16 de Outubro
Manhã "Disse-lhes Jesus: Vinde, comei (…)" (Jo
21:12)
Com essas palavras o crente é convidado a uma
sagrada proximidade com Jesus. "Vinde, comei"
implica a mesma mesa e o mesmo alimento; sim, e
às vezes significa sentar lado a lado, e inclinar nossa
cabeça sobre o peito do Salvador. Está sendo feito
um convite para o salão de banquetes, onde tremula
a bandeira do amor redentor (Ct 2:4). "Vinde,
comei" nos dá uma ideia de união com Jesus, pois o
único alimento que podemos banquetear quando
comemos com Jesus é Ele mesmo. Oh, que união é
essa! É tão profunda que a razão não pode
compreender, pois nos alimentamos de Jesus.
"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele" (Jo 6:56). É também
um convite para desfrutar da comunhão com os
santos. Os cristãos podem ser diferentes em uma
variedade de pontos, mas todos têm um único
apetite espiritual; se não podemos ter as mesmas
experiências, todos podemos nos alimentar
igualmente com o pão da vida enviado do céu (Jo
6:51). Na mesa da comunhão com Jesus somos um
só pão e um só cálice. Como o cálice de amor passa
a todos, nós brindamos cordialmente uns aos outros
nesse fato. Chegue mais perto de Jesus e você se
encontrará ligado, mais e mais, no espírito de todos
os que são como a ti mesmo, supridos pelo mesmo
maná celestial. Se estivermos mais perto de Jesus,
ficaremos mais próximos uns dos outros. Nós
também vemos nessas palavras a origem da força
para cada cristão. Olhar para Cristo é viver, mas
para receber a força para servi-Lo, você deve "vir e
comer". Trabalhamos sob uma fraqueza
desnecessária por conta de negligenciarmos esse
convite do Mestre. Nenhum de nós precisa ficar em
uma pobre dieta; pelo contrário, devemos nos
engordar pelo tutano e gordura (Sl 63:5) do
evangelho, para que possamos acumular força, e
encorajar cada energia ao seu máximo, no serviço
do Mestre. Assim, se você entender a proximidade
com Jesus, a união com Jesus, o amor ao Seu povo,
e a força vinda de Jesus, "vinde, comei" com Ele
pela fé.
Noite "Porque em ti está o manancial da vida (…)"
(Sl 36:9) Há momentos em nossa experiência
espiritual que o conselho, a simpatia, e as
ordenanças religiosas falham em nos confortar ou
ajudar. Por que nosso Deus misericordioso permite
isso? Talvez seja porque temos vivido muito sem
Ele; por isso, Ele tira tudo aquilo sobre o qual temos
o hábito de depender, a fim de nos trazer para Si
mesmo. É algo abençoado viver no manancial.
Enquanto nosso odre está cheio, ficamos satisfeitos,
como Agar e Ismael, em ir para o deserto, mas
quando está seco, nada nos ajudará senão "Tu és
Deus que me vê" (Gn 16:13). Somos como o filho
pródigo; amamos as alfarrobas dos suínos e
esquecemos a casa de nosso Pai. Lembre-se: nós
podemos fazer alfarrobas mesmo das atividades
religiosas; elas são coisas abençoadas, mas podemos
colocá-las no lugar de Deus, e, então, não terão
qualquer valor. Tudo se torna um ídolo quando nos
mantém longe de Deus; mesmo a serpente de
bronze deve ser desprezada como "Neustã" (2Rs
18:4) se nós a adorarmos em vez de Deus. O filho
pródigo nunca esteve mais seguro do que quando foi
levado ao seio de seu pai, pois não poderia encontrar
sustento em qualquer outro lugar. Nosso Senhor nos
favorece com uma fome na Terra para que isso nos
faça buscá-Lo ainda mais. A melhor posição para
um cristão é viver, integral e diretamente, na graça
de Deus, permanecendo onde primeiro esteve, "nada
tendo, e possuindo tudo" (2Co 6:10). Nunca
pensemos, por sequer um momento, que a nossa
força está em nossa santificação, nossa mortificação,
nossas graças ou nossos sentimentos, mas
entendamos que, porque Cristo ofereceu uma
expiação completa, por isso somos salvos, uma vez
que somos perfeitos nEle. Não tendo coisa alguma
própria para confiar, mas repousando apenas sobre
os méritos de Jesus, Sua paixão e vida santa nos
fornecem a única base segura de confiança.
Amados, quando somos levados a uma condição
sequiosa, devemos voltar impetuosamente para a
fonte da vida.
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Devocional dia e noite dia 16/10
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