sábado, 8 de junho de 2024

Devocional dia e noite dia 08/06

08 de Junho
Manhã "Porque muitos caíram feridos, porque de
Deus era a peleja (…)" (1Cr 5:22) Você, guerreiro
lutando sob o pavilhão do Senhor Jesus, observe
esse versículo com santa alegria, pois assim como
foi nos dias antigos, tal é agora; se a guerra é de
Deus, a vitória é certa. Os filhos de Rúben, de
Gade, e a meia tribo de Manassés mal conseguiram
reunir quarenta e cinco mil homens de guerra,
porém, em sua batalha contra os hagarenos,
mataram "cem mil homens", "porque, na peleja,
clamaram a Deus que lhes deu ouvidos, porquanto
confiaram nele" (1Cr 5:20). O Senhor salva, não
por muitos ou por poucos; cabe a nós ir adiante em
nome de Jeová, ainda que com um punhado de
homens, pois o Senhor dos Exércitos está conosco,
a nossa frente. Eles não negligenciaram o broquel, a
espada, e o arco, mas também não depositaram sua
confiança nessas armas; devemos usar todos os
meios adequados, mas nossa confiança deve
descansar apenas no Senhor; Ele é a espada e o
escudo de Seu povo. A grande razão do
extraordinário sucesso deles foi que "a peleja era de
Deus". Amado, na luta contra o pecado, interno e
externo, contra o erro doutrinário ou prático, contra
a maldade espiritual em lugares altos ou em lugares
baixos, contra demônios e seus aliados, você está
travando a guerra de Jeová, e, a menos que Ele
mesmo pudesse ser derrotado, você não precisa
temer a derrota. Não desanime diante da
superioridade numérica, nem recue diante das
dificuldades ou impossibilidades; não hesite diante
das feridas ou da morte; golpeie com a espada de
dois gumes do Espírito e os traspassados cairão em
montões. A peleja é do Senhor, e Ele entregará Seus
inimigos em nossas mãos. Com pé firme, mão forte,
coração destemido, e flamejante zelo, corra para a
peleja, e as forças do mal fugirão como a palha no
vendaval.


Noite "(…) Agora verás se a minha palavra se há de
cumprir ou não" (Nm 11:23) Deus havia feito uma
segura promessa a Moisés: pelo período de um mês
inteiro, Ele iria alimentar a vasta multidão no deserto
com carne. Moisés, sendo tomado por um momento
de incredulidade, olha para os meios exteriores e fica
perturbado como poderia ser cumprida a promessa.
Ele olhou para a criatura, e não para o Criador. No
entanto, acaso o Criador espera a criatura para
cumprir Sua promessa uma vez feita a ela? Não; Ele
faz com que a promessa seja sempre cumprida pela
Sua própria onipotência, sem ajuda. Se Ele fala, é
feito, feito por Ele mesmo. Suas promessas não
dependem da cooperação da franzina força do
homem para sua realização. Nós podemos perceber,
ao mesmo tempo, o erro que Moisés cometeu. Quão
comumente fazemos o mesmo! Deus prometeu
suprir nossas necessidades, mas nós olhamos para a
criatura, a fim de que ela faça aquilo que Deus
prometeu fazer; então, ao percebermos que a
criatura é fraca e frágil, nos entregamos à
incredulidade. Por que olhamos para o ínfimo?
Olhará você para o Pólo Norte se quiser recolher
frutos madurados pelo sol? Em verdade, você não
agiria de modo mais tolo se o fizesse do que quando
você olha para os fracos em busca de força, ou para
a criatura buscando que ela faça a obra do Criador.
Vamos, então, colocar a questão da forma adequada:
o campo da fé não é a suficiência dos meios visíveis
para a realização da promessa, mas a toda-
suficiência do Deus invisível, Aquele que certamente
cumprirá o que disse. Se nós, depois de vermos
claramente que o ônus recai sobre o Senhor e não
sobre a criatura, nos atrevermos a nos entregar à
desconfiança, a resposta de Deus virá
poderosamente a nós: "Teria sido encurtada a mão
do Senhor?". Pode acontecer, também, em Sua
misericórdia, que a questão possa brilhar em nossas
almas com aquela abençoada declaração: "Agora
verás se a minha palavra se há de cumprir ou não".

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