terça-feira, 18 de junho de 2024

Devocional dia e noite dia 18/06

18 de Junho
Manhã "(…) teu Redentor (…) " (Is 54:5)
Jesus, o Redentor, é totalmente nosso, e nosso para
sempre. Todos os ofícios de Cristo são realizados
em nosso nome. Ele é rei para nós, sacerdote para
nós, e profeta para nós. Sempre que lemos um novo
título do Redentor, vamos nos apropriar dele como
nosso, ficando debaixo desse nome tanto quanto em
qualquer outro. O cajado do pastor, o bastão do pai,
a espada do capitão, o cetro do príncipe, o manto do
profeta, todos são nossos. Jesus não tem qualquer
dignidade que Ele não empregue para nossa
exaltação, e nenhuma prerrogativa que Ele não
exerça em nossa defesa. Sua plenitude de Deus é o
nosso inesgotável e infalível tesouro.
Também Sua humanidade, a qual Ele tomou sobre
Si por nós, é nossa em toda a Sua perfeição. Para
nós, nosso gracioso Senhor comunica a impecável
virtude de um caráter imaculado; para nós, Ele nos
dá a eficácia meritória de uma vida dedicada; em
nós, Ele confere a recompensa adquirida pela
obediente submissão e pelo incessante serviço. Ele
faz com que o imaculado manto de Sua vida seja
nossa bela cobertura; as virtudes brilhantes de Seu
caráter, nossos ornamentos e jóias; a mansidão
sobre-humana de Sua morte, nossa glória e
vanglória. Ele nos lega Sua manjedoura, onde
aprendemos como Deus desceu ao homem; Sua
cruz, para nos ensinar como o homem pode ir a
Deus. Todos os Seus pensamentos, emoções, ações,
declarações, milagres e intercessões, foram para nós.
Ele trilhou o caminho da tristeza em nosso favor, e
tem feito mais por nós com Seu legado celestial do
que todo o resultado de todas as obras de Sua vida
terrena. Ele é agora tanto nosso como dantes; Ele
não Se envergonha de ser reconhecido como "nosso
Senhor Jesus Cristo", embora seja o bendito e único
Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Cristo, em todos os lugares e de todos os sentidos, é
o nosso Cristo, sempre e para sempre, o mais
ricamente desfrutável. Ó minha alma, pelo poder do
Espírito Santo, chame-O, esta manhã, "teu
Redentor".


Noite
"Já entrei no meu jardim, minha irmã, minha esposa
(…)" (Ct 5:1)
O coração do crente é o jardim de Cristo. Ele o
comprou com Seu precioso sangue, e nele Ele
ingressa declarando-o que é Seu. Um jardim
envolve separação. Não é um terreno baldio; não é
um lugar ermo; ele é murado ou cercado com sebe
viva. Pudéssemos nós ver o muro de separação,
extenso e forte, entre a igreja e o mundo. Entristece
ouvir cristãos dizendo: "Bem, não há qualquer mal
nisso; não há mal naquilo", ficando, assim, o mais
próximo possível do mundo. A graça está tão baixa
naquela alma que pode até ser levantada a questão
de quão longe ela poderia ir em conformidade com
o mundo.
Um jardim é um lugar de beleza que muito
ultrapassa as terras selvagens não cultivadas. O
verdadeiro cristão deve buscar ser o mais excelente
em sua vida do que o melhor moralista, pois o
jardim de Cristo deve produzir as melhores flores do
mundo. Mesmo o melhor é pouco se comparado aos
méritos de Cristo; não vamos fazê-Lo esperar com
plantas murchas e insignificantes. Os mais raros,
mais ricos, mais seletos lírios e rosas devem
florescer no lugar onde Jesus chama de Seu.
O jardim é um lugar de crescimento. Os santos não
devem permanecer subdesenvolvidos, sendo sempre
meros brotos ou flores. Devemos crescer na graça e
no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo (2Pe 3:18). O crescimento é rápido onde
Jesus é o lavrador e o Espírito Santo, o orvalho do
alto.
Um jardim é um lugar de isolamento. Então, o
Senhor Jesus Cristo deseja reservar nossas almas
como um lugar onde Ele possa Se manifestar, pois
Ele não o fará ao mundo (Jo 14:22). Ó, que os
cristãos estejam mais isolados, que mantenham seus
corações mais encerrados por Cristo! Nós, muitas
vezes, nos preocupamos e nos afligimos, assim
como Marta, com muito serviço, de modo que não
temos o espaço que Maria teve para Cristo, e não
nos sentamos aos Seus pés como deveríamos. Que o
Senhor conceda doces chuvas de Sua graça para
regar Seu jardim neste dia.

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