segunda-feira, 17 de junho de 2024

Devocinal dia e noite dia 17/06

17 de Junho
Manhã "Salva-nos, Senhor (…)" (Sl 12:1)
A oração em si é notável; ela é curta, embora
oportuna, sentenciosa e sugestiva. Davi lamentou o
pequeno número de homens fiéis e, por isso, elevou
seu coração em súplica; quando a criatura falhou,
ele correu para o Criador. Davi evidentemente sentiu
sua própria fraqueza, ou não teria clamado por
ajuda; mas, ao mesmo tempo, ele buscava
honestamente se esforçar pela verdade, pois a
palavra "salva" não é aplicável quando podemos
fazemos alguma coisa. Há muito de sinceridade e
clareza nessa petição de duas palavras; muito mais,
na verdade, do que nas longas divagações de alguns
professores. O salmista vai de forma franca e direta
ao seu Deus com uma ponderada oração; ele sabe o
que está procurando e onde encontrar. Senhor,
ensina-nos a orar dessa mesma abençoada maneira.
As ocasiões para se usar essa oração são frequentes.
Quão adequada ela é aos crentes tentados quando
toda a ajuda lhes desaparece diante das aflições.
Estudantes em dificuldades doutrinárias podem
muitas vezes obter ajuda elevando este grito de
"salva-nos, Senhor" ao Espírito Santo, o grande
Professor. Guerreiros espirituais em conflitos
interiores podem enviá-la ao trono em busca de
reforços, e ela será um modelo para as suas petições.
Trabalhadores em atividades celestiais podem obter
graça em tempo de necessidade. Pecadores em
dúvidas e preocupações podem oferecer a mesma
persuasiva súplica; na verdade, em todos os casos,
tempos e lugares, ela servirá às almas necessitadas.
"Salva-me, Senhor" nos atenderá na vida e na
morte, no sofrimento ou em trabalhos, em regozijo
ou tristeza; nEle, nossa ajuda é encontrada; não
sejamos negligentes em Lhe clamar.
A resposta à oração é certa se ela for sinceramente
oferecida através de Jesus. O caráter do Senhor nos
assegura que Ele não deixará Seu povo; Seu
relacionamento como Pai e Marido nos garante Sua
ajuda; Jesus, como Sua dádiva, é um compromisso
de todas as coisas boas, e Sua firme promessa
permanece: "Não temas, eu te ajudo" (Is 41:13).


Noite "Então Israel cantou este cântico: Brota, ó
poço! Cantai dele" (Nm 21:17) Famoso foi o poço
de Beer no deserto, pois ele foi o tema de uma
promessa: "Este é o poço do qual o Senhor disse a
Moisés: Ajunta o povo e lhe darei água" (Nm
21:16). As pessoas necessitavam de água, e ela foi
prometida pelo gracioso Deus delas. Nós precisamos
de novos suprimentos de graça celestial e, pelo
pacto, o Senhor prometeu, por Si mesmo, nos dar
tudo aquilo que necessitamos. O poço se tornou o
motivo de um louvor. Antes da água jorrar, uma
radiante fé levou as pessoas a cantar; quando viram
a fonte cristalina borbulhando, o louvor tornou-se
ainda mais jubiloso. Da mesma forma, nós que
acreditamos na promessa de Deus devemos nos
regozijar na perspectiva de regeneração divina em
nossas almas e, à medida que a experimentamos,
nosso sagrado contentamento transbordará. Estamos
nós sedentos? Não vamos murmurar, mas cantar.
Sede espiritual é amarga de suportar, mas não
precisamos suportá-la, pois a promessa indica um
poço; vamos, de bom coração, buscá-lo. Além
disso, o poço era o fundamento da oração. "Brota, ó
poço!". Aquilo que Deus Se comprometeu a dar,
devemos ir buscar, ou demonstraremos que não
temos nem desejo nem fé. Esta noite, vamos nos
perguntar que Escritura temos lido; nossos
exercícios devocionais não podem ser uma
formalidade vazia, mas um canal de graça para
nossas almas. Ó, que Deus-Espírito Santo trabalhe
em nós com todo o Seu poder, enchendo-nos de
toda a plenitude de Deus. Por fim, o poço foi objeto
de esforço. "Tu, poço, que cavaram os príncipes,
que escavaram os nobres do povo, e o legislador
com os seus bordões" (Nm 21:18). O Senhor nos
deseja ativos na obtenção da graça. Nossos cajados
são mal adaptados para cavar na areia, mas devemos
usá-los com o máximo da nossa capacidade. A
oração não deve ser negligenciada; o congregar não
deve ser abandonado; ordenanças não devem ser
menosprezadas. O Senhor nos dará Sua paz mais
abundantemente, mas não em um caminho de
ociosidade. Vamos, então, nos apressar em procurá-
Lo, onde estão todas as nossas fontes refrescantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário