terça-feira, 4 de junho de 2024

Devocional d ia e noite dia 04/06

04 de Junho
Manhã "(…) a benignidade e amor de Deus, nosso
Salvador (…)" (Tt 3:4) Como é doce contemplar o
Salvador em comunhão com Seu amado povo! Não
há nada mais agradável que, pelo Espírito Divino,
ser levado a esse campo fértil de deleite. Deixe a
mente, por um instante, considerar a história de
amor do Redentor e mil prazerosos atos de afeição
serão lembrados, todos tendo por modelo a
tecelagem do coração em Cristo, e o entrelaçamento
dos pensamentos e emoções da alma regenerada
com a mente de Jesus. Quando meditamos sobre
esse incrível amor, e contemplamos o todo-glorioso
Parente da Igreja dotando-a com toda Sua antiga
riqueza, nossas almas podem muito bem
esvaecerem-se de alegria. Quem pode suportar
tamanho amor? Essa compreensão que o Espírito
Santo Se satisfaz, por vezes, em prover é mais do
que a alma pode conter; quão arrebatadora será a
visão completa disso! Quando a alma tiver
entendimento para discernir todos os dons do
Salvador, sabedoria para estimá-los, e tempo para
meditar sobre eles, tal como o mundo do porvir nos
permitirá, então, comungaremos com Jesus de uma
forma mais próxima que no presente. Contudo,
quem pode imaginar a sensação de tal comunhão?
Essa é uma das coisas que não entraram no coração
do homem, mas que Deus tem preparado para
aqueles que O amam. Oh, irrompam as portas dos
celeiros de nosso José e veja a abundância que Ele
tem guardado para nós! Isso irá nos inundar com
amor. Pela fé nós vemos, como por um vidro
escuro, a imagem refletida de Seus ilimitados
tesouros, mas quando realmente pudermos ver as
coisas celestiais com nossos próprios olhos, quão
profundo será o fluxo de comunhão em que nossa
alma irá se banhar! Até lá, nossos mais altos sonetos
estão reservados para o nosso amoroso benfeitor,
Jesus Cristo, nosso Senhor, cujo amor por nós é
maravilhoso, ultrapassando o amor das mulheres
(2Sm 1:26).


Noite "(…) recebido acima na glória" (1Tm 3:16
ACF)
Vimos o nosso bem-amado Senhor, nos dias de Sua
carne, humilhado e muitíssimo sofrido, pois Ele foi
"desprezado, e o mais rejeitado entre os homens,
homem de dores, e experimentado nos trabalhos" (Is
53:3). Aquele, cujo brilho é como a manhã, usava o
cilício da tristeza como Seu traje diário; vergonha
era o Seu manto e reprovação era Sua vestimenta.
No entanto, agora, uma vez que Ele triunfou sobre
todos os poderes das trevas no madeiro de sangue,
nossa fé contempla nosso Rei retornando com vestes
tintas de Edom (Is 63:1), vestido no esplendor da
vitória. Quão glorioso Ele foi aos olhos dos serafins
quando uma nuvem O encobriu da vista mortal e
subiu ao céu (At 1:9)! Agora, Jesus usa a glória que
tinha com Deus antes do mundo existir e ainda uma
outra glória acima de todas as demais: aquela que
Ele adquiriu na luta contra o pecado, contra a morte,
e contra o inferno. Como vencedor, Ele usa a ilustre
coroa. Ouça como o louvor se expande alto! É um
novo e mais doce cântico: "Digno é o Cordeiro que
foi morto, porque Ele nos remiu para Deus com o
Seu sangue!". Ele usa a glória de um Intercessor que
nunca pode falhar, de um Príncipe que nunca pode
ser derrotado, de um Conquistador que venceu
todos os inimigos, de um Senhor que tem a lealdade
cordial em todos os assuntos. Jesus usa toda a glória
que a pompa do céu pode conceder a Ele, a qual dez
mil vezes, dez milhares de anjos podem ministrar-
Lhe. Você não pode, com o máximo esforço de
imaginação, conceber Sua excelsa grandeza; ainda
haverá mais uma revelação disso quando Ele descer
do céu com grande poder, com todos os santos
anjos; "Então se assentará no trono da sua glória"
(Mt 25:31). Oh, o esplendor dessa glória! Ele
arrebatará o coração de Seu povo. E isso não é o
fim, pois a eternidade ressoará Seu louvor. "O teu
trono, ó Deus, é eterno e perpétuo" (Sl 45:6).
Leitor, se você se deleita na glória futura de Cristo,
Ele deve ser glorioso aos seus olhos agora. É Ele
assim?
"Digno é o Cordeiro que foi morto, porque Ele nos
remiu para Deus com o Seu sangue!" é um trecho
do livro "The Bible Prayer Book", escrito pelo autor
inglês Robert Butler (1784 - 1853), em 1823. (N.T.)

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