sexta-feira, 23 de março de 2018

151 MOCIDADE


151
MOCIDADE
“Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o
amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” — Paulo.
(2ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 2, versículo 22.)
Quase sempre os que se dirigem à mocidade lhe atribuem tamanhos
poderes que os jovens terminam em franca desorientação, enganados e distraidos. Costuma-se esperar deles a salvaguarda de tudo.
Concordamos com as suas vastas possibilidades, mas não podemos
esquecer que essa fase da existência terrestre é a que apresenta maior
número de necessidades no capítulo da direção.
O moço poderá e fará muito se o espírito envelhecido na experiência não o
desamparar no trabalho. Nada de novo conseguirá erigir, caso não se valha
dos esforços que lhe precederam as atividades. Em tudo, dependerá de seus
antecessores.
A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para
viagem importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao
porto. Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes,
aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com o êxito desejável.
É indispensável amparar convenientemente a mentalidade juvenil e que
ninguém lhe ofereça perspectivas de domínio ilusório.
Nem sempre os desejos dos mais moços constituem o índice da segurança
no futuro.
A mocidade poderá fazer muito, mas que siga, em tudo, “a justiça, a fé, o
amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”.

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