quinta-feira, 27 de abril de 2023

Devocional dia e noite dia 27/04

27 de Abril
Manhã "(…) Deus, o nosso Deus (…)" (Sl 67:6) É
estranho quão pouco uso fazemos das bênçãos
espirituais que Deus nos dá, porém é ainda mais
estranho o pouco uso que fazemos do próprio Deus.
Embora Ele seja "o nosso Deus", nos aplicamos
pouco para Ele, e pedimos senão pouco a Ele. Quão
raramente pedimos conselhos das mãos do Senhor!
Quantas vezes cuidamos de nossos negócios sem
buscar Sua orientação! Em nossos problemas, quão
constantemente nos esforçamos para suportar nossos
fardos por nós mesmos em vez de os lançar sobre o
Senhor para que Ele possa nos sustentar! Isso não é
porque não podemos, pois o Senhor parece dizer:
"Eu sou teu, alma; venha e faça uso de Mim como
desejas; podes vir livremente ao Meu armazém, e
quanto mais vezes vier, mais bem-vindo serás". É
nossa culpa se não nos tornarmos livres com as
riquezas de nosso Deus. Então, uma vez que tens
um Amigo assim, Ele te convida a extrair dEle
diariamente. Nunca tenhas falta, pois tens a um
Deus a quem podes ir; nunca temas ou enfraqueças,
uma vez que tens um Deus para te ajudar; vá ao Seu
tesouro e tome aquilo que necessitas; lá está tudo o
que possas desejar. Aprenda o dom divino de fazer
de Deus tudo para ti. Ele pode te suprir com tudo,
ou, melhor ainda, Ele pode estar para ti no lugar de
tudo. Deixe-me te pedir, então, para fazer uso do
teu Deus. Faça uso dEle em oração. Vá até Ele,
muitas vezes, pois Ele é o teu Deus. Ó, queres
deixar de usar tão grande privilégio? Corra para Ele
e diga-Lhe tudo o que desejas. Use-O
constantemente pela fé em todos os momentos. Se
algum cuidado sombrio tem te obscurecido, use o
teu Deus como um "sol"; se algum forte inimigo te
rodeia, encontre em Jeová um "escudo", pois Ele é
sol e escudo para Seu povo (Sl 84:11). Se perdeste
o teu caminho nos labirintos da vida, use-O como
um mapa, pois Ele te orientará. O que quer que
sejas, e onde quer que estejas, lembre-se que Deus é
exatamente "o que" tu necessitas, é exatamente "o
onde" tu necessitas, e que Ele pode fazer tudo aquilo
que necessitas.


Noite "O Senhor é Rei eterno (…)" (Sl 10:16)
Jesus Cristo não é uma declaração despótica da
justiça divina; Ele é real e verdadeiramente o ungido
do Senhor! "Porque foi do agrado do Pai que toda a
plenitude nele habitasse" (Cl 1:19). Deus Lhe deu
todo o poder e toda autoridade. Como Filho do
homem, Ele é agora, sobre todas as coisas, o Cabeça
para Sua igreja, e reina sobre o céu, e Terra, e
inferno, com as chaves da vida e da morte em Seu
cinto. Alguns príncipes se deleitam em chamar a si
mesmos de reis pela vontade popular; certamente
nosso Senhor Jesus Cristo é semelhante em Sua
igreja. Se pudesse ser submetida à votação se
deveria Ele ser Rei na igreja, cada coração crente
iria coroá-Lo. Ó, que possamos coroá-Lo mais
gloriosamente do que temos feito! Não levemos em
conta qualquer preço a ser despendido que possa
glorificar a Cristo. Sofrimento seria um prazer, e a
perda seria um ganho, se assim pudermos rodear
Sua testa com brilhantes coroas, e torná-Lo mais
glorioso aos olhos dos homens e dos anjos. Sim, Ele
reinará. Viva o Rei! Salve, ó Rei Jesus! Adiante, ó
almas puras que amam seu Senhor; inclinem-se aos
Seus pés; espalhem os lírios de seu amor e as rosas
de sua gratidão em Seu caminho; "tragam o diadema
real e O coroem Senhor de todos". Além disso,
nosso Senhor Jesus é o Rei de Sião por direito de
conquista; Ele expugnou o coração de Seu povo e
aniquilou os inimigos que o mantinham em cruel
cativeiro. No Mar Vermelho de Seu próprio sangue,
nosso Redentor afogou o Faraó de nossos pecados;
porventura não é Ele Rei em Jesurum (Dt 33:5)? Ele
nos libertou do jugo de ferro e da pesada maldição
da lei; não será coroado o Libertador? Somos Sua
porção, a qual Ele tomou da mão dos Amorreus
com Sua espada e Seu arco; quem poderá arrebatar
a conquista de Sua mão? Salve, Rei Jesus!
Alegremente pertencemos ao Teu gentil governo!
Reine em nossos corações para sempre, ó
encantador Príncipe da Paz.
"Tragam o diadema real e O coroem Senhor de
todos" é um hino escrito pelo hinista inglês Edward
Perronet (1726 - 1792), por volta de 1779. (N.T.)

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