terça-feira, 30 de janeiro de 2018

112 – Francisco Cândido Xavier 100 AUXÍLIOS DO INVISÍVEL

112 – Francisco Cândido Xavier100
AUXÍLIOS DO INVISÍVEL
“E, depois de passarem a primeira e segunda guarda,
chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes
abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua e logo
o anjo se apartou dele.”
(ATOS, 12: 10)Os homens esperam sempre ansiosamente o auxílio do plano espiritual. Não
importa o nome pelo qual se designe esse amparo. Na essência é invariavelmente o
mesmo, embora seja conhecido entre os espiritistas por “proteção dos guias” e nos
círculos protestantes por “manifestações do Espírito Santo”.
As denominações apresentam interesse secundário. Essencial é
considerarmos que semelhante colaboração constitui elemento vital nas atividades
do crente sincero.
No entanto, a contribuição recebida por Pedro, no cárcere, representa lição
para todos.
Sob cadeias pesadíssimas, o pescador de Cafarnaum vê aproximar­se o anjo
do Senhor, que o liberta, atravessa em sua companhia os primeiros perigos na prisão,
caminha ao lado do mensageiro, ao longo de uma rua; contudo, o emissário afastase, deixando­o novamente entregue à própria liberdade, de maneira a não
desvalorizar­lhe as iniciativas.
Essa exemplificação é típica.
Os auxílios do invisível são incontestáveis e jamais falham em suas
multiformes expressões, no momento oportuno; mas é imprescindível não se vicie o
crente com essa espécie de cooperação, aprendendo a caminhar sozinho, usando a
independência e a vontade no que é justo e útil, convicto de que se encontra no
mundo para aprender, não lhe sendo permitido reclamar dos instrutores a solução de
problemas necessários à sua condição de aluno.
  

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