Sê!

Sê!

Não vos deixeis levar pelo mundo da ilusão, ou pela ilusão do mundo, que vem a ser o mesmo. Larga aqui todo o vosso conhecimento anterior. Entra nesse portal despido de ideias e de sementes de ideias, para receberdes a primeira semente, que contém todas as outras.

Esvazia vosso cálice, abandona vossa casca e abraça a convicção que desse ponto em diante, nada vos faltará.

Sê!

Deixando o Mundo da Ilusão

O ‘parecer’ pertence ao mundo da ilusão. Só podemos ‘parecer’ quando não ‘somos’ de verdade. Essa é a ilusão.

Quando ‘somos’, todos que estão em contato conosco percebem, ainda que nada seja dito. 

A verdade que contemplamos em nossos olhos quando olhamos para o espelho, não pode ser ocultada de nós mesmos.

O caminho espiritual exige sinceridade absoluta e irrestrita. Nele, não podemos, nem precisamos parecer. 

Aquilo que somos realmente, do ponto de vista da alma, andarilha de nossas vidas, guarda tudo, desde a primeira vez que viemos ao mundo físico.

Abrindo os Portais da Alma

Quando assumimos isso, o ‘parecer’ se dissolve, a ilusão se vai, e até mesmo quem não nos conhece, percebe que vivemos segundo aquilo que acreditamos.

Esse é o ‘ponto de virada’, no qual deixamos o mundo da ilusão para trás, e obedecemos ao comando de nossa alma, cujo único intuito é realizar sua missão nessa vida. 

Além desse ponto, estabelecemos o controle de nossa parte eterna sobre a mente e o corpo; além desse ponto, nossos pensamentos, palavras e atos passam a ser o da nossa alma. 

Então teremos tudo o que precisamos.

Meditação Completa nos Nomes Sagrados

A forma mais completa de meditar nos nomes sagrados, é meditar em cada uma das 6 permutações possíveis com as 3 letras. Por isso, ao meditar nos 6 aspectos desse Nome Sagrado, assumimos a responsabilidade por tudo o que somos, com a certeza de que nada mais nos faltará para cumprirmos nosso Tikun (a correção de nossa alma) e isso inclui nossa Alma Gêmea.

O Segredo da Alma Gêmea

O importante não é pensar no que poderemos receber da Alma Gêmea, e sim no quanto podemos doar a ela: nosso melhor possível.

Desse ponto em diante, favorecemos a união das duas centelhas, que foram designadas num pacto entre o Eterno, o pai e a mãe, 40 dias antes de nossa concepção, no momento de encarnarem separam-se numa parte masculina (ativa) e outra feminina (passiva). Completos, poderemos nos dedicar ao trabalho espiritual que viemos realizar, através do compartilhar dessa união, não apenas doando um para o outro, mas ambos, juntos, compartilhando com todos.

Quando assumimos nosso ‘ser’, aceitamos o fato de que alma, mente e corpo não são separados; e essa união de nós mesmos atrai também a união de nossa ‘metade’, e ambas começam a compartilhar essa unicidade com todos os seres humanos.

Com a disseminação dessa união, como gotas de mercúrio, nos tornaremos Um, e iniciaremos a Era Messiânica... a volta ao Paraíso (Biná) e ao mundo do Adão Primordial, que contém a totalidade da Árvore da Vida, a Sefirot.

Fernando Martins