domingo, 25 de março de 2018

152 CIÊNCIA E AMOR


152
CIÊNCIA E AMOR
“A ciência incha, mas o amor edifica.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS
CORÍNTIOS, capítulo 8, versículo 1.)
A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência,
em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no
mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas
enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem
fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para
essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem
ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.
O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a
consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade
divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a
palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.
Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização
deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona
um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode
concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não
duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um
coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração
iluminado.
O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi
assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará

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