domingo, 22 de outubro de 2023

Devcional dia e noite dia 22/10

22 de Outubro
Manhã "(…) Eu voluntariamente os amarei (…)"
(Os 14:4)
Essa frase é uma confissão doutrinária em miniatura.
Aquele que compreende o seu significado é um
teólogo, e quem pode mergulhar em sua plenitude é
um verdadeiro mestre em Israel. É uma condensação
da gloriosa mensagem de salvação que nos foi
entregue em Cristo Jesus, nosso Redentor. O sentido
está sobre a palavra "voluntariamente". Esse é o
glorioso e adequado caminho divino pela qual o
amor jorra do céu à Terra, um amor espontâneo
fluindo para aqueles que não mereciam, não o
conseguiriam, nem o procurariam. É, de fato, a
única maneira pela qual Deus pode nos amar como
nós somos. O texto é um golpe mortal em todos os
tipos de mérito; "Eu voluntariamente os amarei". Se
houvesse qualquer mérito exigível em nós, então,
Ele não nos amaria voluntariamente, pois isso seria
uma redução à gratuidade. Mas o que está é: "Eu
voluntariamente os amarei". Nós nos queixamos:
"Senhor, meu coração é tão duro"; "Eu
voluntariamente os amarei". "Mas eu não sinto a
minha necessidade de Cristo como eu gostaria de
desejar"; "Eu não amarei você porque você sente a
sua necessidade, mas porque Eu voluntariamente os
amarei". "Mas eu não sinto a brandura do espírito
que eu desejo". Lembre-se: a suavidade de espírito
não é condição, pois não há condições; o pacto da
graça não tem quaisquer condicionalidades, de
modo que, sem qualquer aptidão, é possível
aventurar-se nas promessa de Deus que nos foram
feitas em Cristo Jesus, quando Ele disse: "Quem crê
nele não é condenado" (Jo 3:18). É abençoador
saber que a graça de Deus nos é livre em todos os
momentos, sem preparação, sem aptidão, sem
dinheiro e sem preço! "Eu voluntariamente os
amarei". Essas palavras convidam desviados a
retornar; na verdade, o texto foi escrito
especialmente para tais; "Eu sararei a sua
infidelidade, eu voluntariamente os amarei".
Apóstata! certamente a generosidade da promessa
quebrará de uma só vez o seu coração, e você
voltará e buscará a face ofendida de seu Pai.


Noite "(…) há de receber do que é meu e vo-lo há
de anunciar" (Jo 16:15) Há momentos em que todas
as promessas e doutrinas da Bíblia não têm qualquer
utilidade, a menos que a mão graciosa aplique-as a
nós. Estamos com sede, porém muito fracos para
nos arrastar até o ribeiro de água. Quando um
soldado é ferido em batalha, é de pouca utilidade
saber que existem pessoas no hospital que podem
curar suas feridas, e medicamentos para aliviar todas
as dores que sofre; o que ele precisa é ser levado
dali e ter os remédios aplicados. É o mesmo com
nossas almas; para atender a essa necessidade, há
Um, o Espírito da verdade, que traz as coisas de
Jesus e as aplica a nós. Não pense que Jesus colocou
Seus deleites em prateleiras celestiais para que
pudéssemos subir até lá por nós mesmos, mas Ele é
que as aproxima e derrama Sua paz por todo o
nosso coração. Ó cristão, se estás, esta noite,
trabalhando debaixo de profundas angústias, teu Pai
não te deu promessas e, em seguida, deixou-te para
retirá-las da Palavra como baldes em um poço; as
promessas que Ele escreveu na Palavra, Ele mesmo
escreverá novamente em seu coração. Ele vai
manifestar a você o Seu amor e, por Seu bendito
Espírito, dissipar suas preocupações e problemas.
Seja isso conhecido a ti, ó enlutado, que é
prerrogativa de Deus enxugar toda lágrima dos olhos
de Seu povo. O bom samaritano não disse: "Aqui
está o vinho, e aqui está o óleo para você"; ele, de
fato, derramou o óleo e o vinho. Assim, Jesus não
só lhe dá o doce vinho da promessa, mas mantém o
cálice dourado em seus lábios, e derrama o sangue
da vida em sua boca. O pobre e doente peregrino
não é apenas fortalecido ao andar, mas é suportado
em asas de águias. Glorioso evangelho! que oferece
tudo para os indefesos, que se aproxima de nós
quando não podemos alcançá-lo, que nos traz graça
antes de a buscarmos! Aqui há muito mais glória na
doação do que na dádiva. Felizes são as pessoas que
têm o Espírito Santo para trazer Jesus a elas.

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