemunhas da dissolução de todos estes contratos e compromissos que não honram e respeitam a vontade do Deus Pai/Mãe Criador Primordial, o Deus da Luz e do Amor.
Peço que o Espírito Santo e todas as forças da luz, testemunhem e advoguem por mim para a minha total e completa libertação de todos estes contratos, dispositivos e energias semeadas, tanto conhecidas como desconhecidas, que infringem a lei do amor e a vontade de Deus Pai/Mãe Criador Primordial.
Pelo poder que me é concedido por Deus Pai/Mãe e Espírito Santo, ancoro as potencias de luz, abro um portal de luz consagrado por Micah, protegido pelo Arcanjo Miguel Kumara porque EU SOU Vitória EU SOU Miguel.


Selo este ato com asas cósmicas de vitória, expulsando todas as dúvidas e medos, libertando-me, aprisionando as forças das trevas e encaminhando-as e entregando-as ao Comando Estelar, às Hierarquias da Luz e a Deus Pai/Mãe Criador Primordial.

Eu agora volto a confirmar e garantir minha aliança, através da Luz e do Amor com Deus Pai/Mãe Criador Primordial e volto a dedicar meu ser por inteiro, físico, mental, emocional e espiritual, minha vida, meu trabalho, tudo o que penso, digo e faço e todas as coisas em meu ambiente à vibração do Cristo Cósmico de Amor e Luz, dedicando meu ser e a minha própria mestria em prol da evolução, tanto planetária e da humanidade como a minha, individual e pessoal.
Havendo declarado tudo isto eu agora autorizo aos meus Mentores e ao Cristo Cósmico, assim como ao meu próprio Ser Superior para que façam as mudanças em minha vida para acomodar esta nova dedicação e peço o testemunho do Espírito Santo.
Eu agora declaro isto a Deus, adiante e retroativamente. Que seja escrito no Livro da Vida. Que assim seja. Graças a Deus. Está feito, esta nas mãos da Luz. E assim é.
EU SOU luz, amor e paz.
EU SOU alfa e ómega.

o homem mais rico do mundo (aqui vai ser postado cada capitulo do livro)


Dois

Então sucedeu que uma caravana fortemente escoltada logo partiu
de Damasco transportando certificados de propriedade e ouro para
aqueles que dirigiam cada um dos empórios de Hafid. De Obed, em
Joppa, a Reuel, em Petra, cada um dos dez administradores recebeu a
notícia da retirada e do presente de Hafid em pasmado silêncio. Finalmente, após fazer sua última parada no empório em Antipatris, estava
finda a missão da caravana.
O mais poderoso império comercial de seu tempo não mais
existia.
Com o coração pesado de tristeza, Erasmo mandou avisar ao
amo que o depósito estava vazio e que os empórios não mais ostentavam
a orgulhosa bandeira de Hafid. O mensageiro regressou com um pedido
de que Erasmo se encontrasse imediatamente com o amo, próximo à
fonte, no peristilo.
Hafid estudou o rosto de seu amigo e perguntou:
– Fez tudo?
– Tudo, meu senhor.
– Não se aflija, meu bom amigo, e siga-me.
Apenas o som de suas sandálias ecoava no gigantesco aposento
quando Hafid levou Erasmo para a escadaria de mármore que ficava
ao fundo. Sais passos diminuíram momentaneamente ao se
aproximarem de um solitário vaso de fluorita numa prateleira de madeira
de árvore cítrica e ele observou que a luz do sol tinha mudado a cor do
vidro, de branco para púrpura. Sua face, envelhecida pelos anos, estampou um sorriso.
Então os dois velhos amigos começaram a subir os degraus que
levavam ao quarto sob a cúpula do palácio. Erasmo notou que a guarda
armada não mais existia. Finalmente ganharam o patamar e pararam,
visto que ambos estavam quase sem fôlego pelo esforço da subida.
Depois seguiram para o segundo patamar e Hafid retirou a pequena
chave do cinto, destrancou a pesada porta de carvalho e forçou-a com
o corpo, com o que ela se abriu, rangendo. Erasmo hesitou até que seu
amo acenasse para entrar e, então, avançou timidamente para o quarto
onde ninguém tivera permissão para entrar, por cerca de trinta anos.
No ambiente cinzento e empoeirado, a luz irradiava de pequenas
torres acima de Erasmo, que se agarrou ao braço de Hafid até que seus
olhos se acostumaram à semi-escuridão. Com um leve sorriso, Hafid
observou Erasmo, que, locomovendo-se lentamente, saiu num quarto
vazio, exceto por um pequeno baú de cedro iluminado por um feixe de
luz solar num canto.
– Não esta desapontado, Bramo?
– Não sei o que dizer, senhor.
– Não esta desapontado com os móveis? Certamente, o conteúdo
deste quarto tem sido assunto de conversa de muitos. Você nunca
especulou sobre o mistério que envolve tudo que aqui se encontra e
que eu guardo tão zelosamente por tanto tempo?
Erasmo assentiu com a cabeça.
– É verdade. Tem havido muita conversa e muitos rumores, pelos
anos, quanto ao que nosso amo guarda escondido aqui na torre.
– Sim, meu amigo, e muitos deles eu ouvi. Tem-se dito que aqui
se guardam barris de diamantes, lingotes de ouro, ou animais selvagens,
ou pássaros raros. Certa vez um persa, mercador de tapetes, deu a
entender que talvez eu mantivesse aqui um pequeno harém. Lisha riu,
ao imaginar-me com uma coleção de concubinas. Mas, como você pode
ver, nada há aqui, exceto um pequeno baú. Agora, venha para cá.
Os dois agacharam-se ao lado do baú e Hafid cuidadosamente
começou a soltar as correias de couro que o envolviam. Ele inalou a
fragrância do cedro e, finalmente, empurrou a tampa, que se abriu sem
dificuldade. Erasmo curvou-se à frente e espiou sobre o ombro de Hafid
o conteúdo da arca. Olhou para Hafid e balançou a cabeça espantado.
Nada havia na arca senão pergaminhos... pergaminhos de couro.
Hafid estendeu a mão e gentilmente retirou um dos rolos. Por
momentos, apertou-o ao peito e cerrou os olhos. Uma calma tranqüila
pairou-lhe sobre o rosto, apagando as marcas da idade. Então, pôs-se
de pé e apontou para o baú.
– Fosse este quarto enchido até as vigas de diamantes, seu valor
não superaria o que seus olhos vêem nesta simples caixa de madeira.
Todo o êxito, felicidade, amor, paz de espirito e riqueza de que desfruto
provêm diretamente do que está contido nestes poucos pergaminhos.
Meu débito para com eles e para com o sábio que os confiou ao meu
cuidado não pode jamais ser retribuído.
Assustado pelo tom de voz de Hafid, Erasmo recuou e perguntou:
– É este o segredo a que o senhor se referiu? Este baú se acha de
alguma maneira ligado à promessa que o senhor tem de cumprir ainda?
– A resposta é “sim” a ambas as suas perguntas.
Erasmo passou a mão pela testa molhada de suor e fitou Hafid
com descrença.
– Que está escrito nestes pergaminhos, que lhes confere valor
maior que o de diamantes?
– À exceção de um, todos estes pergaminhos contêm um
princípio, uma lei, ou uma verdade fundamental, escritos num único
estilo, para ajudar o leitor a entender seu significado. Para se tornar um
mestre na arte de vender, deve-se aprender e praticar o segredo de cada
um destes pergaminhos. Quando se dominam estes princípios, tem-se
o poder de acumular toda a riqueza que se deseja.
Erasmo fitou o pergaminho com assormbro.
– Rico até mesmo como o senhor?
– Até mais rico, se quiser.
– O senhor afirmou que, à exceção de um, todos estes pergaminhos contêm princípios de venda. O que contém o último
pergaminho?
– O último pergaminho, como você o chama, é o primeiro que
deve ser lido, já que cada um é numerado para ser lido em seqüência
especial. E o primeiro contém um segredo que tem sido dado a poucos
sábios através da história. Em verdade, ele ensina a maneira mais efetiva
de aprender o que está escrito nos demais.
– Parece ser uma tarefa difícil de realizar.
– É, na verdade, uma tarefa simples, desde que se queira pagar o
preço, em tempo e concentração, até que cada princípio se torne uma
parte da personalidade de cada um; se torne como um hábito.
Erasmo meteu a mão no baú e retirou um pergaminho.
Segurando-o gentilmente entre os dedos, passou-o afoito para Hafid.
– Perdoe-me, meu amo, mas por que razão não partilhou estes
princípios com outros, especialmente aqueles que labutam há muito
tempo com o senhor? Se o senhor sempre mostrou tanta generosidade
em todas as outras questões, como é que todos que venderam pelo
senhor não ganharam a oportunidade de ler estas palavras de sabedoria
e, dessa maneira, enriquecer também? Afinal de contas, todos seriam
melhores vendedores com tão valiosa sabedoria. Por que o senhor
manteve para si estes princípios por todos estes anos?
– Eu não tinha escolha. Há muitos anos atrás, quando estes
pergaminhos foram a mim confiados, prometi sob juramento que
partilharia seu conteúdo com apenas uma pessoa. Até hoje não entendo
o raciocínio desse estranho pedido, mas ordenaram-me aplicar os
princípios dos pergaminhos à minha própria vida, até que um dia alguém
aparecesse e necessitasse, mais do que eu quando jovem, da ajuda e
orientação neles contidas. Disseram-me que mediante algum sinal eu
reconheceria a pessoa a quem deveria passar os pergaminhos, mesmo
que tal pessoa não soubesse estar a procurá-los.
“Esperei com paciência e enquanto esperava apliquei estes
princípios como me foi permitido fazer. Com sua sabedoria tornei-me
o que muitos chamam ‘o maior vendedor do mundo’, assim como
aquele que me legou esses pergaminhos foi proclamado ‘o maior
vendedor de seu tempo’. Agora, Erasmo, talvez você entenda, afinal,
por que algumas de minhas ações através dos anos lhe pareceram
estranhas e impraticáveis e, contudo, resultaram em êxito. Sempre foram
meus feitos e decisões guiados por estes pergaminhos; portanto, não
foi através de minha sabedoria que adquirimos tantos talentos de ouro.
Fui apenas o instrumento de realização.
– O senhor ainda crê que aquele que deve receber tais pergaminhos do senhor, meu amo, aparecera- após tanto tempo?
– Sim.
Hafid recolocou gentilmente os pergaminhos e fechou o baú. De
joelhos, falou, brandamente:
– Você ficará comigo até esse dia, Erasmo?
O guarda-livros adiantou-se, banhado por uma luz branda, e eles
se apertaram as mãos. Ele assentiu com a cabeça e depois se retirou do
quarto, como se sob uma ordem inefável de seu amo. Hafid repôs as
correias de couro no baú, ergueu-se e dirigiu-se para uma pequena torre.
Passando por ela, seguiu para um palanque que cercava a grande cúpula.
Um vento do Levante soprava-lhe a face, trazendo consigo o
aroma de lagos e do deserto na distância. Ele sorriu como se estivesse
postado sobre os telhados de Damasco e seus pensamentos
retrocederam tempo adentro...

26 - Ordem a Partir do Caos: Revertendo a Lei de Murphy


26 - Ordem a Partir do Caos: Revertendo a Lei de Murphy - ALEF ALEF HEEu nunca tive uma torrada
Daquelas compridas e largas
Que não caísse no chão empoeirado
E sempre com o lado da manteiga para baixo.
- James Payn -
REFLEXÂO:Tudo o que puder dar errado, dará errado.
- Lei de Finagle das Negativas Dinâmicas

Se houver duas ou mais maneiras de se fazer algo, e uma delas puder resultar numa catástrofe, alguém seguirá essa maneira.
- Edward A. Murphy, Jr. (Lei de Murphy)

A chance de o pão cair com o lado da manteiga para baixo é diretamente proporcional ao preço do tapete.
- Corolário de Jennings para Lei da Gravidade Seletiva de Murphy

A outra fila sempre anda mais rápido.
- Observação de Etorre

Nunca dá tempo de fazer direito, mas dá sempre tempo de fazer de novo.
- Lei de Meskimen.

O valor numérico deste Nome é sete, um número altamente significativo na Cabala.
Segundo os cabalistas, existem dez dimensões que formam a realidade.
As mais elevadas destas dez dimensões, chamadas de as Três Superiores, existem fora de nossa realidade física.
As Sete Inferiores, contudo, interagem diretamente com nosso mundo físico.
Por este motivo, o número sete aparece em muitos lugares: sete cores do espectro, sete notas da escala musical, sete continentes principais, sete dias da semana, sétimo dia para o descanso.
As coisas podem dar terrivelmente errado no mundo, e em nossas vidas, quando estas sete dimensões estão desalinhadas!
AÇÂO:A harmonia está sempre por trás do caos.
Com este nome, equilíbrio e serenidade são restaurados dentro dos sete dias da semana.
A ordem emerge a partir do caos.
Nossa torrada não cairá mais com lado da manteiga virada para o chão, na verdade ela simplesmente não caíra.

MEDITE NESTAS LETRAS E VOCALIZE: RRaiah 
AÇÃO: Ao se conectar com este anjo, diga NÃO para algo que não te serve mais. Pode ser um vício, um hábito destrutivo, o trabalho em excesso, mesmo um modo de ser. Enfim, negue veementemente o que te afasta da luz.