quinta-feira, 28 de maio de 2020

47-A GRANDE PERGUNTA (Caminho verdade e vida)

47-A GRANDE PERGUNTA
“E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”
— Jesus. (LUCAS, capítulo 6, versículo 46.)
Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo,
a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.
Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito. O Mestre
permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz.
É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os
ensinamentos sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho santo, mas desejam
revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o
Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas. Acreditam-se
merecedores de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do
Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põem-se à espera
de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes
mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal.
Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais
humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o
homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de
maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronun-
ciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às
recomendações do seu verbo sublime.

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