quinta-feira, 6 de junho de 2024

Devocional dia e noite di 06/06

06 de Junho
Manhã
"Eis que sou vil (…)" (Jó 40:4)
Uma palavra encorajadora para ti, pobre perdido
pecador! Você pensa que nunca chegará a Deus,
pois que você é vil. Contudo, neste momento, não
há sequer um santo vivendo na Terra que não se
sinta vil. Se Jó, Isaías e Paulo se sentiram obrigados
a dizer: "Eu sou vil", oh, pobre pecador, acaso tens
vergonha de participar dessa mesma confissão? Se a
graça divina não erradica todos os pecados do
crente, como esperas fazê-lo por ti mesmo? E se
Deus ama o Seu povo enquanto ainda são vis, achas
que a tua vileza impedirá o Senhor de te amar?
Creia em Jesus, tu, pária da sociedade! Jesus te
chama, tal como estás.
"Não o justo, não o justo;
Pecadores Jesus veio chamar".
Mesmo agora, diga: "Tu morreste pelos pecadores;
eu sou um pecador, Senhor Jesus; asperge o Teu
sangue em mim"; se confessares teu pecado
encontrarás perdão. Se, agora, de todo o teu
coração, quiseres dizer: "Eu sou vil, lava-me", serás
lavado. Se o Espírito Santo habilitar teu coração a
clamar:
"Tal como sou, sem qualquer rogo,
O Teu sangue foi derramado por mim;
Tu me convidas a ir ter contigo,
Ó, Cordeiro de Deus, eu irei",
então, dessa leitura matinal, tu ressuscitarás com
todos os teus pecados perdoados! Embora, nesta
manhã, possas ter acordado com todos os pecados
que o ser humano comete em sua mente, à noite,
descanse aceito no Amado; embora uma vez
degradado com os trapos do pecado, serás adornado
com um manto de justiça e serás alvo como são os
anjos, pois "agora", veja, "agora é o tempo
aceitável" (2Co 6:2). Se creres nAquele que justifica
o ímpio, serás salvo. Oh! que o Espírito Santo te dê
a fé salvadora nAquele que recebe ao mais vil.


Noite "(…) São israelitas? também eu (…)" (2Co
11:22) Temos aqui uma reivindicação pessoal que
necessita de provas. O apóstolo sabia que sua
reivindicação era indiscutível, porém há muitas
pessoas que não têm qualquer direito a esse título
quando afirmam fazerem parte do Israel de Deus.
Se estamos confiadamente declarando: "Também eu
sou um israelita", façamos isso somente após termos
investigado nosso coração na presença de Deus.
Mas, se pudermos dar provas que estamos seguindo
a Jesus, e dizer com o coração: "Eu confio nEle
totalmente; confio nEle somente; confio nEle
simplesmente; confio nEle agora e confio nEle
sempre", então, a posição que os santos de Deus
possuem também nos pertence; todos os seus
deleites são nossas possessões; podemos estar no
nível mais simples em Israel, "o mínimo de todos os
santos" (Ef 3:8), porém, como as misericórdias de
Deus pertencem aos santos como santos, e não aos
santos experientes ou bem versados, poderemos
também dizer em nossa afirmação: "São israelitas?
também eu"; portanto, as promessas são minhas, a
graça é minha, e a glória será minha. A afirmação,
feita legitimamente, é aquela que produzirá conforto
indizível. Quando aqueles que são de Deus estão se
regozijando por serem dEle, que felicidade se
puderem dizer: "Também eu!". Quando falam sobre
serem perdoados, justificados, e aceitos no Amado,
quão alegre poder responder: "Pela graça de Deus,
também eu". No entanto, essa reivindicação não só
tem seus deleites e privilégios, mas também suas
condições e deveres. Devemos participar com o
povo de Deus tanto debaixo de nuvens como sob a
luz do sol. Quando ouvimos os outros falarem, com
desprezo e zombaria, por eles serem cristãos,
devemos chegar corajosamente à frente e dizer:
"Também eu". Quando os vemos trabalhando para
Cristo, dando seu tempo, seu talento, todo o seu
coração para Jesus, devemos ser capazes de dizer:
"Também eu". Ó, vamos provar nossa gratidão por
meio de nossa devoção, e viver como aqueles que,
depois de terem reclamado um privilégio, estão
dispostos a assumir a responsabilidade a ele
relacionada.

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