terça-feira, 19 de dezembro de 2017

72 – Francisco Cândido Xavier 60 PRÁTICA DO BEM


72 – Francisco Cândido Xavier
60
PRÁTICA DO BEM
“Porque assim é a vontade de Deus que, fazendo o bem,
tapeis a boca à ignorância dos homens loucos.”
(I PEDRO, 2: 15)
À medida que o espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor
do tempo e das oportunidades que a vida maior lhe proporciona, reconhecendo, por
fim, a imprudência de gastar recursos preciosos em discussões estéreis e
caprichosas.
O apóstolo Pedro recomenda seja lembrado que é da vontade de Deus se
faça o bem, impondo silêncio à ignorância e à loucura dos homens.
Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as
forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que a concórdia se
estabeleça num dia.
No serviço divino, é aconselhável não disputar, a não ser quando o
esclarecimento e a energia traduzem caridade. Nesse caminho, a prática do bem é a
bússola do ensino.
Antecedendo qualquer disputa, convém dar algo de nós mesmos. Isso é útil
e convincente.
O bem mais humilde, é semente sagrada.
Convocado a discutir, Jesus imolou­se.
Por se haver transformado ele próprio em divina luz, dominou­nos a treva
da ignorância humana.
Não parlamentou conosco. Ao invés disso, converteu­nos.
Não reclamou compreensão. Entendeu a nossa loucura, localizou­nos a
cegueira e amparou­nos ainda mais.  

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