domingo, 26 de julho de 2020

104-A ESPADA SIMBÓLICA (caminho verdade e vida)

104-A ESPADA SIMBÓLICA
“Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a
espada.” — Jesus. (MATEUS, capítulo 10, versículo 34.)
Inúmeros leitores do Evangelho perturbam-se ante essas afirmativas do
Mestre Divino, porqüanto o conceito de paz, entre os homens, desde muitos
séculos foi visceralmente viciado. Na expressão comum, ter paz significa haver
atingido garantias exteriores, dentro das quais possa o corpo vegetar sem
cuidados, rodeando-se o homem de servidores, apodrecendo na ociosidade e
ausentando-se dos movimentos da vida.
Jesus não poderia endossar tranqüilidade desse jaez, e, em contraposição
ao falso princípio estabelecido no mundo, trouxe consigo a luta regeneradora, a
espada simbólica do conhecimento interior pela revelação divina, a fim de que
o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo. O Mestre veio
instalar o combate da redenção sobre a Terra. Desde o seu ensinamento
primeiro, foi formada a frente da batalha sem sangue, destinada à iluminação
do caminho humano. E Ele mesmo foi o primeiro a inaugurar o testemunho
pelos sacrifícios supremos.
Há quase vinte séculos vive a Terra sob esses impulsos renovadores, e ai
daqueles que dormem, estranhos ao processo santificante!
Buscar a mentirosa paz da ociosidade é desviar-se da luz, fugindo à
vida e precipitando a morte. No entanto, Jesus é também chamado o Príncipe
da Paz.
Sim, na verdade o Cristo trouxe ao mundo a espada renovadora da guerra
contra o mal, constituindo em si mesmo a divina fonte de repouso aos corações
que se unem ao seu amor; esses, nas mais perigosas situações da Terra,
encontram, nEle, a serenidade inalterável. É que Jesus começou o combate de
salvação para a Humanidade, representando, ao mesmo tempo, o sustentáculo
da paz sublime para todos os homens bons e sinceros.

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