quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Devocional dia e noite dia 25/11

25 de Novembro
Manhã "A pregar liberdade aos cativos (…)" (Lc
4:19)
Ninguém senão Jesus pode dar libertação aos
cativos. A verdadeira liberdade vem apenas dEle. É
uma liberdade justamente concedida, pois o Filho,
que é Herdeiro de todas as coisas (Hb 1:2), tem o
direito de fazer os homens livres. Os santos honram
a justiça de Deus que, agora, garante a salvação
deles. É uma liberdade que foi encarecidamente
comprada. Cristo fala sobre ela por Seu poder, mas
Ele a comprou por Seu sangue. Ele te faz livre, mas
é por Suas próprias prisões. Tu vais limpo, porque
Ele levou sobre Si o teu fardo; tu estás posto em
liberdade, porque Ele sofreu em teu lugar. Mas,
apesar de encarecidamente comprada, Ele a dá
livremente. Jesus não pede coisa alguma de nós
como preparação para essa liberdade. Ele nos
encontra sentados em cilício e cinza, e nos convida a
colocar a bela vestimenta da liberdade; Ele nos salva
tal como somos, e tudo sem a nossa ajuda ou
mérito. Quando Jesus liberta, a liberdade está
perpetuamente conferida; nenhuma corrente pode
nos ligar de novo. Deixe o Mestre me dizer: "Cativo,
eu te libertei", e isso está feito para sempre. Satanás
pode conspirar para nos escravizar, mas se o Senhor
está do nosso lado, a quem temerei? O mundo, com
suas tentações, pode procurar nos iludir, porém mais
poderoso é Aquele que é por nós do que todos os
que são contra nós (Rm 8:31). As maquinações de
nossos próprios enganosos corações podem nos
perseguir e incomodar, mas Aquele que começou
em nós a boa obra irá continuá-la, e irá aperfeiçoá-la
até o fim (Fp 1:6). Os inimigos de Deus e os
inimigos do homem podem reunir seus exércitos e
virem com fúria contra nós, mas se Deus absolveu,
quem nos condenará? Não é mais livre a águia que
sobe ao seu ninho nas rochas, e depois desaparece
nas nuvens, do que a alma que Cristo libertou. Se
não estamos mais sob a lei, mas livres de sua
maldição, que nossa liberdade seja praticamente
exibida em nosso servir a Deus com gratidão e
alegria. "Ó Senhor, deveras sou teu servo; soltaste as
minhas ataduras" (Sl 116:16); "Senhor, que queres
que eu faça?" (At 9:6).


Noite
"Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me
compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver
misericórdia" (Rm 9:15)
Com essas palavras, o Senhor, de maneira muito
clara, reivindica o direito de dar ou de reter Sua
misericórdia segundo Sua própria vontade soberana.
Tal como a prerrogativa de vida e morte é exercida
pelo monarca, assim o Juiz de toda a Terra tem o
direito de poupar ou condenar o culpado como
parecer melhor a Sua vista. Os homens, por seus
pecados, perderam todo o direito de reivindicar
diante de Deus; eles merecem morrer por seus
pecados, e se todos merecem isso, eles não têm
qualquer fundamento para reclamar. Se o Senhor
intervém para salvar alguém, Ele pode fazê-lo sem
que os fins de justiça sejam frustrados, mas se Ele
julga que é melhor deixar os condenados sofrerem a
justa sentença, ninguém pode levá-Lo a juízo. Tolos
e insolentes são todos aqueles discursos sobre o
direito dos homens a serem colocados no mesmo pé
de igualdade; ignorantes, se não pior, são as
argumentações contra a graça discriminadora, sendo
apenas rebeliões da orgulhosa natureza humana
contra a coroa e o cetro de Jeová. Quando somos
levados a ver nossa própria ruína e desgraça, e a
justiça do veredicto divino contra o pecado, já não
há objeção a verdade que o Senhor não é obrigado a
nos salvar; não murmuremos se Ele escolhe salvar
alguns, como se estivesse nos fazendo um agravo,
mas percebamos que se Ele digna-Se a olhar para
nós, será o Seu próprio e livre ato de bondade
imerecida, pelo qual iremos eternamente dar graças
ao Seu nome.
Como irão, aqueles que são objeto da eleição divina,
adorar suficientemente a graça de Deus? Eles não
têm espaço para ostentação, pois a soberania
eficazmente a exclui. Somente a vontade do Senhor
é glorificada, e a própria noção de mérito humano é
lançada ao desprezo eterno. Não há doutrina mais
humilhante nas Escrituras do que a da eleição,
nenhuma outra que mais promova a gratidão, e,
consequentemente, nenhuma mais santificante. Os
crentes não devem ter medo dela, mas, com
adoração, alegrarem-se nela.

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