sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Devocional dia e noite dia 27/10

27 de Outubro
Manhã "Palavra fiel é esta (…)" (2Tm 2:11)
Paulo, por quatro vezes, escreveu: "Palavra fiel é
esta". A primeira ocorre em 1 Timóteo 1:15: "Esta é
uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que
Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os
pecadores". A próxima é em 1 Timóteo 4:8-9: "A
piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da
vida presente e da que há de vir. Esta palavra é fiel e
digna de toda a aceitação". A terceira é em 2
Timóteo 2:11: "Palavra fiel é esta: que, se
morrermos com ele, também com ele viveremos". A
quarta é em Tito 3:8: "Fiel é a palavra, e isto quero
que deveras afirmes, para que os que crêem em
Deus procurem aplicar-se às boas obras". Podemos
traçar uma conexão entre essas palavras fiéis. A
primeira estabelece as bases da nossa salvação eterna
na livre graça de Deus, que se mostra a nós na
missão do grande Redentor. A próxima afirma a
dupla bem-aventurança que obtemos através dessa
salvação, as bênçãos de cima e as de baixo, no
tempo e na eternidade. A terceira mostra uma das
responsabilidades em que as pessoas escolhidas são
chamadas; somos ordenados a sofrer por Cristo com
a promessa de que "se morrermos com ele, também
com ele viveremos". A última estabelece a forma
ativa do serviço cristão, nos ordenando
diligentemente a manter as boas obras. Assim, temos
a raiz da salvação na livre graça; depois, os
privilégios dessa salvação na vida que agora é, e na
que está por vir; temos também os dois grandes
ramos, o sofrimento com Cristo e o servir a Cristo,
carregados com os frutos do Espírito. Entesoure
essas palavras fiéis. Que elas sejam guias da nossa
vida, o nosso conforto e a nossa instrução. O
apóstolo dos gentios as provou serem fiéis, e elas
continuam fiéis, pois nem uma palavra cairá ao
chão; elas são dignas de toda a aceitação; vamos
aceitá-las agora, e provar sua fidelidade. Que essas
quatro palavras fiéis sejam escritas sobre os quatro
cantos da minha casa.


Noite "Mas todos nós somos como o imundo (…)"
(Is 64:6 ACF) O crente é uma nova criatura; ele
pertence a uma geração santa e particular de
pessoas; o Espírito de Deus está nele e, em todos os
aspectos, ele está distante do homem natural; mas,
apesar de tudo, o cristão ainda é um pecador. Ele o é
assim desde a imperfeição de sua natureza, e
continuará assim até o fim de sua vida terrena. Os
dedos sombrios do pecado sujam nossas mais belas
vestes. O pecado mancha o nosso arrependimento
até que o grande Oleiro termine a obra sobre o
torno. O egoísmo contamina nossas lágrimas, a
incredulidade obstrui a nossa fé. A melhor coisa que
já fizemos para além do mérito de Jesus apenas
aumentou o número de nossos pecados; quando
somos os mais puros aos nossos olhos, contudo, nós
não estamos puros aos olhos de Deus, e como Ele
acusou Seus anjos pela loucura, muito mais Ele
cobrará de nós por isso, mesmo em nossas mais
angelicais disposições de mente. O louvor que anima
o céu, e busca reproduzir melodias angelicais, tem
nele a desarmonia humana. A oração que move o
braço de Deus ainda é uma ferida e maltratada
oração, e apenas move o Seu braço porque o
Impecável, o grande Mediador, interveio para tirar o
pecado de nossa súplica. A fé mais dourada, ou o
mais puro grau de santificação que um cristão nunca
alcançou na Terra, ainda tem nela muita mistura, a
ponto de ser apenas digna das chamas, se
considerada em si mesma. Todas as noites nós
olhamos no espelho, vemos um pecador, e temos a
necessidade de confessar: "Todos nós somos como o
imundo, e todas as nossas justiças como trapo da
imundícia". Oh, quão precioso é o sangue de Cristo
a corações como os nossos! Que presente de valor
inestimável é Sua perfeita justiça! E quão brilhante é
a esperança futura de perfeita santidade! Mesmo
agora, embora o pecado habite em nós, o seu poder
está quebrado; ele não tem domínio; é uma cobra
desmantelada; estamos em um amargo conflito com
ele, mas é com um inimigo vencido que temos de
lidar. Ainda um pouco e entraremos vitoriosamente
na cidade onde nada contamina.

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