sábado, 20 de novembro de 2021

Devocional dia e noite dia 20/11

20 de Novembro
Manhã "Pleiteaste, Senhor, as causas da minha alma
(…)" (Lm 3:58)
Observe quão positivamente fala o profeta. Ele não
diz: "Eu espero, eu confio, eu às vezes penso que
Deus pleiteia as causas da minha alma", mas afirma
como uma questão de fato que não pode ser
contestada. "Pleiteaste, Senhor, as causas da minha
alma". Vamos, com ajuda do gracioso Consolador,
nos livrar dessas dúvidas e medos que tanto
desfiguram nossa paz e conforto. Seja essa a nossa
oração, feita com a voz rouca de desconfiança e
suspeita, para sermos capazes de falar com a voz
clara e melodiosa da absoluta certeza. Observe quão
grato fala o profeta, atribuindo toda a glória a Deus.
Perceba que não há uma palavra sobre si mesmo ou
sobre suas próprias alegações. Ele não atribui sua
libertação, em nenhuma medida, a qualquer homem,
e muito menos ao seu próprio mérito. "Pleiteaste,
Senhor, as causas da minha alma, remiste a minha
vida". Um espírito grato deve sempre ser cultivado
pelo cristão; especialmente após livramentos,
devemos oferecer louvores ao nosso Deus. A Terra
deveria ser um templo repleto de louvores de santos
agradecidos e, todos os dias, ser um incensário com
o incenso aromático de ação de graças. Quão alegre
Jeremias parecia estar enquanto registrava a
misericórdia do Senhor. Quão triunfalmente ele
erguia a fadiga! Ele tinha sido descido à masmorra, e
nenhum outro além do choroso profeta. No entanto,
no próprio livro que é chamado de "Lamentações",
claro como a canção de Miriam quando ela corria os
dedos no tamborim (Jz 4:6), alto como o cântico de
Débora quando encontrou Baraque com gritos de
vitória (Jz 5:1), assim ouvimos a voz de Jeremias
indo para o céu: "Pleiteaste, Senhor, as causas da
minha alma, remiste a minha vida". Ó filho de Deus,
busque uma experiência vital da bondade do Senhor
e, quando você a tiver, fale positivamente dela, cante
com gratidão, e grite triunfante.


Noite "Os coelhos são um povo débil; e contudo,
põem a sua casa na rocha" (Pv 30:26) Conscientes
de seu próprio desamparo natural, os coelhos fazem
suas tocas nas rochas e ficam seguros de seus
inimigos. Meu coração, esteja disposto a aprender
uma lição com este povo débil. Tu és tão fraco e tão
exposto ao perigo como o tímido coelho; seja,
então, sábio em procurar um abrigo. Minha melhor
segurança está nos suprimentos do imutável Jeová,
onde Suas inalteráveis promessas se estabelecem
como gigantes paredes de pedra. Será bom para ti,
meu coração, se puderes sempre esconder-te nos
baluartes de Seus gloriosos atributos, os quais são
garantias de segurança para aqueles que depositam
sua confiança nEle. Bendito seja o nome do Senhor,
eu tenho feito assim, e encontrei a mim mesmo
como Davi, em Adulão (1Sm 22:1), a salvo da
crueldade do meu inimigo; eu agora não tenho que
descobrir a bem-aventurança do homem que coloca
sua confiança no Senhor (Sl 40:4), pois há muito
tempo, quando Satanás e os meus pecados me
perseguiam, eu fugi para a fenda da rocha-Cristo
Jesus, e, em Seu lado perfurado, encontrei um lugar
de agradável descanso. Meu coração, corra para Ele
de novo esta noite, seja qual for a tua presente
tristeza; Jesus sente por ti; Jesus te consola; Jesus irá
te ajudar. Nenhum monarca, em sua impenetrável
fortaleza, está mais seguro do que o coelho em sua
casa na rocha. O mestre de dez mil carros não está
nem um pouco mais protegidos do que o pequeno
morador na fenda da montanha. Em Jesus, os fracos
são fortes, e o indefeso está seguro; eles não
poderiam estar mais fortes se fossem gigantes, ou
mais seguros se estivessem no céu. A fé dá aos
homens na Terra a proteção do Deus do céu; mais
do que isso eles não precisam ou desejam. Os
coelhos não podem construir um castelo, mas se
valem do que já está lá; eu não posso me tornar um
refúgio, mas Jesus o ofereceu, Seu Pai Lhe deu, o
Seu Espírito o revelou, e eis que, de novo, esta
noite, eu entrarei nele, e ficarei seguro de cada
inimigo.

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