sexta-feira, 30 de junho de 2023

O Ego e a Vaidade - Balak e Bilaam - a Arrogância

O Ego e a Vaidade - Balak e Bilaam - a Arrogância
“Bilaam também, filho de Beor... morto pela espada”
Comentário do rabino Phillip Berg: A pergunta é: “Como foram capazes de matá-lo?” Como Bilaam se gabava muito de si, Rabi Shimon diz que está relacionado com louvar a si mesmo, afirmando que a pessoa deve falar sobre a Torá, para que as outras pessoas saibam quem ela é através de suas palavras.
163 – Ele responde: Entretanto, no livro da sabedoria do Rei Salomão, é afirmado que existem três indicações, uma indicação de transgressão em inveja, uma indicação de tolice, que é falar (demais) e uma indicação de que aquele que nada sabe é quem continua se gabando. Esse que louva a si mesmo ultrapassa a tudo, pois é a marca do tolo. Ele é suspeito de todas as transgressões pecaminosas e tudo está nele.
“Aquele que escuta as palavras de El”
165 – O malévolo Bilaam costumava louvar a si mesmo em tudo. Com isso, ele costumava enganar as mentes das pessoas e atingir um nível elevado com seus discursos (retóricos). Costumava fazer montanhas de colinas. Tudo o que ele dizia era com esses níveis de discursos impuros, e falava a verdade. Entretanto, esse perverso costumava falar e louvar a si mesmo de uma forma disfarçada e falar com arrogância elevada, (até que) qualquer um que o ouvisse, iria pensar que ele excedia todos os profetas do mundo...”
mais sobre "vaidade das vaidades':
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Zohar – porção Balak
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Aprendemos que é possível lidar com todas as pessoas, através do exemplo e da comunicação, porém é impossível atingir a pessoa arrogante, que não escuta os outros, pois acredita que seu recipiente está repleto; como acredita que já sabe tudo, acha desnecessário ouvir outras pessoas.
E não devemos desperdiçar nossa energia, doando para quem não deseja isso. A consciência correta de compartilhar sempre é com quem tem falta do que será compartilhado, e deseja isso. Também não devemos esperar nada em troca, pois cada um possui o Livre Arbítrio de aceitar ou não o que é recebido.
Nosso Ego não é nosso inimigo, mas deve trabalhar para a missão de nossas almas, não para os desejos do corpo. É um péssimo Senhor, mas também um valioso servo.

Fernando Martins 

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