sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

108 – Francisco Cândido Xavier 96 A COROA

108 – Francisco Cândido Xavier96
A COROA
“E vestiram­no de púrpura, e tecendo uma coroa de
espinhos, lha puseram na cabeça.”
(MARCOS, 15: 17)Quase incrível o grau de invigilância da maioria dos discípulos do
Evangelho, na atualidade, ansiosos pela coroa dos triunfos mundanos. Desde longo
tempo, as Igrejas do Cristianismo deturpado se comprazem nos grandes espetáculos,
através de enormes demonstrações de força política. E forçoso é reconhecer que
grande número das agremiações espiritistas cristãs, ainda tão recentes no mundo,
tendem às mesmas inclinações.
Individualmente, os prosélitos pretendem o bem­estar, o caminho sem
obstáculos, as considerações honrosas do mundo, o respeito de todos, o fiel
reconhecimento dos elevados princípios que esposaram na vida, por parte dos
estranhos. Quando essa bagagem de facilidades não os bafeja no serviço edificante,
sentem­se perseguidos, contrariados, desditosos.
Mas... e o Cristo? Não bastaria o quadro da coroa de espinhos para atenuarnos a inquietação?
Naturalmente que o Mestre trazia consigo a Coroa da Vida; entretanto, não
quis perder a oportunidade de revelar que a coroa da Terra ainda é de espinhos, de
sofrimento e trabalho incessante para os que desejem escalar a montanha da
Ressurreição Divina. Ao tempo em que o Senhor inaugurou a Boa Nova entre os
homens, os romanos coroavam­se de rosas; mas, legando­nos a sublime lição, Jesus
dava­nos a entender que seus discípulos fiéis deveriam contar com distintivos de
outra natureza.
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário