terça-feira, 19 de maio de 2020

8-PREGAÇÕES

8-PREGAÇÕES
“E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas para que eu ali também
pregue; porque para isso vim. — (MARCOS, capítulo 1, versículo 38.)
Neste versículo de Marcos, Jesus declara ter vindo ao mundo para a
pregação. Todavia, como a significação do conceito tem sido erroneamente in-
terpretada, é razoável recordar que, com semelhante assertiva, o Mestre
incluía no ato de pregar todos os gestos sacrificiais de sua vida.
Geralmente, vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.
A ciência oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião
fala de púlpitos.
Contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se
caracterizam por dois modos diferentes de agir. Exibem certas atitudes quando
pregam, e adotam outras quando em atividade diária. Daí resulta a perturbação
geral, porque os ouvintes se sentem à vontade para mudar a “roupa do
caráter”.
Toda dissertação moldada no bem é útil. Jesus veio ao mundo para isso,
pregou a verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou
a necessidade do amor para a solução de nossos problemas. No entanto,
misturou palavras e testemunhos vivos, desde a primeira manifestação de seu
apostolado sublime até a cruz. Por pregação, portanto, o Mestre entendia
igualmente os sacrifícios da vida. Enviando-nos divino ensinamento, nesse
sentido, conta-nos o Evangelho que o Mestre vestia uma túnica sem costura na
hora suprema do Calvário.

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