segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Devocional dia e noite dia 19/09

19 de Setembro
Manhã "(…) na liberdade com que Cristo nos
libertou (…)" (Gl 5:1)
Essa "liberdade" nos torna livres para a carta régia
do céu: a Bíblia. Crente, aqui está uma passagem
escolhida: "Quando passares pelas águas estarei
contigo" (Is 43:2). Você é livre para isso. Aqui está
outra: "Os montes se retirarão, e os outeiros serão
abalados; porém a minha benignidade não se
apartará de ti" (Is 54:10); você é livre para isso.
Você é um convidado bem-vindo à mesa das
promessas. A Escritura é um tesouro que nunca
falha, repleta com ilimitadas provisões de graça; é o
celeiro do céu; você pode tirar dela tanto quanto
necessitar, sem impedimentos. Venha em fé, e serás
bem-vindo a todas as bênçãos da aliança. Não há
uma promessa na Palavra que será retida. Nas
profundezas das tribulações, deixe essa liberdade lhe
confortar; em meio às ondas de aflição, deixe que
ela o anime; quando tristezas te cercarem, que ela
seja o teu consolo. Ela é o símbolo de amor de teu
Pai; tu és livre para isso em todos os momentos. Tu
és livre também para o trono da graça. É o privilégio
do crente ter acesso, em todo o tempo, a seu Pai
celestial. Quaisquer que sejam os nossos desejos, as
nossas dificuldades, as nossas necessidades, temos a
liberdade para colocar tudo diante dEle. Não
importa o quanto possamos ter pecado, uma vez que
podemos pedir e esperar o perdão. Não significa
coisa alguma o quanto somos pobres, pois podemos
invocar a promessa que Ele proverá todas as coisas
necessárias. Temos permissão para nos aproximar de
Seu trono em todos os momentos, na meia-noite da
hora mais sombria, ou no meio-dia do calor mais
ardente. Exerça o teu direito, ó crente, e viva de
acordo com o teu privilégio. Tu és livre para tudo
aquilo que é entesourado em Cristo: sabedoria,
justiça, santificação e redenção. Não importa qual
seja tua necessidade, pois há uma plenitude de
suprimento em Cristo, e ela está lá para ti. Ó, que
"liberdade" é a tua! Liberdade da condenação,
liberdade para as promessas, liberdade para o trono
da graça e, finalmente, liberdade para entrar no céu!


Noite "Por este menino orava eu (…)" (1Sm 1:27)
Almas devotas se encantam ao olhar aquelas
misericórdias que obtiveram em resposta à súplica,
pois podem ver o amor especial de Deus nelas.
Quando podemos citar as nossas bênçãos "Samuel",
isto é, "pedidas a Deus", elas serão tão queridas a
nós como o filho foi para Ana. Penina tinha muitos
filhos, mas eles vieram como bênçãos comuns não
buscadas em oração; a criança dada pelo céu a Ana
era mais querida, pois foi fruto de fervorosos
pedidos. Quão doce foi aquela água para Sansão
quando ele encontrou o "poço pelo qual orou!" (Jz
15:19). Copos de quássia transformam todas as
águas amargas, porém o cálice da oração coloca
doçura em seus goles. Oramos nós pela conversão
de nossos filhos? Quão duplamente doce será
quando eles estiverem salvos, vendo neles nossas
próprias petições cumpridas! Melhor regozijar neles
como frutos de nossas petições do que como fruto
de nossos corpos. Porventura já buscamos do
Senhor algum dom espiritual? Quando ele vier até
nós, estará embrulhado com o tecido dourado da
fidelidade e verdade de Deus, e, assim, será
duplamente precioso. Porventura já pedimos por
êxito na obra do Senhor? Quão alegre é a
prosperidade que vem voando sobre as asas da
oração! É sempre melhor receber as bênçãos para
nosso lar através da porta da oração; então, elas são,
de fato, bênçãos, e não tentações. Mesmo quando a
oração não se apressa, as bênçãos crescem ainda
mais ricas pelo atraso; o menino Jesus foi mais
encantador aos olhos de Maria quando ela O
encontrou depois de tê-Lo buscado em tristeza.
Aquilo que recebemos pela oração devemos dedicar
a Deus, assim como Ana dedicou Samuel. O
presente veio do céu, deixe-o ir para o céu. A oração
o trouxe, a gratidão cantou sobre ele, a devoção o
consagra. Aqui será uma ocasião especial para dizer:
"Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos"
(1Cr 29:14). Leitor, é a oração o seu fundamento ou
o seu cansaço?

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