sexta-feira, 30 de abril de 2021

Devocional dia e noite dia 30/04

 Manhã "E todos os filhos de Israel murmuraram
(…)" (Nm 14:2)
Tanto há murmuradores entre os cristãos hoje como
havia murmuradores no acampamento de Israel nos
tempos antigos. Há aqueles que, quando estão sob a
vara, clamam contra a aflitiva dispensação. Eles
perguntam: "Por que sou assim tão afligido? O que
eu fiz para ser castigado desta maneira?". Uma
palavra a você, ó murmurador! Por que deverias
murmurar contra as dispensações de teu Pai
celestial? Pode Ele te tratar mais duramente do que
mereces? Consideres quão rebelde foste uma vez,
porém Ele já te perdoou! Certamente se Ele, em Sua
sabedoria, entende caber agora castigar-te, tu não
deverias te queixar. Afinal, foste tu corrigido mais
duramente do que teus pecados merecem?
Considere a corrupção que está no teu peito e,
depois, assombra-te que não precisas tanto da vara
para extraí-la? Pesa a ti mesmo, e discerne quanta
escória está misturada com teu ouro; achas o fogo
muito quente para limpar tanta escória como a que
tens? Não é este teu orgulhoso espírito rebelde que
prova que teu coração não está completamente
santificado? Não são estas palavras murmurantes
contrárias à sagrada natureza submissa dos filhos de
Deus? Não é a correção necessária? Mas se queres
murmurar contra ela, toma cuidado, pois a correção
será dura com os murmuradores. Deus sempre
castiga Seus filhos duas vezes se eles não
suportarem a primeira repreensão com paciência.
Mas sei de uma coisa: "O Senhor não aflige nem
entristece de bom grado aos filhos dos homens" (Lm
3:33). Todas as Suas correções são enviadas em
amor, para purificá-los e trazê-los para mais perto de
Si. Certamente irá te ajudar a suportar o castigo com
resignação se fores capaz de reconhecer a mão de
teu Pai, pois "se suportais a correção, Deus vos trata
como filhos; porque, que filho há a quem o pai não
corrija?" (Hb 12:7). "Não murmureis, como
também alguns deles murmuraram, e pereceram
pelo destruidor" (1Co 10:10).



Noite
"E quão preciosos me são, ó Deus, os teus
pensamentos!" (Sl 139:17)
A divina onisciência não oferece qualquer conforto
às mentes ímpias, porém ela transborda com
consolação ao filho de Deus. Ele está sempre
pensando em nós; Deus nunca desvia Sua mente de
nós; Ele sempre nos têm diante de Seus olhos, e isso
é exatamente o que precisamos, pois seria terrível
existir por um instante sem a observação de nosso
Pai celestial. Seus pensamentos são sempre tenros,
amorosos, sábios, prudentes e compreensivos, e nos
trazem inúmeros benefícios; portanto, é uma
prazerosa escolha lembrar-nos deles. O Senhor
sempre pensou em Seu povo; por isso a eleição e a
aliança da graça pela qual a salvação é garantida. Ele
sempre pensará em Seu povo; por isso a
perseverança final pela qual serão levados em
segurança ao seu descanso final. Em todas as nossas
andanças, o olhar vigilante do Eterno Vigia (Dn
4:13) está sempre fixo sobre nós; nunca vagamos
para além dos olhos do Pastor. Em nossas dores, Ele
nos observa incessantemente, e nem ao menos um
sofrimento Lhe escapa; em nossas labutas, Ele
repara todo o nosso cansaço e escreve em Seu livro
todas as lutas de Seus fiéis. Esses pensamentos do
Senhor nos abrangem em todos os nossos caminhos
e penetram na região mais íntima do nosso ser. Não
há um nervo ou tecido, ventrículo ou veia, de nossa
estrutura corporal que esteja descuidada; todos os
pormenores de nosso pequeno mundo são pensados
pelo grande Deus.
Caro leitor, é tudo isso precioso a você? Então,
segure isso firme. Nunca seja desencaminhado por
filosofias tolas que pregam um Deus impessoal, e
falam da auto-existência e auto-regulação da
matéria. O Senhor vive e cuida de nós; essa nos é
uma verdade muito preciosa para ser
negligentemente roubada. Ter o reconhecimento de
um nobre é tão valorizado que, aquele que o tem
considera isso como sua fortuna; imagine, então, o
que é estar no pensamento do Rei dos reis! Se o
Senhor cuida de nós, tudo está bem, e podemos nos
regozijar cada vez mais.

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