terça-feira, 19 de março de 2024

Devocional dia e noit dia 19/03

19 de Março
Manhã "(…) fortificado na fé (…)" (Rm 4:20)
Cristão, cuide bem da tua fé, pois guardar a fé é a
única maneira que podes alcançar as bênçãos. Se
quisermos as bênçãos de Deus, nada poderá trazê-
las para baixo senão a fé. Orações não podem obter
respostas do trono de Deus a não ser a oração
fervorosa do homem que crê. A fé é o mensageiro
angelical entre a alma e o Senhor Jesus na glória.
Deixe que esse anjo seja retirado e não poderemos
enviar sequer uma oração, nem receber respostas. A
fé é o fio telegráfico que liga a Terra e o céu por
onde as mensagens de amor de Deus passam muito
rápido; antes de chamarmos, Ele nos responde;
ainda mal começamos a falar e Ele já nos ouve.
Contudo, se esse fio telegráfico da fé for cortado,
como poderemos receber a promessa? Estou eu em
problemas? Posso obter ajuda para os problemas
pela fé. Estou eu abatido pelo inimigo? A minha
alma, em seu querido Refúgio, apoia-se pela fé.
Contudo, leve embora a fé e, em vão, clamarei a
Deus. Não existe qualquer caminho entre a minha
alma e o céu. No mais profundo inverno, a fé é uma
estrada por onde os cavalos da oração podem
sempre cavalgar, mas, obstruída a estrada, como
poderemos nos comunicar com o Grande Rei? A fé
liga-me com a divindade. A fé veste-me com o
poder de Deus. A fé coloca ao meu lado a
onipotência de Jeová. A fé assegura cada atributo de
Deus em minha defesa. Ela me ajuda a desafiar os
exércitos do inferno; ela me faz marchar triunfante
sobre o pescoço dos meus inimigos; porém, sem fé,
como poderei receber alguma coisa do Senhor?
Porque aquele que duvida é semelhante a onda do
mar, e não receberá coisa alguma de Deus (Tg 1:6-
7)! Então, ó cristão, cuide bem da tua fé, pois com
ela podes vencer todas as coisas, por mais pobre que
sejas; contudo, sem ela, tu obterás nada. "Se tu
podes crer, tudo é possível ao que crê" (Mc 9:23).


Noite "(…) e comeu, e se fartou, e ainda lhe
sobejou" (Rt 2:14) Sempre que temos o privilégio
de comer a refeição que Jesus nos oferece, ficamos,
tal como Rute, satisfeitos com o pleno e doce
alimento. Quando Jesus é o anfitrião, nenhum
convidado sai vazio da mesa. Nossa mente é
satisfeita com a preciosa verdade que Cristo revela;
nosso coração é satisfeito com Jesus como sendo o
objeto totalmente desejável de nossa afeição; nossa
esperança é satisfeita, pois quem temos nós no céu
senão a Jesus? e o nosso desejo é saciado, pois o
que poderemos desejar mais do que conhecer a
Cristo e ser encontrado nEle? Jesus farta nossa
consciência até que ela esteja em perfeita paz; farta
nosso juízo com o convencimento da certeza de
Seus ensinamentos; farta nossa memória com as
lembranças do que Ele tem feito, e farta nossa
imaginação com as perspectivas do que Ele ainda
está por fazer. Tal como Rute "se fartou, e ainda lhe
sobejou", assim também ocorre conosco. Tomamos
grandes goles; pensávamos que poderíamos extrair
tudo de Cristo, porém, quando fizemos o nosso
máximo, deixamos ainda um vasto remanescente.
Nós nos sentamos à mesa do Senhor de amor, e
dissemos: "Nada senão o infinito poderá me
satisfazer; eu sou um grande pecador que preciso de
um infinito mérito para lavar meu pecado". Tivemos
nosso pecado removido e descobrimos que ainda
havia mérito de sobra; tivemos nossa fome aliviada
com a festa do amor sagrado e descobrimos que
ainda havia abundância de alimento espiritual. Há
certas coisas doces na Palavra de Deus que ainda
não apreciamos e que somos obrigados a abandonar
por algum tempo, pois somos como os discípulos a
quem Jesus disse: "Ainda tenho muito que vos dizer,
mas vós não o podeis suportar agora" (Jo 16:12).
Sim, existem graças as quais ainda não atingimos,
lugares mais próximos de Cristo que não
alcançamos, graus de comunhão que nossos pés
ainda não subiram. Em cada banquete de amor há
muitos cestos com pedaços que sobejaram. Vamos
magnificar a liberalidade de nosso glorioso Boaz.

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