quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

140 – Francisco Cândido Xavier 128 DÁDIVAS ESPIRITUAIS


140 – Francisco Cândido Xavier
128
DÁDIVAS ESPIRITUAIS
“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou,
dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem
ressuscite dentre os mortos.”
(MATEUS, 17: 9)
Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum, maior
vigilância se exige da criatura, no trato com a esfera espiritual.
É o próprio Mestre Divino quem no­lo exemplifica.
Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do Tabor,
onde se transfigurou ao olhar dos companheiros, junto de gloriosos emissários do
plano superior, recomenda solícito: “A ninguém conteis a visão, até que o Filho do
homem seja ressuscitado dos mortos.”
O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse a
verdade para ocasião oportuna.
Cada situação reclama certa cota de conhecimento.
Sabia Jesus que a narrativa prematura da sublime visão poderia despertar
incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e ociosas.
Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus, salientandose, porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.
Se guardas contigo preciosa experiência espiritual, indubitavelmente
poderás usá­la, todos os dias, utilizando­a em doses apropriadas, a fim de auxiliares
a cada um dos que te cercam, na posição particularizada em que se encontram; mas
não barateies o que a esfera mais alta te concedeu, entregando a dádiva às
incompreensões criminosas, porque tudo o que se conquista do Céu é realização
intransferível.

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