terça-feira, 27 de março de 2018

153 PASSES

153PASSES“E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te
que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” — (MARCOS,
capítulo 5, versículo 23.)
Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da saúde.
Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.
Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo
essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do
Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.
Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento
socorrista do plano invisível, através da imposição das mãos. Os passes, como
transfusões de forças psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem
dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a
continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.
Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados
tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e
agonizantes.
O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer. É
necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a
obra de amor, através das mãos fraternas.
Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço
providencial de Jesus.
Não importa a fórmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e
deve ser ministrado em seu nome.

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