domingo, 26 de abril de 2020

18-PURIFICAÇÃO ÍNTIMA (caminho verdade e vida)

18-PURIFICAÇÃO ÍNTIMA
“Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os co-
rações.” — (TIAGO, capítulo 4, versículo 8.)
Cada homem tem a vida exterior, conhecida e analisada pelos que o
rodeiam, e a vida íntima da qual somente ele próprio poderá fornecer o teste-
munho.
O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as
expressões exteriores guardam aí os seus fundamentos.
Em regra geral, todos somos portadores de graves deficiências íntimas,
necessitadas de retificação.
Mas o trabalho de purificar não é tão simples quanto parece.
Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas,
operar a adesão verbal a ideologias edificantes... Outra coisa, porém, é realizar
a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da auto-disciplina, da
compreensão fraternal e do espírito de sacrifício.
O apóstolo Tiago entendia perfeitamente a gravidade do assunto e
aconselhava aos discípulos alimpassem as mãos, isto é, retificassem as
atividades do plano exterior, renovassem suas ações ao olhar de todos,
apelando para que se efetuasse, igualmente, a purificação do sentimento, no
recinto sagrado da consciência, apenas conhecido pelo aprendiz, na soledade
indevassável de seus pensamentos. O companheiro valoroso do Cristo,
contudo, não se esqueceu de afirmar que isso é trabalho para os de duplo
ânimo, porque semelhante renovação jamais se fará tão-somente à custa de
palavras brilhantes.

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