16 de dezembro
Manhã “Vinde a mim (…)” (Mt 11:28)
A proclamação do Cristianismo está na gentil
palavra "vinde". A lei judaica duramente diz: "Vá;
cuidado com os teus passos no caminho em que hás
de andar; quebre os mandamentos e perecerás;
guarde-os, e viverás". A lei era uma dispensação de
terror que conduzia o homem diante dela tal como
um flagelo. O evangelho chama com laços de amor.
Jesus é o bom pastor que vai adiante de Suas
ovelhas, convidando-as a Lhe seguir, e sempre
levando-as com a doce palavra "vinde". A lei repele,
o evangelho atrai. A lei mostra a distância que existe
entre Deus e o homem; o evangelho cria uma ponte
sobre o terrível abismo, e leva o pecador por sobre
ela. Desde o primeiro momento de sua vida
espiritual até o dia em que você for levado para a
glória, a palavra de Cristo a você será: "Vinde, vinde
a mim". Como uma mãe que estende a mão para sua
filha e a encoraja a andar, dizendo "venha", o
mesmo faz Jesus. Ele sempre estará a sua frente,
encorajando-o a segui-Lo, assim como o soldado
segue o seu capitão. Ele vai sempre adiante de você
para pavimentar seu caminho e limpar seu trajeto, e
você ouvirá Sua inspiradora voz chamando-o a
segui-Lo por toda a vida. E, na solene hora da
morte, Suas doces palavras, com as quais Ele irá
conduzi-lo para o mundo celestial, serão: "Vinde,
benditos de meu Pai" (Mt 25:34). Além disso, não é
apenas o clamor de Cristo a você, pois se você for
um verdadeiro crente, o seu clamor para Cristo será:
"Venha! Venha!". Você estará ansioso pelo Seu
segundo advento, e dirá: "Venha depressa, Senhor
Jesus". Você estará ansioso por uma comunhão mais
íntima e próxima com Ele. Assim como o clamor do
Senhor para você é "vinde", sua resposta a Ele será:
"Vem, Senhor, e fica comigo; vem, e ocupe sozinho
o trono do meu coração, e reine sem qualquer rival;
consagra-me inteiramente ao Teu serviço".
Noite
"Nem tu as ouviste, nem tu as conheceste, nem
tampouco há muito foi aberto o teu ouvido (…)“ (Is
48:8)
É doloroso lembrar que, em certo grau, essa
acusação pode ser pregada na porta de crentes que,
muitas vezes, estão insensíveis espiritualmente.
Podemos muito bem lamentar que nós não ouvimos
a voz de Deus como devíamos. "Nem tu as ouviste".
Há suaves manifestações do Espírito Santo na alma
que são ignoradas por nós. Há sussurros do
mandamento divino e do amor celestial que são
igualmente despercebidos pelos nossos intelectos de
chumbo. Ai de mim! Temos sido descuidadamente
ignorantes. "Nem tu as conheceste". Há assuntos
que devíamos ter visto; corrupções que fizeram
progressos despercebidos; doces afeições que estão
sendo arruinadas como flores no gelo, sendo por nós
neglicenciadas; vislumbres da face divina que podem
ser percebidos se não murarmos as janelas da nossa
alma. Mas nós "não as conhecemos". Quando
pensamos nisso, ficamos humilhados no mais
profundo egoísmo. Como devemos louvar a graça
de Deus conforme entendemos que toda essa
loucura e ignorância de nossa parte foi conhecida
por Deus, e, apesar de Sua presciência, Ele ainda
tem prazer em tratar conosco de forma
misericordiosa! Admire a maravilhosa e soberana
graça por nos ter escolhido à vista de tudo isso!
Maravilhe-se pelo preço que foi pago por nós
quando Cristo sabia o que seríamos! Aquele que foi
pendurado na cruz previu quão incrédulos,
apostatas, frios de coração, indiferentes,
descuidados, negligentes em oração nós seríamos, e,
ainda assim, Ele disse: "Eu sou o Senhor teu Deus,
o Santo de Israel, o teu Salvador (...) Desde que
fostes precioso aos Meus olhos, também fostes
honrado, e Eu te amei. Portanto, darei homens por
Ti, e povos pela Tua vida!" (Is 43:3-4). Ó redenção,
quão maravilhosamente resplandece quando
pensamos quão sujos nós somos! Ó Espírito Santo,
dai-nos, a partir de agora, um ouvido que ouve e um
coração que entenda!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Devocional dia e noite dia 16/12
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