domingo, 18 de março de 2018

158 – Francisco Cândido Xavier 146 NO TRATO COM O INVISÍVEL

158 – Francisco Cândido Xavier146
NO TRATO COM O INVISÍVEL
“E, chamando­os a si, disse­lhes por parábolas: Como
pode Satanás expulsar Satanás?”
(MARCOS, 3: 23)Esta passagem do Evangelho é sumamente esclarecedora para os
companheiros da atualidade que, nas tarefas do Espiritismo cristão, se esforçam por
auxiliar desencarnados infelizes a se equilibrarem no caminho redentor.
Ninguém aguarde êxito imediato, ao procurar amparar os que se perderam
na desorientação.
É impossível dispensar a colaboração do tempo para que se esclareçam as
personagens das tragédias humanas e, segundo sabemos, nem mesmo os apóstolos
conseguiram, de pronto, convencer as entidades perturbadas, quanto ao realismo de
sua perigosa situação. Todavia, sem atitudes esterilizantes, muito pode fazer o
discípulo no setor dessas atividades iluminativas. Na atualidade, companheiros
devotados ao serviço ainda sofrem a perseguição dos adversários da luz, que lhes
atribuem sombrio pacto com poderes perversos. O sectarismo religioso cognominaos sequazes de Satanás, impondo­lhes torturas e humilhações.
No entanto, as mesmas objurgatórias e recriminações descabidas foram
atiradas ao Mestre Divino pelo sacerdócio organizado de seu tempo. Atendendo aos
enfermos e obsidiados, entregues a destrutivas forças da sombra, recebeu Jesus o
título de feiticeiro, filho de Belzebu. Isso constitui significativa recordação que,
naturalmente, infundirá muito conforto aos discípulos novos.

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