31-COISAS MÍNIMAS
“Pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas, por que estais
ansiosos pelas outras?” — Jesus. (LUCAS, capítulo 12, versículo 26.)
Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas.
Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes,
como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior
envergadura. Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou
aprender com as letras simples do alfabeto.
Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram
devidamente consideradas e compreendidas.
De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande
evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes.
Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Os espinhos também se
destacam, as pedras salientam-se na estrada comum.
Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos
reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida.
A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro
quando se omite um verso.
Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e
inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso, o Mestre
nos interroga no Evangelho de Lucas: “Pois se nem podeis ainda fazer as
coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?”
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