terça-feira, 2 de julho de 2024

Devocional dia e noite dia 02/07

02 de Julho
Manhã "Pois nele se alegra o nosso coração (…)"
(Sl 33:21) Bem-aventurado é o fato de os cristãos
poderem se alegrar mesmo no sofrimento mais
profundo; embora o problema possa cercá-los, eles
ainda cantam e, tal como muitos pássaros, eles
cantam melhor em suas gaiolas. As ondas podem
rolar sobre eles, mas suas almas, em breve, subirão à
superfície e verão a luz do semblante de Deus; eles
possuem uma flutuabilidade que sempre lhes
permite manterem a cabeça acima d'água, ajudando-
os a cantar que Deus ainda está com eles em meio à
tempestade. A quem a glória será dada? Oh! a Jesus;
é tudo por Jesus. O problema não necessariamente
traz consigo o consolo para o crente, mas a presença
do Filho de Deus com ele na fornalha ardente enche
seu coração de alegria. O crente está doente e
sofrendo, mas Jesus o visita e faz sua cama para ele.
Ele está morrendo; as refrescantes águas do Jordão
estão se reunindo sobre ele até o pescoço, mas Jesus
coloca Seus braços ao redor dele e exclama: "Não
temas, amado; morrer é ser abençoado; as águas da
morte têm o seu manancial no céu; elas não são
amargas; elas são doces como o néctar, pois fluem
do trono de Deus". À medida que o santo está
partindo, e vadeia através da corrente, e as ondas se
reúnem ao seu redor, e o coração e a carne falham,
a mesma voz soa em seus ouvidos: "Não temas,
porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu
sou teu Deus" (Is 41:10). Conforme ele se aproxima
das fronteiras do infinito desconhecido, atemorizado
por estar quase entrando no reino das sombras,
Jesus diz: "Não temais, porque a vosso Pai agradou
dar-vos o reino" (Lc 12:32). Assim fortalecido e
consolado, o crente não precisa ter medo de morrer;
não; ele está disposto a partir, pois desde que viu a
Jesus como a estrela da manhã (Ap 22:16), ele
anseia por contemplá-Lo como o sol em sua força
(Ap 1:16). Na verdade, a presença de Jesus é todo o
céu que desejamos. Ele é, ao mesmo tempo, "A
glória dos nossos dias mais brilhantes;
O conforto de nossas noites".


Noite
"A ti clamarei, ó Senhor, Rocha minha; não
emudeças para comigo; não aconteça, calando-te tu
para comigo, que eu fique semelhante aos que
descem ao abismo" (Sl 28:1)
Um clamor é a expressão natural da tristeza e uma
fala adequada quando todos os outros meios nos
falham; contudo, o clamor deve ser dirigido apenas
ao Senhor, porque clamar ao homem é desperdiçar
nossas súplicas no ar. Quando consideramos a
disposição do Senhor para ouvir, e Sua capacidade
para ajudar, vemos uma boa razão para direcionar
imediatamente todos os nossos apelos para o Deus
da nossa salvação. Será em vão clamar às rochas no
dia do julgamento, porém a nossa Rocha atende aos
nossos clamores.
"Não emudeças para comigo". Meros formalistas
podem ficar satisfeitos por não receberem respostas
as suas orações, mas suplicantes genuínos não; eles
não ficam satisfeitos com os resultados da oração
em si mesma, acalmando a mente e subjugando a
vontade; eles querem ir mais longe, obtendo
verdadeiras respostas do céu, ou não poderão
descansar; as respostas que desejam receber os
fazem temer até mesmo um pequeno silêncio Deus.
A voz de Deus é muitas vezes tão terrível que faz
tremer o deserto, porém o Seu silêncio é igualmente
cheio de temor ao ansioso suplicante. Quando Deus
parece fechar Seus ouvidos, não devemos fechar
nossa boca; devemos clamar com ainda mais
seriedade, pois quando nosso clamor, em alta voz,
subir com ânsia e dor, Ele não negará a nos ouvir.
Que terrível situação estaríamos se o Senhor ficasse
para sempre em silêncio as nossas orações!
"Não aconteça, calando-te tu para comigo, que eu
fique semelhante aos que descem ao abismo".
Privados do Deus que responde à oração, estaríamos
em uma situação mais lamentável do que o morto na
sepultura, e, em pouco tempo, desceríamos ao
mesmo nível dos perdidos no inferno. Nós devemos
ter respostas à oração; é um caso urgente de extrema
necessidade; certamente o Senhor falará calmamente
as nossas mentes agitadas, pois Ele nunca achará em
Seu coração permitir aos Seus escolhidos
perecerem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário