domingo, 3 de junho de 2018

Oração do dia 3 Mentalização para captar a admirável sabedoria de Kannon, a Deusa da Misericórdia.

Oração do dia 3 Mentalização para captar a admirável sabedoria de Kannon, a Deusa da Misericórdia. Neste momento, contemplo este mundo em que vivo como sendo manifestação da admirável sabedoria de Kannon, a Deusa da misericórdia. As estrelas que cintilam no céu são os olhos da Deusa da misericórdia, que zela por mim. O vento que sussurra entre as copas das árvores, o murmúrio das águas dos riachos, esses e outros sons da natureza são palavras que a Deusa da Misericórdia usa para se comunicar comigo. Todas as forças da natureza manifestam-se para me vivificar. O mundo em que vivo não é um mundo desconhecido para mim. Eu compreendo este mundo, e ele me compreende. Por isso, nada tenho a temer. Neste momento, abasteço-me na fonte da força imanente no Universo. Estou em perfeita sintonia com todas as forças do Universo, e sigo por caminhos tranqüilos, orientado pelo amor e pela sabedoria do próprio Universo. Na Sutra Kannon está assim escrito: “Mesmo quando fores cercado por malfeitores prestes a te atacar brandindo as espadas, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia , brotará misericórdia no coração deles; mesmo que alguém tente envenenar-te, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, o veneno se voltará contra essa pessoa; mesmo que sejas acuado por uma fera e te vires na iminência de ser atacado por suas terríveis garras, se mentalizares os poderes da Deusa da Misericórdia, a fera se afastará e rapidamente tomará outro rumo”. Deusa da Misericórdia é a sabedoria que purifica o Universo, e é a grande Misericórdia que protege todas as coisas do Universo. Como sigo ao lado dela, não deparo com nenhuma força que se oponha a mim. Com sua grande misericórdia, ela me ama, me orienta e me preenche com nova força vital. A sua admirável sabedoria está presente em todos os seres e em todos os seres e em todas as coisas. Por isso, tudo e todos neste mundo estão em perfeita harmonia. Agradeço a Deusa da Misericórdia.

meditação diária (cecp) dia 03

Trabalho sempre tanquilo e metodicamente

sábado, 2 de junho de 2018

8 - Neutralizando Energia Negativa e Estresse: Aliviando a pressão - HE TAV KAF

 
8 - Neutralizando Energia Negativa e Estresse: Aliviando a pressão - HE TAV KAF Quando nos deparamos com lugares carregados de energia negativa; se entramos em contato com pessoas que irradiam escuridão, raiva ou ódio; quando a pressão aumenta, este Nome neutralizara todas as forças negativas, incluindo o estresse e a tensão nervosa.
 
REFLEXÂO: De acordo com a Cabala, todos nós temos um campo de energia espiritual que se estende até um pouco mais de dois metros em volta de nossos corpos.
Embora não possamos ver este campo a olho nu, ele é tão real quanto os átomos invisíveis no ar e tão inegável e influente quanto a força invisível da gravidade.
Toda vez que este campo fica carregado com energia negativa ou estressada, nos encontramos num estado interiorizado de nosso ser - sofrendo com tristeza, estresse, depressão, hostilidade, medo e incerteza.
Ou simplesmente nos sentimos infelizes.
Lugares desagradáveis e pessoas sombrias influenciam nossas vidas quando entramos em contato próximo com elas.
Nosso espaço pessoal é violado, carregado com energia perturbadora, que prejudica o nosso bem-estar.
AÇÂO:  A Luz purificadora elimina forças ameaçadoras invisíveis e desativa influências danosas que ficam à espreita, incluindo as que habitam dentro de você.
A tensão se dissolve.
A pressão alivia.
Equilíbrio e emergia
permeiam o ambiente.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
ANTES DE DESEJAR SER AMADO, TOME A INICITIVA DE AMAR.   
 Do ponto de vista da Psicologia, doença é manifestação do anseio de ser amado, é o estado de buscar o amor. Por isso, se tratarmos a pessoa doente com amor verdadeiro, ela se curará. Contudo, é preciso também que o próprio doente tome a iniciativa de amar, pois a manifestação de amor conduz à cura. É fato que “Quem ama, é amado”.
 

2º Dia do Mês

2º Dia do Mês
1. Nesse dia, o foco está no dedo mindinho da sua mão direita. Como no exercício
anterior, ao mesmo tempo em que você está se concentrando no dedo mindinho da
sua mão direita, mantenha em sua consciência o evento que você gostaria de
realizar. Durante este exercício, você não tem que permanecer absolutamente
imóvel. Você pode usar o dedo mindinho da mão direita para segurar ou tocar alguma
coisa. Faça o que você sente que é certo.
Preste atenção ao seguinte: em geral você tem, naturalmente, muitos elementos
receptivos.
Além do dedo mínimo mencionado aqui, há mais nove dedos e muitas outras partes do
corpo. Mas a partir desta multiplicidade de elementos receptivos, você está sendo
solicitado neste momento a se concentrar em apenas um - ou seja, no dedo mindinho
da mão direita. A regulação dos eventos é harmonizada desta maneira.
Este exercício também pode ser feito várias vezes por dia, em intervalos que sejam
pessoalmente confortáveis. Você pode começar de novo o foco após 20 segundos ou
depois de uma hora ou mais. Você pode realizar o foco duas vezes por dia ou muitas
vezes por dia. Você também determina o tempo de cada foco si mesmo. Tenha
confiança em sua intuição e confiar em sua voz interior. Aprenda a ouvir a sua voz
interior e ouvir o que ela vos disser. Isso se aplica a todos os exercícios.

2. Dígitos para Concentração
*Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1853125
*Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 849995120

3. Concentre-se em ver a harmonia do mundo em relação a si mesmo e para si mesmo.
Crie seu mundo segundo o modelo que o Criador deixou para você. Olhe para o mundo
e você verá a imagem como ele era. Olhe para o mundo e você verá a imagem como
ele será. Olhe para o mundo e você verá a imagem como que é agora e que você
agora está neste mundo.

126 - Louise Hay

126- “Faço escolhas saudáveis. Respeito-me.”

CAPÍTULO 32 - nao fuja

CAPÍTULO 32
Eu me virei e minhas pernas cambalearam de pavor. O animal monstruoso crescia para
cima de Richard que, arfando muito, arrastava o corpo ferido de Shakur para trás da mesma
pilastra onde John estava. O rastro de sangue fez meu corpo gelar da cabeça aos pés. Não
era só Shakur quem estava em péssimas condições. Rick também fora alvejado! Uma ferida
horrível avançava do ombro esquerdo indo até a metade de seu tórax. Ainda assim, ele era
absurdamente destemido e, com o punhal em mãos, enfrentava a fera ao se colocar na frente
dos corpos decrépitos dos dois zirquinianos. Meu guerreiro era rápido e se desviou das
diversas investidas da besta, mas em um movimento repentino o demônio fincou as garras em
sua panturrilha, prendendo-o ao chão. Richard se contorceu de dor e urrou alto. O animal
soltou um ganido vitorioso, empertigou-se nas patas traseiras e tomou novo impulso. Era o fim.
Ele ia matá-lo. Não! Não! Não!
— NÃO! — esbravejei ao longe e, tentando chamar a atenção da fera, desci o
amontoado de rochas resplandecentes correndo em disparada.
— Nina?! Volte! — Richard trovejou apavorado e, ainda preso pela garra do animal,
começou a socar a perna da besta com violência. Enfurecido, o monstro desatou a arrastar o
corpo já sem resistência de Rick de um lado para o outro.
Deus! Eu não conseguiria chegar a tempo!
Então o inesperado aconteceu. Num movimento preciso, Samantha colocava-se entre a
besta e Richard e fincava o punhal na fera, transpassando seu bico de baixo para cima. Os
olhos nevados da besta se estreitaram, ela guinchou de dor momentânea e soltou Richard,
mas conseguiu se recuperar de forma rápida e assustadora, avançando impiedosamente sobre
a loura. Samantha correu, mas a besta deu um salto, bicando-a por trás. Uma mancha de
sangue cresceu rapidamente nas costas da guerreira enquanto ela caía desacordada no chão.
Instantaneamente a fera cresceu em meu campo de visão. Ela se aproximava de um jeito
hesitante enquanto eu tentava me afastar no mesmo ritmo e nós realizávamos uma dança
sincronizada: o ballet do horror. A besta se abaixou, ficando perigosamente próxima a mim.
Com o coração ameaçando saltar pela boca, eu a enfrentei. O monstruoso animal estancou
bem à minha frente e pude constatar a névoa branca dentro de seus gigantescos olhos, quase
do tamanho do meu crânio inteiro. Pelo canto do olho vi Richard mancando e se aproximando.
Ciente da presença dele, a fera soltou um ganido de advertência e girou a cabeça em sua
direção. Mesmo sendo cega, suas feições exibiam satisfação ao presenciar a terrível cena em
andamento. Seria ela capaz de captar nossas emoções? Por mais que eu acenasse para ele
ficar onde estava, Richard não me dava atenção e, de maneira insana, aproximava-se ainda
mais. O monstro não reagia frente aos nossos movimentos. Sua estranha reação me afligia.
Richard estendeu a mão e nossos dedos se tocaram... por uma fração menor que um
segundo.
Novo ataque.
A besta avançou sobre Rick, arrancando suas mãos das minhas e batendo o bico
fechado em seu abdome. Richard se contorceu de dor e arfou com força. A fera soltou um
ruído estranho, como se regozijasse da situação, e parecia testar a força do último guerreiro
que a enfrentava naquela arena da morte. Sem perder tempo, ela bicou a perna ferida do
adversário. Rick urrou alto e, desequilibrando-se, acabou caindo. O animal aproveitou o
momento para imobilizá-lo com as garras afiadas. Rick ainda o socava com seu restante de
forças, mas o bicho, com ar triunfante, mal se importava com suas pancadas. Meu sangue
congelou quando a besta sacudiu a cabeça deformada, soltou um ganido vitorioso e levou o
pescoço para trás, em um típico movimento de impulsão. Rick fechou os olhos e suspirou.
Ele estava se rendendo?!
Não. Não. Não!
— Nãoooo! — berrei.
Sem que eu desse por mim, corria como uma louca e voava por entre o monstro e
Richard, cobrindo o corpo dele com o meu. Com a boca seca e o coração batendo
alucinadamente dentro do peito, encarei a fera e levantei um dos braços, aguardando o golpe
derradeiro. Todo o calor do meu corpo convergiu para a palma da minha mão e uma força
estranha e poderosa expandiu-se por minha mente e espírito.
Ciente de que fazia a coisa certa, olhei para Richard uma última vez. Sua fisionomia não
era apenas de atordoamento. Havia algo diferente nela, pulsante. Suas pedras azuis-turquesa
faiscavam em um mar de emoção, camufladas dentro de um véu de água cristalina. Vi meu
reflexo dentro delas, e me deparei com o impossível, o milagre que daria sentido a toda minha
sofrida jornada: lágrimas!
Richard tinha lágrimas nos olhos. E não eram lágrimas de dor!
Ele chorava.
O zirquiniano que eu amava chorava de emoção. Por mim. Por nós.
Sem conseguir conter a avalanche de sensações maravilhosas que me invadia a alma,
meus lábios se abriram num sorriso de entrega. Ele retribuiu meu sorriso de um jeito único.
Uma maneira que dispensava palavras. Não haveria em nenhuma das quatro dimensões frases
que pudessem expressar a força do sentimento que nos unia naquele instante mágico.
O maior uivo de fúria reverberou pela catacumba, como se mil trovões explodissem ao
mesmo tempo. O chão tremeu com violência, o ar ficou pesado e a noite ainda mais escura.
Ensandecida, a fera ganiu com estrondo colossal e atacou para matar.
Joguei minhas mãos em defesa e fechei os olhos.
Senti um discreto roçar nas palmas das minhas mãos e escutei um uivo altíssimo.
Desorientada, reabri os olhos e me surpreendi. A fera tinha a expressão de dor e,
contorcendo-se, esfregava o rosto no chão. Abaixo de mim, Richard tinha os olhos
arregalados, as pupilas completamente verticais e encarava minhas mãos em estado
catatônico. Tornei a olhar ao nosso redor e, mesmo dentro da penumbra, consegui identificar o
cintilar vermelho vivo do sangue que escorria em abundância na pele do animal. Feridas por
queimaduras!
A besta havia sido atingida por brasas incandescentes? As marcas tinham... o formato
de dedos?!
Céus! Eu havia feito aquilo?!
Por um momento, jurei ter escutado berros emocionados romperem a membrana de
silêncio que envolvia a catacumba. O monstro parou de uivar e, recuperando-se da dor, tornou
a se aproximar. A aura triunfante havia dado lugar a uma expressão receosa. Suas narinas se
dilataram ao máximo e ele me estudava com interesse assassino. Sem sair do lugar, eu o
enfrentei com determinação. O animal abriu o bico e ganiu com fúria, empertigando-se nas
duas patas traseiras e dobrando de tamanho. Sua estratégia: intimidação antes do ataque
inesperado! Fugindo do confronto com as minhas mãos, ele rodopiou sua cauda no ar e a
lançou em minha direção. Defendi-me mais uma vez e ele ganiu de dor quando sua pele entrou
em contato com a minha. Desta vez pude ver com detalhes: todo o meu corpo se transformara
em uma potente arma e sua couraça de escamas parecia se derreter ao mínimo contato com
qualquer ponto da minha pele!
Malazar não podia me ferir!
Sorri ao compreender que seu gemido estrondoso não era apenas de dor, mas sim de
desespero.
Ele não conseguiria me matar e sabia que a derrota era certa!
— Tyron maldito! Você vai pagar caro por isso! — O demônio esbravejou e o som fez
Zyrk estremecer. Sua voz era uma mistura de um ganido titânico e berros de cólera de um
milhão de pessoas. O trepidar foi tão violento que novas trincas surgiram no chão e pedras
brilhantes rolaram montanha abaixo. — Não é só você que tem seus truques, papai! Eu vou
sair desta catacumba e chegar à segunda dimensão! Nem que para isso eu tenha que destruir
tudo que estiver em meu caminho!
Então a fera abriu o bico desproporcional e uma forte rajada de luz clareou o lugar
quando os milhares de Umbris foram cuspidos lá de dentro.
— Von der Hess! — chamou Malazar.
Um zumbido alto tomou conta do lugar, como se um gigantesco enxame de abelhas
viesse em nossa direção. A terra tremeu ainda mais e uma fumaça escura começou a sair
pelas trincas do chão.
— Porra! Porra! Porra! Vamos para o portal agora, Nina! — Richard atropelava as
palavras em meio aos berros enquanto me puxava de qualquer maneira para longe dali.
— Sua perna! — Meu estômago embrulhou ao ver o osso quebrado em sua panturrilha
completamente exposta. Sua perna estava ferida em diversos pontos e sangrava muito.
— Eu aguento! Rápido!
— O que está havendo? — Engoli em seco ao sentir que sua voz estava diferente.
Richard estava realmente apavorado.
— Você tem que sair daqui, Nina! E tem que ser agora!
Richard me assombrava com sua força sobre-humana. Franzindo o cenho para suportar a
dor e mancado muito, ele ainda assim conseguiu imprimir um bom ritmo na nossa marcha em
direção ao portal. Quando estávamos na base da montanha escutei um estrondo seguido de
outros ainda mais altos e uma gargalhada satânica reverberou pelo meu crânio e espírito.
Ruídos altíssimos de vidro sendo estilhaçado. Novas gargalhadas. Gritos de fúria e dor.
Bramidos. Tilintar de espadas. Relinchar de cavalos.
— Por Tyron! Oh, não! — Richard gemeu de pavor.
Eu me virei e compreendi, minhas pernas se transformaram em chumbo e eu afundei no
lugar.
Era o fim.

Oração do dia 2

Oração do dia 2
Palavras para obter autonomia mental.
Sou filho de Deus. Portanto, a partir deste momento, comando consciente a minha própria vida; mantenho em minha mente apenas pensamentos que desejo manter. Qualquer que seja o problema com que deparo, mantenho o controle de minha própria mente e consigo dominar a situação. Torno cada vez melhor o meu conteúdo mental, acreditando que o Espírito do Universo, que rege a criação, proporciona maior felicidade a este mundo. Reflito sobre a verdade, a fim de ser orientado para alcançar a Sabedoria suprema. Eu me concentro na fé, a fim de conseguir a paz de Deus que excede todo entendimento.
Minha alma está repleta de espírito de amor. Estou em harmonia com o sagrado espírito do Universo. Com o coração aberto, acolho os sentimentos do ser supremo. Conscientemente, mantenho contato com a Mente do Universo, que é amor supremo e sabedoria suprema. Aconchego-me a Deus e aguardo o momento em que ele me suprirá de novas forças. Minha mente está concentrada em Deus. Por isso, sou afável e sereno com os outros e também comigo mesmo. Nenhum mal me sucede. Estou rodeado por anjos de amor. Consciente de que sou filho de Deus, prossigo o caminho desta vida sustentado pela força do Ser infinito. Nasci como filho de Deus, por isso jamais me curvo como se fosse escravo. Obedeço à lei, e ela me protege, ajo em conformidade com a lei, e ela me acompanha sempre. Com a mente livre de apego e repleto de sagrado júbilo, entrego meu coração a Deus. Neste exato momento, sinto a misericordiosa mão de Deus estendida sobre mim. Estou pleno de alegria. Sou forte. Sinto a presença da vida e do amor de Deus em meu interior.

meditação diária (cecp) dia 02

Nenhum pensamento de fraqueza ou insucesso pode penetrar em minha mente

sexta-feira, 1 de junho de 2018

39 - Diamante em Estado Bruto: Transformando o carvão da sua vida em diamantes - AYIN HE RESH

39 - Diamante em Estado Bruto: Transformando o carvão da sua vida em diamantes - AYIN HE RESH Os diamantes são a forma cristalina do carbono.
Ao longo de milhões de anos a pressão transforma um pedaço de carvão numa jóia preciosa.
Da mesma maneira, todos os problemas da vida podem ser transformados em oportunidades brilhantes.
Com este Nome, serão necessários um milhão de anos!
REFLEXÂO:
No momento em que mudamos nossa consciência e reconhecemos o valor espiritual latente em nossas dificuldades, forma-se um diamante novo e brilhante.
E, mais, quanto maiores nossos obstáculos, mais brilhante será o diamante que criamos!
A Cabala ensina ser este Nome a ferramenta espiritual secreta utilizada por Moisés para trazer maná do céu quando os israelitas estavam famintos no deserto.
O maná podia ter qualquer sabor que a pessoa desejasse.
Com este Nome sagrado de Deus, nós obtemos o poder de transformar escuridão em Luz e fardos em bênçãos.
Temos a capacidade de transformar todas as situações em fontes de alegria e plenitude.
Uma palavra de advertência-, nossa própria consciência influencia diretamente nossa realidade.
Assim sendo, se nosso espaço mental for negativo, se estivermos absortos em nós mesmos ou nos colocando no papel de vítima, um pedaço de carvão continuará sendo um pedaço de carvão.
Além disso, os diamantes que já possuímos inevitavelmente escorregarão por entre nossos dedos, ficando perdidos até que elevemos nossa consciência.
AÇÂO:Com este Nome, você executa uma transformação completa de situações negativas em oportunidades positivas e bênçãos.
O maná do céu chove sobre você.
A vida passa a ter o gosto que sua alma desejar ou imaginar.


MEDITE NESTAS LETRAS E VOCALIZE: Rirrá
AÇÃO: Durante todo o dia de hoje, sempre que possível, pare e respire profundamente 10 vezes.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
 QUEM PERSEVERA ATÉ O FIM, ALCANÇA A VITÓRIA. 
 Em qualquer empreendimento, quando se chega ao ponto crucial a maioria das pessoas se deixa desanimar e desiste de se esforçar. É nesse ponto que você precisa continuar se esforçando, mantendo firme o objetivo inicial, pois a trajetória final é que define a vitória ou o fracasso. Quem segue com perseverança a trajetória final alcança infalivelmente a vitória e o sucesso.
 

minutos de sabedoria

ELEVE seu coração em prece! Mas evite recitar fórmulas lidas ou decoradas.
Que de seu coração partam as palavras espontâneas, como você faz quando conversa  com um amigo querido. Prece não é obrigação que alguém desempenhe para "ver-se livre de um peso". Ore fervorosamente, mas sentindo as palavras que "profere", para que a ligação com as Entidades angélicas seja efetiva e real.Faça

1º dia do mês

1º dia do mês
1. Você se concentra no seu pé direito. Esse é ponto básico conectando você com o
mundo exterior. Você é a base de pensamentos sobre a Terra. Em sua consciência, a
Terra é sua base, seu ponto de apoio. O ponto básico do pé é simultaneamente o ponto
de manutenção e ponto de criação. Você pode desenvolver a sua consciência com
base no ponto, como ponto de criação. Você reconhece o princípio de
desenvolvimento das plantas e seu corpo físico. Segundo esse princípio, você é capaz
de criar qualquer realidade exterior. Essa compreensão é a base da concentração.
No entanto, você não precisa pensar na profundidade do mecanismo. Você só precisa
se concentrar em seu pé direito, e imaginar o evento, que cumpre o seu objetivo de
concentração. O mecanismo de concentração irá funcionar automaticamente, e você
receberá o evento em forma harmônica, pois a concentração proporciona o
desenvolvimento harmônico. Você pode executar essa operação muitas vezes no dia.


2. Dígitos para Concentração
*Os Sete dígitos para concentração estão a seguir: 1845421
*Os Nove dígitos para concentração estão a seguir: 845132489


3. Você se concentra sobre mundo, em todos os objetos dele. Você sente que qualquer
objeto do mundo faz parte de você. Percebendo isso, você vai sentir um leve sopro
vindo de cada objeto, que lhe envia a solução. Quando você perceber que cada
objeto tem sua partícula de consciência, você vai assistir a harmonia do Criador.

125 - Louise Hay

125- “Equilibro a minha vida entre o trabalho, o descanso e a
diversão. Dedico o mesmo tempo a todos.”

CAPÍTULO 31 - Não fuja

CAPÍTULO 31
Presa entre as garras do monstro, meus olhos instintivamente procuraram por Richard,
mas não o encontraram. A pilastra estava vazia.
Novo ganido ensurdecedor. O pescoço da fera envergava-se para trás e ela me soltava.
— Demônio maldito! — Esbravejando como um louco, Rick cravava repetidamente o
punhal que eu havia perdido no pescoço da besta, fazendo-a uivar de dor e sair de cima de
mim. O sangue que vertia dos cortes em seus braços confirmava que ele havia terminado de
rasgar as cordas à força para me salvar. A luta era apavorante e injusta. Richard era forte e
rápido, mas não conseguia ser páreo para o monstro gigantesco e apenas se defendia dos
ataques cada vez mais perigosos. O bicho soltou um rugido alto e, em uma investida precisa,
lançou-o a grande distância, fazendo seu corpo rolar pelo chão e desaparecer na névoa
acinzentada.
Sob pânico absurdo, meu corpo deu os primeiros sinais de reação e eu consegui me
arrastar e esconder. O animal ganiu outras vezes e, ao não me encontrar em meio à nuvem de
poeira, optou por partir em direção a um John completamente combalido. Alguns ruídos
fizeram a fera se distrair e desaparecer do meu campo de visão. Aproveitando-me do
momento, finquei as unhas na terra, suportei a dor que latejava em minha cabeça e pernas e
caminhei cambaleante em direção a John. Perdi o chão ao ver seu péssimo estado. Mesmo na
escuridão era possível identificar a palidez em sua pele e lábios. O sangue vertia em
abundância da grave ferida em seu abdome. Havia poucas cordas a cortar porque grande
parte delas tinha sido destruída durante o ataque da besta e ainda assim parecia uma tarefa
impossível devido ao meu estado de nervos e às lágrimas que jorravam de meus olhos.
— Você prometeu que nunca mais me abandonaria — sussurrei, não conseguindo
disfarçar meu estado de pavor.
— É o fim da linha pra mim, Nina — a voz fraca de John confirmava seu decadente
estado.
— Não! Vou levar você comigo!
— Perdoe-me, por favor. — Ele abriu um sorriso triste e uma ferida em meu coração. —
Eu fui tão estúpido e... Não consegui enxergar o óbvio porque...
— Depois, John — balbuciei sem conseguir conter a emoção em forma de dor que me
paralisava. Eu o puxava, mas ele simplesmente não saía do lugar. Ou era eu que não me
mexia? Minha mente girava, desorientada.
Outra despedida.
Eu estava perdendo John.
Minha existência o havia matado também.
— N-Não enxerguei porque estava cego pelo sentimento que nutro por você — sua voz
falhava e ele mal conseguia respirar.
— Não! — Chamas queimavam minha garganta. Encarando-o com desespero, solucei
alto e afundei o rosto na curva de seu ombro. Os espasmos não eram apenas do meu corpo.
Minha alma sofria.
— O que eu puder fazer para reparar meu erro, para que você volte para a sua
dimensão, eu vou...
— Então sobreviva — disse em meio ao pranto devastador. — Por favor, sobreviva,
John! Argh! — Um forte puxão e fui abruptamente arrancada de seus braços ensanguentados.
Quando dei por mim, nós éramos empurrados com violência para baixo e um vulto gigantesco
seguido de uma rajada de ar quente passava de raspão por nossos corpos. Um estrondo
atordoante explodiu em meus tímpanos e a pilastra de pedra desabou no chão ao nosso redor,
espatifando-se em milhares de pedaços. O corpo decrépito de John tombou imediatamente.
Sorrateira, a fera tinha atacado e só não havia nos aniquilado porque Richard se jogara sobre
nós.
— Não posso deixá-lo! Malazar vai matá-lo — soltei exasperada ao ver John se arrastar
pelo chão enquanto, atraída pelo cheiro de sangue, a sombra da besta avançava rapidamente
sobre ele. Carregando-me em seus braços, Richard me tirava dali de qualquer maneira.
— Porra! Eu já sei! — Rick tinha a testa lotada de vincos e, escaneando o lugar numa
fração de segundo, escondeu-me atrás de outra pilastra de pedra. — Não saia daqui! Ouviu
bem? — ordenou e, sem pestanejar, saiu em disparada. Surgindo repentinamente atrás do
monstro, Rick começou a atirar pedras, gritar e gesticular, chamando-o para si. O animal
interrompeu o ataque a John e se voltou para ele.
— Fuja, John! — Richard ordenou aos berros.
— Não dá mais — John ofegava. — Não consigo...
— Droga! — Rick bradou nervoso ao ver a fera surgir gigantesca na sua frente e desatou
a correr como um louco em direção contrária.
Ambos eram inteligentes e cada um se utilizava dos seus sentidos mais apurados. Assim,
enquanto Rick tinha a vantagem da visão e de poder se esquivar com agilidade, a fera cega
equilibrava a luta utilizando-se da sua incrível audição e força. Richard se embrenhava em
áreas de difícil acesso e, por vezes, ficava imóvel. Alterando sua rota, ele gradativamente ia
se aproximando de John. Não sei se foi isso que dificultou sua localização, mas o fato é que a
fera mudou seu curso e desapareceu na bruma fantasmagórica.
— Volte! Você precisa salvá-la! — John arfou alto ao vê-lo se aproximar.
— Venha! — Rick não lhe deu atenção, ajudando-o a colocar os braços em suas costas.
— Por que está fazendo isso por mim? — John o indagava petrificado. Rick apenas
lançou-lhe um olhar sombrio. — E-Eu não quis... Obrigad... — A ferida no abdome de John
voltou a sangrar, seu rosto se deformou e ele perdeu a consciência. Richard praguejou e,
visivelmente agitado, jogou o corpo desacordado de John sobre o ombro e correu para uma
das laterais da grande arena.
— Leve Nina e deixe John comigo, Rick! Eu distraio a fera! — Shakur o interceptava,
surgindo inesperadamente ao seu lado.
Richard franziu a testa com força, mas assentiu.
— Aguente firme, ok? — A reação preocupada de Richard me emocionou. Era um pedido
de filho para pai.
— Vou tentar — o líder de negro suspirou alto, olhou uma última vez para mim e me
lançou um sorriso triste. — Proteja-a com a própria vida, Rick. Prometa-me.
Ah, não! Aquilo era... Outra despedida?!
— Eu prometo — Richard fez um mínimo movimento de cabeça e ajeitou o punhal na
mão.
— Pai, não... — arfei sem força ao vê-lo desaparecer pela bruma com o corpo decrépito
de John. O calafrio maldito se espalhava novamente pela minha pele.
— Rápido, Nina! Vamos para o portal! — Rick me puxava com urgência, resgatando-me
do estado de choque. Corremos acelerados até a base do grande rochedo feito de cristais
reluzentes. — Eu dou cobertura enquanto você sobe.
— Não adianta! Não vou deixar meu pai. Eu não vou sem você! — grunhi, tentando
camuflar o choro preso em minha garganta.
Richard travou no lugar, arregalou os enormes olhos azuis e engoliu em seco, perplexo
com o peso das minhas palavras e da súbita decisão. Atordoado, balançava a cabeça
enquanto checava qualquer sinal da fera.
— Sem você, nada do que passei valeu a pena, Rick! — soltei em golfadas.
— Não compreende, minha linda tolinha? Já valeu a pena — ele arfou e o peso da
emoção deixou sua voz rouca.
Foi o suficiente para que eu me jogasse em seus braços feridos e afundasse o rosto em
seu peitoral de aço. Ele retribuiu meu abraço, apertando-me com força contra seu corpo febril,
mas seu semblante era de angústia.
— Richard eu...
— Abaixe-se! — berrou nervoso.
Subitamente, o bico voraz da besta passara como um torpedo por cima de nossas
cabeças e se encravara num emaranhado de rochas brilhantes atrás de nós. A bruma
traiçoeira servira de disfarce para que a fera nos alcançasse sorrateira e com absurda
rapidez. Enquanto o animal dava pancadas com a cauda tentando remover seu bico preso, nós
subíamos o paredão. A força descomunal das batidas nervosas do animal fez com que
inúmeras pedras começassem a rolar montanha abaixo. Richard me guiou para um platô na
parte intermediária do grande rochedo reluzente.
— Conseguimos! A besta não conseguirá alcançá-la aqui em cima e, mesmo que se solte
e assuma outro disfarce, vai precisar de tempo — soltou, mas não havia satisfação em seu
tom de voz. — Eu vou distrair o bicho enquanto você corre para o portal! Que Tyron a proteja!
Com a face deformada por um véu de angústia, ele beijou minha boca e me lançou um
olhar impregnado de tristeza. Eu reconhecia aquela expressão. Era o mesmo olhar de Stela
quando estava sob os escombros do teatro ou nos braços de Ismael. Era o olhar da
despedida. Richard sabia que era a nossa última vez juntos. Ele sabia que era o momento da
sua partida. Desmoronei no lugar. Todas as células do meu corpo estavam se desintegrando
em um rio de sangue, dor e impotência.
— Não! — soltei um choro afônico ao agarrá-lo com desespero. — Não, Rick! Não vá!
Por favor, não vá! Não me deixe!
Tentando se libertar, o animal se debatia abaixo de nós e, ainda assim, pouca
importância ele tinha diante do que acontecia naquele instante. Eu não podia perdê-lo. Rick
não podia morrer.
— Eu nunca vou deixar você, Tesouro — sussurrou em meu ouvido. — Você sempre
estará dentro de mim. Para onde quer que eu vá, vou carregar você dentro do peito. Tudo que
faço é porque sempre te amei demais. Nunca se esqueça disso.
— Rick, não! — implorei sem conseguir soltá-lo. Os nós esbranquiçados dos meus dedos
queimavam.
— Prometa-me que não olhará para trás em hipótese alguma. Prometa-me que não vai
voltar.
— Não!
— Prometa-me, Nina! — ordenou nervoso.
— Rick, vem comigo.
— Não faça isso comigo, Tesouro. Você sabe que eu não posso. Já está difícil demais
deixar você ir — ele arfou ainda mais alto e o azul dos seus olhos brilhou com uma intensidade
que eu nunca presenciei antes. O que estava diferente nele?
— Mas a gente conseguiu. Nós quebramos a maldita lenda! — rebati nervosa. Utilizava
todos os argumentos que minha mente em frangalhos permitia.
— E-eu sei, meu tesouro — gaguejou emocionado. — Eu sei — Richard me puxou para
junto de si e, abraçando-me com vontade arrebatadora, desatou a beijar minha testa. Minha
pulsação deu um pico ao ver sua testa franzir, suas narinas se dilatarem e seu maxilar tremer.
— Se você não pode me acompanhar, então não me peça para nunca mais voltar —
solucei em desespero, lágrimas ardentes embaralhavam minha visão. — A noite de ontem foi a
melhor da minha vida, Rick.
— A minha também — gemeu e sua voz saiu arranhando de tão fraca. — Não entende?
Eu já ganhei muito além do que poderia imaginar. Tyron me presenteou com a maior de todas
as graças que um zirquiniano poderia receber: os bons sentimentos humanos! Pude conhecer o
famoso amor, experimentá-lo em meu corpo e espírito.
— Mas não precisa acabar aqui e agora, droga! Você pode vir comigo!
Richard fechou os olhos, como se sentisse profunda dor, e, checando o monstro a cada
instante, afastou-se de mim. O animal começava a mostrar os primeiros sinais de sucesso.
Parte do bico já estava exposto e faltava pouco para se libertar completamente.
— Não posso fazer isso, Tesouro. Pertencemos a mundos diferentes. Por mais que
tentássemos nos enganar, nós sempre soubemos que não haveria um futuro onde ficaríamos
juntos. Se minha dimensão sobreviver a Malazar, ainda assim nossas vidas caminharão como
duas linhas paralelas. É como tinha de ser desde o início. Não se esqueça de que eu sou a
sua morte, Nina. No curso natural da vida, nosso encontro seria no dia da sua partida. E, no
que depender de mim, quero que você viva por muitos anos, meu amor.
— Por que diz isso agora? O que está me escondendo?
— Preste atenção, Nina. Eu não sei o que acontecerá com essa dimensão! — rebateu
ainda mais tenso. — Zyrk é um plano que surgiu a partir de uma maldição e, em questão de
horas, poderá ser extinto com ela. Malazar saiu de sua prisão de milhares de anos e eu não
posso simplesmente dar as costas ao meu povo e fugir. Eu sou um guerreiro de Thron e vou
lutar até o fim. Partirei com honra.
— Mas...
— Mas a segunda dimensão ainda tem uma chance de sobreviver e só depende das suas
ações. Você precisa atravessar aquele portal — ele me interrompeu. — São bilhões de
pessoas, Nina. Você não pode falhar. Prometa-me, por favor.
Bilhões de pessoas...
Entendimento e frustração fizeram minha cabeça tombar sobre o ombro e, naquela
fração de segundo, minha mente vagou, perdida em lugares distantes, rostos felizes e cheios
de vida. Vislumbrei as praias deslumbrantes do Rio de Janeiro, os canais de Amsterdã, o
fervilhar da Times Square, a beleza exuberante dos desertos da Tunísia e, em todos esses
lugares, recordei-me de ter me deparado com sorrisos gentis, de crianças nascendo e idosos
morrendo. Vidas que seguiam seu curso normal na certeza de um novo amanhã. Onde nascer
e morrer seriam consequências naturais de uma existência, sem lendas ou maldições.
— Eu prometo — murmurei sem forças no exato momento em que um estrondo altíssimo
rompia a nossa bolha e arruinava definitivamente os meus sonhos.
Liberto, o monstro uivava aos quatro ventos e fazia questão que ouvíssemos sua
assustadora britadeira de dentes, chocando-os violentamente uns contra os outros. Nervoso
de tanto esticar o pescoço e não conseguir nos alcançar, o animal ganiu com fúria assassina e
acelerou em direção a Shakur e John. Meu coração apertou no peito.
— Preciso ajudá-los. Vá, Tesouro! E não olhe para trás. — Com a respiração
entrecortada, Richard se aproximou e me abraçou uma última vez. Senti o tremor de seu corpo
febril na minha própria pele. — Eu te amo — finalizou, lançando-me novo sorriso triste. No
instante seguinte ele descia a montanha em velocidade máxima, indo em direção aos demais
zirquinianos. Estremeci ao vê-lo chamar a atenção do monstro. Ele usaria a única moeda de
troca que interessaria àquela besta infernal: a própria vida.
O animal nem teve tempo para decidir quem atacaria primeiro. Richard despontava bem
na sua frente, enfrentando-o como um louco, um suicida. Obriguei-me a virar o rosto e não
olhar. Era hora de agir. Respirei fundo e finalmente obedeci aos dois — a Richard e à voz da
razão que insistentemente buzinava em minha cabeça — e desatei a subir pelas pedras que
brilhavam naquele escuro infernal.
Voltar para a segunda dimensão!
Meu coração acelerou com o súbito pensamento e, por um breve momento, meu corpo
vibrou com a ideia de abrir o portal para minha antiga dimensão e desaparecer dentro dela.
Sair daquele horror, do pesadelo em que fora arremessada há dois meses, e voltar a ter uma
vida. Não uma vida normal porque já havia desistido disso, mas, ao menos, tentar viver e não
apenas sobreviver. Não havia como recuperar meu passado, mas ao menos tentaria refazer
meu futuro. Dei atenção à voz que a cada dia ganhava força e ordenava que eu saísse logo
dali, a voz que afirmava que todas as minhas perdas haviam sido por um nobre motivo, que eu
pouparia a segunda dimensão e seus habitantes de uma terrível catástrofe, que honraria a
morte da minha mãe, de Tom e de John, que reestruturaria minha vida e verdades e,
principalmente, reconstruiria meu futuro arruinado.
Perdi o ar e paralisei com um novo grito de dor. Era de Shakur. Eu não vou olhar para
trás. Não posso olhar. Novo grito. Agora de pavor. E era de Richard. Foco, Nina. Você deve
continuar. Você lhe prometeu que não desistiria, que não voltaria, que... Novos ganidos de
triunfo.
Segurei a tonteira que ameaçou me desmoronar e vi o filme da minha vida passar
acelerado em minha mente perturbada. Outra voz, inicialmente tímida, ganhava espaço. Ela
me obrigava a compreender que eu podia não ter surgido da semente da paixão entre duas
pessoas, mas que eu era o fruto do amor, o produto construído da dedicação e abnegação. A
prova contundente de que um sentimento maior é capaz de aflorar das situações mais incertas,
capaz de transformar fel em bem-querer, morte em vida. Tantas pessoas me amaram, as mais
improváveis delas deram suas vidas pela minha. E todas elas afirmaram que eu era um milagre
e não uma maldição. A voz insistia em afirmar que eu não poderia me dar ao luxo de
simplesmente desistir ou fugir, que eu não havia perdido minha mãe em vão. Stela sempre
soube do meu valor e por isso lutou por mim até o dia em que eu mesma poderia arregaçar as
mangas e guerrear pelo meu mundo, por mim mesma. Híbrida ou não, meu futuro ainda estava
em construção. Só dependia de mim e de minhas ações, dos caminhos que tomaria. De mãos
dadas a uma parte dentro de mim, ela alertava que eu não poderia me acovardar e que aquele
momento era o decisivo, qualquer que fosse o percurso que desejasse tomar: viver em fuga ou
morrer lutando. A voz acreditava em mim, no dom que eu supostamente vinha carregando em
meu espírito e células desde o momento em que fui concebida.
Rechacei essa nova voz da cabeça e, escalando as pedras sem olhar para trás, tentava
a todo custo me manter concentrada em minhas passadas e destino. Obrigava-me a
permanecer indiferente aos ganidos da besta e berros nervosos de Samantha e de Richard. O
pavor em tomar conhecimento no que estava acontecendo naquele exato momento fez o
conflito voltar a se agigantar dentro do meu peito. Eu havia feito uma promessa a Richard. Não
podia voltar atrás. Tentava me convencer a todo custo de que estava perto de conseguir, bem
perto do portal e da segunda dimensão. Do lugar que cheguei a achar que um dia foi meu, que
me pertenceu. Do lugar de onde minha mãe não queria que eu saísse. Estava perto de voltar a
ser uma garota “quase” comum, bem perto de ter uma vida “quase” normal, com um futuro
“quase” promissor e talvez com um “quase” novo amor. Era só não olhar para trás, era só não
me despedir...
DROGA! DROGA! DROGA!
Eu precisava olhar! Tudo que eu mais queria estava atrás de mim e não à minha frente!
Lá estavam as pessoas que, ditas insensíveis e amaldiçoadas, entregaram suas vidas pela
minha e ainda lutavam para me manter viva: Shakur, John, Richard! Foi graças ao meu
estranho dom que topei com os olhos azuis-turquesa mais deslumbrantes desta ou de qualquer
outra dimensão. Saber que ele cometeu todas as loucuras por mim não só me comprimia o
peito de culpa e remorso, mas o inflava de felicidade. Ele me amava! Eu o amava. E nossos
corpos se completavam, perfeitos, lindos, únicos. Eu ia lutar com todas as minhas forças para
sobreviver, mas, se morresse, já teria valido a pena. Toda a jornada. Tudo.
— Que se dane este portal!
Então tudo aconteceu.
Imprevisível.
Novamente.

Meditação diária (cecp) dia 01

Fixo roda a minha atenção no lado brilhante e alegre da vida