quarta-feira, 27 de julho de 2022

Devocional dia e noite dia 27/07

27 de Julho

Manhã "(…) grandíssimas e preciosas promessas

(…)" (2Pe 1:4)

Se você conhece, por experiência, a preciosidade

das promessas, e as aprecia em seu coração, muito

medite a respeito delas. Há promessas que são como

uvas no lagar: se você pisar sobre elas, o suco fluirá.

Pensar sobre as palavras sagradas é, muitas vezes, o

prelúdio do seu cumprimento. Enquanto você está

meditando sobre as promessas, o conforto que você

está buscando virá de modo imperceptível até você.

Muitos cristãos, que têm sede das promessas,

encontram o favor que elas garantem destilado

suavemente em suas almas enquanto consideram o

seu registro divino, e regozijam que são sempre

levados a colocar a promessa próximo ao coração.

No entanto, além de meditar sobre as promessas,

procure na tua alma recebê-las como sendo as

próprias palavras de Deus. Fale com a tua alma

assim: "Se eu estivesse lidando com a promessa de

um homem, eu consideraria cuidadosamente a

capacidade e o caráter do homem que pactuou

comigo. Do mesmo modo com a promessa de Deus;

meus olhos não devem estar tão fixados na grandeza

da misericórdia, pois isso poderia me fazer

cambalear, assim como sobre a grandeza do

Prometedor, porque isso me alegrará. Minha alma, é

Deus, o teu Deus, o Deus que não pode mentir, que

fala contigo. Essa palavra que estás agora a

considerar é tão verdadeira quanto a Sua própria

existência; Ele é o Deus imutável. Ele não modificou

coisa alguma que saiu da Sua boca, nem chamou de

volta uma única frase consoladora, nem Se queixou

que não teria poder; é o Deus que fez os céus e a

Terra que assim falou. Ele não pode falhar em

sabedoria, nem quanto ao momento em que

concederá os favores, pois Ele sabe quando é

melhor dar e quando é melhor reter. Portanto,

considerando que é a palavra de um Deus tão

verdadeiro, tão imutável, tão poderoso, tão sábio, eu

vou e irei acreditar na promessa". Se, portanto, nós

meditarmos sobre as promessas, e considerarmos o

Prometedor, vamos experimentar a doçura delas e

alcançar o seu cumprimento. 


Noite 

"Quem intentará acusação contra os escolhidos de

Deus? (…)" (Rm 8:33)

O mais abençoado desafio! Quão irrespondível ele

é! Cada pecado dos eleitos foi colocado sobre o

grande Campeão da nossa salvação, e, pela

expiação, foram levados embora. Não há pecado no

livro Deus contra o Seu povo; Ele não vê qualquer

pecado em Jacó, nem iniquidade em Israel (Nm

23:21); eles estão justificados em Cristo para

sempre. Quando a culpa do pecado foi retirada, o

castigo do pecado foi removido. Para o cristão, não

há qualquer golpe da irada mão de Deus; não,

nenhum, assim como nem um único olhar de

reprovação da justiça punitiva. O crente pode ser

castigado por seu Pai, mas Deus, o Juiz, não tem

coisa alguma a dizer ao cristão a não ser: "Eu te

absolvi; tu estás absolvido", pois, para o cristão, não

há pena de morte neste mundo, muito menos uma

segunda morte. Ele é completamente livre de todo o

castigo, bem como da culpa do pecado, e a força do

pecado também é removida. O pecado pode ficar

em nosso caminho e nos perturbar com perpétuo

combate, mas ele é um inimigo vencido a cada alma

em união com Jesus. Não há pecado que um cristão

não possa vencer se ele tão somente descansar sobre

o seu Deus. Aqueles que vestem o manto alvo no

céu venceram pelo sangue do Cordeiro, e nós

faremos o mesmo. Nenhuma luxúria é muito

poderosa, nenhum pecado está tão fortemente

enraizado; podemos vencer através do poder de

Cristo. Acredite nisso, cristão, que o teu pecado é

uma coisa condenada. Ele pode chutar e lutar, mas

está condenado a morrer. Deus escreveu

"condenação" na testa do pecado. Cristo o

crucificou, "cravando-o na cruz" (Cl 2:14). Vá,

agora, e mortifique-o, e que o Senhor lhe ajude a

viver para o Seu louvor, pois o pecado, com toda a

sua culpa, vergonha e medo, se foi.

"Aqui há perdão pelas transgressões passadas,

Não importa quão sombria elas foram;

E, ó minha alma, que maravilhosa visão,

Pois os pecados que vierem, também perdoados

estão".

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