terça-feira, 12 de dezembro de 2017

66 – Francisco Cândido Xavier 54 A VIDEIRA


66 – Francisco Cândido Xavier
54
A VIDEIRA
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.”
Jesus (JOÃO, 15: 1)
Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem insondáveis a nós
outros. Pelo seu amor desvelado criam­se todos os seres, por sua sabedoria movemse os mundos no Ilimitado.
Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a grandeza divina, O Pai,
entretanto, envolve­nos a todos nas vibrações de sua bondade gloriosa.
Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.
Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo
dispensador.
No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão
limitada, concedeu­nos Jesus como sua personificação máxima.
Útil seria que o homem observasse no Planeta a sua imensa escola de
trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos reconhecer a nossa
condição de seres humildes, necessitados de aprimoramento e iluminação.
Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome espiritual, estacionados
na sombra da ignorância, não fosse essa videira da verdade e do amor que o
Supremo Senhor nos concedeu em Jesus Cristo. De sua seiva divina procedem todas
as nossas realizações elevadas, nos serviços da Terra. Alimentados por essa fonte
sublime, compete­nos reconhecer que sem o Cristo as organizações do mundo se
perderiam por falta de base. N’Ele encontramos o pão vivo das almas e, desde o
princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre é o fundamento divino de todas as
verdades da vida.  

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