domingo, 16 de junho de 2024

Devovcional dia e noite dia 16/06

16 de Junho
Manhã "E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de
perecer (…)" (Jo 10:28) O cristão nunca deve
pensar ou falar levianamente sobre a incredulidade.
Para um filho de Deus, desconfiar de Seu amor, de
Sua verdade, de Sua fidelidade, Lhe é muito
desagradável. Quanto podemos ofendê-Lo por
duvidar de Sua sustentadora graça? Cristão! isso é
contrário a cada uma das promessas da preciosa
Palavra de Deus, pois nunca serás esquecido ou
deixado a perecer. Se assim pudesse ser, como
poderia ser verdadeiro Aquele que disse:
"Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de
seu filho que cria, que não se compadeça dele, do
filho do seu ventre? Mas ainda que esta se
esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de
ti" (Is 49:15). Qual seria o valor desta promessa:
"Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão
abalados; porém a minha benignidade não se
apartará de ti, e a aliança da minha paz não mudará,
diz o Senhor que se compadece de ti" (Is 54:10).
Onde estaria a verdade das palavras de Cristo: "E
dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e
ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que
mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode
arrebatá-las da mão de meu Pai" (Jo 10:28-29).
Onde estariam as doutrinas da graça? Todas elas
seriam refutadas se tão somente um único filho de
Deus pudesse perecer. Onde estaria a veracidade de
Deus, Sua honra, Seu poder, Sua graça, Sua aliança,
Seu juramento, se qualquer um daqueles por quem
Cristo morreu, e que colocou sua confiança nEle,
fosse, a despeito disso, lançado fora? Afaste esses
medos incrédulos que tanto desonram a Deus.
Levanta-te, sacode a poeira de ti e coloca tuas belas
vestes. Lembre-se que é pecaminoso duvidar de Sua
palavra, onde Ele prometeu a ti que nunca irás
perecer. Deixa a vida eterna dentro de ti expressar-se
em confiante alegria.


Noite
"O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a
quem temerei? O Senhor é a força da minha vida;
de quem me recearei?" (Sl 27:1)
"O Senhor é a minha luz e a minha salvação". Há
aqui um interesse pessoal: "Minha luz" e "minha
salvação"; a alma está segura disso e, portanto,
declara-o corajosamente. Com o novo nascimento, a
luz divina é derramada na alma como precursora da
salvação. No entanto, onde não há luz suficiente
para revelar nossa própria escuridão, e nos fazer
ansiar pelo Senhor Jesus, não há qualquer evidência
de salvação. Após a conversão, nosso Deus é o
nosso conforto, alegria, direção, mestre e, em todos
os sentidos, nossa luz; é luz interna, luz ao redor, luz
que é refletida a partir de nós, e luz a ser revelada a
nós. Repare que não é dito apenas que o Senhor dá
luz, mas que Ele é luz; nem que Ele dá salvação,
mas que Ele é salvação; portanto, aquele que, pela
fé, se apegou a Deus, possui todas as bênçãos da
aliança em seu poder. Sendo elas confirmadas tal
como um fato, o argumento que se extrai coloca-se
na forma de uma pergunta: "A quem temerei?".
Uma pergunta que é sua própria resposta. Os
poderes das trevas não são para serem temidos, pois
o Senhor, nossa luz, os destrói; a condenação do
inferno não é para nos apavorar, pois o Senhor é a
nossa salvação. Esse é um desafio muito diferente
daquele do prepotente Golias, pois não repousa
sobre o vigor vaidoso de um braço de carne, mas
sobre o real poder do onipotente EU SOU. "O
Senhor é a força da minha vida"; aqui está o terceiro
brilhante epíteto para mostrar que a esperança do
escritor estava ligada com um cordão de três dobras
que não poderia ser quebrado (Ec 4:12). Podemos
muito bem multiplicar ações de louvor onde o
Senhor derrama ações de graça. Nossa vida deriva
toda a sua força de Deus, e se Ele digna-Se a nos
fazer fortes, não poderemos ser enfraquecidos nem
por todas as maquinações do adversário. "De quem
me recearei?"; a corajosa questão olha para o futuro,
bem como para o presente. "Se Deus é por nós,
quem será contra nós" (Rm 8:31), mesmo agora ou
no porvir?

Nenhum comentário:

Postar um comentário