terça-feira, 29 de maio de 2018

Oração do dia 29 Palavras para firmar a união com Deus


Oração do dia 29
Palavras para firmar a união com Deus
Ó ser eterno, eu vivo e respiro envolto em seus braços. Sou sua manifestação; sou um ser manifestado por sua vida; sou sua auto-expressão; sou a personificação de seu amor; sou a concretização de sua sabedoria; sou vida, amor, sabedoria e paz; sou a essência do ser, a quem não pode conferir um nome definido; sou espírito; sou vida eterna; sou existência verdadeira; sou a essência latente em todas as coisas; sou imortal, porque sou a própria vida; sou inadoecível, porque a saúde me é inerente; nunca me aborreço, pois sou a personificação da alegria. Para alcançar a grande auto-afirmação, expulso da minha mente tudo que é negativo. Sou existência real, sou a imagem verdadeira. Nada existe que me atemorize; perigo algum pode se aproximar de mim. Sou um ser real, sou espírito, sou vida. Jamais morrerei, pois vivo com Deus. Deus é onipresente, Senhor, faça com que eu viva o dia de hoje com serenidade e paz. Caso surjam complicações ou contratempos, faça com que eu encontre abrigo no seu templo sagrado. Mantenha-me sob a proteção de sua onipotência. Sou existência verdadeira, sou um ser real. No recôndito de minha alma, reinam a paz e a tranqüilidade. Agradeço-lhe, Deus-Pai. 

meditação odiária (cecp) dia 29

Só emito pensamentos construtivos 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

48 - Unidade: Quando há conflito e a única solução é a união - HE YOD MEM


48 - Unidade: Quando há conflito e a única solução é a união - HE YOD MEM
Em vez de tentar ter razão, devemos reconhecer que existe uma verdade mais elevada: a unidade!
Precisamos buscar a harmonia com nossos oponentes, não por ser o comportamento moralmente correto, mas porque a unidade nos traz Luz espiritual duradouras.
É de nosso próprio interesse.
REFLEXÂO:
Duas pessoas podem ter opiniões opostas e pontos de vista conflitantes, e, no entanto, ambas podem estar certas. 
A inimizade e a mágoa ocorrem quando as pessoas respondem reativamente uma a outra, com intolerância quanto à visão do outro.
A verdadeira espiritualidade desconsidera conceitos vagos de certo e errado. 
Ela aspira por uma verdade mais elevada: a noção de unidade, sensibilidade e tolerância com outros pontos de vista.
De que vale ter razão se o preço é sofrimento e dor? 
O que há de tão terrível em estar errado se as recompensas forem a paz pessoal, a felicidade e o contentamento?
É só o ego que se preocupa em estar certo ou errado.
A única preocupação da alma é a unidade, porque a unidade gera paz e felicidade.
Quando tratamos com dignidade os pontos de vista dos outros - especialmente quando é dolorosamente difícil fazê-lo -, com freqüência descobrimos uma nova idéia que traz bênçãos para nossa própria vida.
Este Nome sagrado deve ser usado quando estamos bloqueando nosso próprio caminho, apegados a opiniões antigas e morrendo de raiva e frustração por causa das idéias e crenças de outras pessoas.
AÇÂO:
Através destas letras, você passa no verdadeiro teste do caráter espiritual: você consegue ver todos os lados do problema com que se prepara. 
Seu foco se concentra na unidade e da alma, e não na divisão e em si mesmo.

MEDITE NESTAS LETRAS E VOCALIZE: Miah

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
PARA OS QUE RIEM ALEGREMENTE, ABRE-SE A PORTA DA SAÚDE E DA FELICIDADE.
 
O sorriso alegre e o sentimento de gratidão produzem sangue puro e sadio. Por mais remédios que alguém tome para estimular a produção de sangue, isso de nada lhe adiantará se ele estiver turvando o sangue com a mente sombria. Muitos doentes não conseguem a cura por essa razão. Deteriorando-se a mente, deteriora-se o corpo; deteriorando-se a mente, deterioram-se os negócios. Diz-se que “a felicidade entra no lar onde soam risos de alegria”. Nenhum método de promover a saúde e a felicidade é melhor do que o sorriso alegre.

28º Dia do Mês - exercícios de concentração

28º Dia do Mês
1. Neste dia do mês fazer o mesmo foco, como no oitavo dia, mas com a seguinte
diferença importante: você tem notado que, possivelmente, com o dia anterior, no dia
27, que na determinação do conteúdo do foco os números 2 e 7 foram adicionados: 2 +
7 = 9. Neste caso, o número 28 é composto por os números 2 e 8. Aqui você multiplicar 2
por 8: 2 x 8 = 16. Deste modo, o 8 é dobrado e por esta razão, o exercício do dia 8 é
repetido.
Esta repetição não deve, no entanto, ser uma cópia exata do trabalho anterior. Você
deve mudar alguma coisa e você primeiramente precisa mudar algo em si mesmo, por
exemplo, na sua perspectiva. Ao fazer o foco de acordo com o método antigo, você
deve encontrar algo de novo nele. Olhá-lo de uma perspectiva diferente. Sua
compreensão e percepção deste exercício deve continuamente ampliar e aprofundar.
Este é um processo criativo. É favorável o seu desenvolvimento.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1854512
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 195814210

3. Veja como você vê o mundo inteiro. Olhe para o Criador e como o Criador o vê e
adquira uma compreensão do que o Criador quer de você. Olhe para seu rosto e você
vai ver onde ele está olhando. Você vai ver que o Criador é também olhar para os
fenômenos distantes do mundo. É sua tarefa para dar sentido a esses fenômenos.
Você deve fazer os fenômenos do mundo, sejam eles quais forem, harmoniosos. Esta é a
sua verdadeira vocação. Você deve dar à luz e criar mundos que sempre será
harmonioso. O Criador já criou o Criador já formado, e sua tarefa é seguir esse caminho
porque você é criado à imagem e forma de Deus, assim como o próprio Criador foi
criado.
O Criador criou a si mesmo, mas ele também criou você. Criar-se e criar todas as outras.
Dê prosperidade geral a todos e você terá o mundo que foi criado para você, para
todos e para o Criador. Criar para o Criador, pois ele criou você. Criar para o Criador,
pois ele criou tudo. E por esta razão sempre criar tudo o que você criar também para o
Criador.

121 - Louise Hay

121- “Mantenho a saúde do meu corpo dando-lhe tudo o que precisa
a todos os níveis.”

CAPÍTULO 28 - Não fuja

CAPÍTULO 28
Um ruído do lado de fora da gruta.
Uma sensação estranha, como um pressentimento ruim, rompeu a aura de plenitude que
me envolvia e me fez despertar. Reabri os olhos e senti meus cabelos sendo acariciados pelos
dedos frios de uma brisa que escorregava pelas brechas da entrada da caverna. A gruta
estava em total silêncio e os animais ainda dormiam. A bolha de luz já havia desaparecido e
nenhuma claridade se insinuava. Ainda não havia amanhecido? Para minha surpresa, meu
corpo experimentava uma sensação de vigor e disposição como se eu tivesse descansado por
vários dias e não apenas por alguns minutos. Regozijei ao sentir uma respiração quente, lenta
e ritmada embrenhar-se pelos meus cabelos e meu corpo nu ser envolvido por braços e
pernas musculosos. Meus lábios se abriram num sorriso involuntário ao perceber que havia
adormecido nos braços do meu amado. Richard, por sua vez, encontrava-se em um sono
profundo e sua fisionomia serena conseguiu me cativar ainda mais. Sua face perfeita era
parcialmente iluminada pela chama da tocha, agora fraca, e ele parecia tão feliz, tão humano e
mais novo. Rick sempre fora tão carrancudo, sério e cheio de responsabilidades, que por
vezes esquecia-me de que ele era muito jovem também. Pensei em passar os dedos em seus
lábios e acariciar as cicatrizes de seu peitoral, mas a sensação ruim me paralisou, afligindome.
Não me permitia aceitar que aqueles seriam nossos últimos instantes juntos. Eu o amava.
Ele me amava. E nós éramos... perfeitamente compatíveis! O milagre havia acontecido! Um
zirquiniano e uma humana, ou melhor, uma híbrida, finalmente colocaram um ponto final na
terrível maldição entre os dois povos e consumaram o ato de amor!
A sensação obstrutiva expandia-se no meu peito, deixando-me inquieta.
Um alerta.
Uma ideia.
Uma última tentativa.
— Que Deus nos ajude, meu amor — balbuciei baixinho.
Sufocando meus sentimentos e prendendo a respiração, retirei os braços de Richard que
repousavam em minha cintura e me afastei lenta e cuidadosamente. Sem fazer barulho,
coloquei o vestido, peguei um punhal em meio as coisas dele, calcei as sandálias e parti. Rick
tinha razão: seria bem mais fácil ir embora sem despedidas.
Novo ruído do lado de fora idêntico ao anterior e que em nada se assemelhava ao de
uma fera da noite. Deparei-me com algo brilhando no céu a vários metros de onde eu estava.
Aquilo era algum tipo de sinalizador?
O brilho desapareceu instantaneamente e a lua reptiliana de Zyrk tornou a ser a única
claridade no céu negro. Ela não dava sinais de que deixaria o posto tão cedo e o sol, da
mesma forma que naquele dia que fugi pela Floresta Fria, parecia não ter vontade de acordar.
Estremeci ao escutar passos acelerados vindo em minha direção. Sem opção de fuga, encolhime
em um amontoado de rochas a alguma distância da gruta principal. A visibilidade era
péssima, mas ainda assim foi impossível não reconhecer a silhueta que surgia de dentro da
penumbra.
— John! O quê...? — indaguei perturbada.
— Nina?! — ele arregalou os olhos e perdeu a cor. — O que você está fazendo aqui
fora?
— O que você está fazendo vindo... de lá? — imprensei-o com fúria. — John, foi você
que...? — apontei para o céu atordoada com a resposta cristalina bem diante dos meus olhos.
Foi ele quem lançou o sinalizador! — Oh, não! Não me diga que...
— Volte para a caverna! — rosnou com a expressão acuada.
John acabava de estraçalhar parte das minhas certezas. Tive de levar a mão à boca e
segurar o arfar de decepção. Não podia ser verdade.
— Você nos traiu — balbuciei em estado de atordoamento.
— Você entendeu tudo errado! Foi para o seu bem... Eu não... — Ele recuou e parou de
me encarar.
— John, o que foi que você fez? — insisti.
— Foi para te proteger. Guimlel me assegurou que vai me ajudar a salvá-la e que...
— Guimlel?! — bufei com ira e sarcasmo. — Guimlel só pensa na tal procriação! Ele me
quer morta e vai me entregar ao Grande Conselho!
— Não é verdade! — ele rebateu nervoso, suas sardas ainda mais rubras do que antes.
— Ele me garantiu que vai me ajudar a fugir com você para a segunda dimensão. Que nos
dará cobertura, e que...
— Ele te enganou, John — soltei arrasada.
— Não é nada disso! — desnorteado, ele andava de um lado para o outro, a dúvida
deformando suas feições. — Você está cega porque aquele maldito resgatador de Thron a
enfeitiçou, mas eu fiz a coisa certa. Eu vou te proteger e você vai sair viva de Zyrk!
— Não vou a lugar algum com você e Guimlel!
— E por que não? — bradou e segurou meu braço com força. — Por causa do Richard?
É por isso que não quer sair de Zyrk?
— John, me solta!
— Que merda, Nina! — Os dedos de John tremeram em minha pele. — Ainda não
percebeu que ele está te enganando desde o início, está te usando em proveito próprio?
— Eu amo Richard e ele me ama.
— Como pode ser tão inocente? — John esbravejou ainda mais enlouquecido. — Ele
nunca te amou!
— Me solta!
— Eu não nego... — abriu um sorriso frio demais para sua face sempre tão acolhedora.
— O que você gera em nossos corpos é enlouquecedor. Que zirquiniano abriria mão disso,
hein? Richard com certeza adora o que você gera nele, mas o que ele realmente ama é o
poder, Nina.
— Não é verdade — encarei-o com fúria e, num rompante, confessei: — Nós
conseguimos!
— Vocês... Vocês o quê?! — John travou no lugar e, com a expressão deformada pelo
espanto, seus dedos me soltaram.
— Você sabe o que eu quis dizer, raios! Nosso contato... Não teria sido possível se nós
não nos amássemos!
John abriu um sorriso sarcástico em meio à fisionomia derrotada.
— Você acha mesmo? — Ele balançava a cabeça. — Pois os rumores que correm por
Zyrk dizem o contrário, Nina. Eles afirmam que Richard está armando uma jogada das
grandes.
— Mentira!
— Por que se ilude? Quando chegar a hora, ele vai te enganar e vai te trocar. — E,
taciturno, completou: — E você sabe que eu não minto.
Sua afirmação fez meu corpo encolher, murchando impotente diante da terrível verdade:
De fato,John nunca havia mentido para mim.
Novo bombardeio.
Estilhaços das minhas certezas sendo atirados violentamente ao ar.
Eu estava caindo, afundando...
O peso da dúvida me impulsionando ainda mais para baixo.
Em quais braços deveria me agarrar? Em quem confiar?
— Droga! — O berro de John me arrancou do terrível torpor. Tive de piscar várias vezes
até compreender o que estava acontecendo: John me empurrava para trás de um grupamento
de pedras. Barulho de cascos de cavalos se aproximando rapidamente. — Corra, Nina!
Esconda-se ali!
Montados em seus cavalos, três homens surgiram lentamente às suas costas e cercaram
John, encurralando-o. Um deles, de porte muito alto, vinha à frente e checava os arredores
com a fisionomia desconfiada.
— Quem são vocês? O que querem? — John não recuou.
— Onde ela está? — questionou o que parecia ser o líder dos três.
— Não sei sobre o que estão falando — John arqueou a sobrancelha e se empertigou no
lugar. Os três homens não pareciam estar para conversa e sacaram suas espadas
imediatamente. John fez o mesmo.
— Fale, resgatador. Último aviso antes que se arrependa.
— Apenas três homens? — John alargou o sorriso.
Os homens avançaram. John eliminou um deles com velocidade incrível e partia para
cima do segundo quando a luta foi interrompida por uma voz grave que ecoava pela planície
acidentada.
— Parem! — Protegido por sua bolha de energia branca, Guimlel surgia como uma
assombração. — Sinto muito pelo inconveniente, John. São tempos estranhos e uma escolta
se faz necessária.
— Guimlel?! — John se virou, num misto de surpresa e alívio.
— Por que demorou tanto a me contatar? Onde ela está?
— Tive contratempos. — A resposta de John saiu seca; a voz, hesitante.
— Como assim? A híbrida não está aqui? — Guimlel fechou a cara.
John pressentiu algo de errado no ar. Não respondeu.
— Ele mente! — soltou um dos homens. — Ele estava discutindo com alguém quando
chegamos. Ouvimos a voz de uma mulher e não era de Samantha!
— O que está me escondendo, John? — Guimlel vasculhava o entorno com olhos de
águia. Prendi a respiração.
— Nada.
— Não me faça ficar nervoso. — Guimlel abaixou a cabeça e começou a esfregar a calva
lustrosa.
— O que você está escondendo de mim, Guimlel? — Foi a vez de John indagá-lo.
Uma gargalhada ao longe.
— O-O quê? Quem mais está aí? Apareça! — John bradou nervoso, mantendo a espada
em punho. Guimlel e os dois homens não se mexeram. Por uma fresta entre as pedras e a
penumbra, detectei uma nova nuvem branca de magia dando proteção a Napoleon e ao
grupamento de homens do Grande Conselho que caminhava em sua direção. — O-O que
Napoleon está fazendo aqui?
— Sinto muito, meu jovem. Mudança de planos. — Guimlel abriu um sorriso frio. — Hoje
é o dia da procriação. Prendam Richard e Samantha. Eliminem a híbrida e os demais!
— Seu canalha! Você me traiu! — John esbravejou como um bicho raivoso e partiu para
cima de Guimlel.
— Ah! Por que os resgatadores sempre preferem pelo pior modo? — Guimlel soltou um
suspiro e suas pupilas ficaram instantaneamente verticais. A espada de John tombou no chão.
John levou as mãos ao pescoço, seus lábios ficaram roxos e ele começou a sufocar bem
diante dos meus olhos. Guimlel elevou os braços, fazendo com que o corpo de John fosse
suspenso no ar, sacudindo-o com violência. Céus! Ele o estava matando! Eu precisava ajudar!
Quando minhas pernas reagiram e me levantei para correr em sua direção, meu corpo foi
puxado com força de volta ao lugar onde estava. Escutei um urro altíssimo, de dor, e todos os
pelos do meu corpo arrepiaram. O corpo de John tombava no chão. Um punhal havia acertado
a mão suspensa do mago e salvara John de seu ataque mortal.
— Não saia daqui, Nina — Richard checava meu estado numa fração de segundo e, num
misto de alívio e ira, ordenou num sussurro antes de correr em disparada.
— Rick?! — atordoado, Guimlel se curvara sobre o próprio abdome e apertava a mão
para estancar o sangue.
Sem perder tempo, Richard partiu para cima de Napoleon e dos soldados do Grande
Conselho. John recuperava sua arma e fazia o mesmo. Meu estômago revirou ao escutar os
ganidos de cólera e tilintar de espadas quando os homens de branco entraram na gruta
principal. A luta era travada naquele exato momento e sabia que ela pouco duraria. Os magos
se valeriam de seus poderes para dar fim àquela rebelião. Eu precisava ajudá-los, mas tinha
ciência de que minha presença só pioraria a situação.
Restava-me uma única saída!
Com a atenção de todos totalmente focada no confronto, corri em direção à gruta onde
havia passado a noite.
— Você terá de ser rápido, amigo! — pedi ao montar no primeiro cavalo que encontrei.
Concentrando todas as forças em meu objetivo maior, saí em disparada dali, cavalgando
acelerada pelas planícies acidentadas, enfrentando todos os perigos da mórbida madrugada
de Zyrk. Uma rajada de vento frio lavou meu rosto com fúria arrasadora. O cavalo perdeu o
equilíbrio, relinchou alto e empinou nas patas traseiras. Seria Guimlel tentando me impedir?
— Ôooo! — tentei acalmar meu animal.
— Ninaaaaaa! Aí não! — escutei o berro de Richard ficando para trás e olhei por cima do
ombro. Ao longe eu o vi se desvencilhar de Guimlel e correr desesperado em minha direção ao
perceber que eu ia para as Dunas de Vento. Pobre Rick! Mal sabia que era exatamente esse o
plano, o atalho para o meu objetivo maior e, provavelmente, o único lugar que ainda não
estaria vigiado por zirquinianos. Talvez aquele fosse, de fato, o meu fim. Talvez não houvesse
volta no caminho que decidi tomar. Mas ali, entre eles, minhas chances seriam nulas de
qualquer maneira.
Eu ia pagar para ver.
Vi a expressão de pavor agigantar-se nos vincos do seu rosto irretocável. Lancei-lhe um
sorriso triste, de despedida, respirei fundo e, dando-lhe as costas, encarei o meu futuro:
Chawmin!
Iria atrás das minhas respostas e enfrentaria meus demônios.
Eu entraria no portal pentagonal!

Oração do dia 28 Palavras para receber a orientação de Deus.


Oração do dia 28
Palavras para receber a orientação de Deus.
Confio na força divina que atua através de mim. Confio na sabedoria que age no meu interior. Esta sabedoria não é minha, mas também não é algo separado de mim. Ela é proveniente de Deus que vive em meu interior. Minha alma está unida a Deus e resplandece. Sou um ser pleno de luz. Meu consciente não percebe isso, mas o ser onisciente está presente em mim. Desejo sinceramente uma orientação a respeito da questão que estou enfrentando. Sei que posso ser atendido. Recebo orientação quanto à melhor medida a tomar. Neste momento, a sabedoria do Universo está colocando a sua criatividade em ação para me orientar. Agradeço a Deus por atender ao meu pedido. Deus escolhe o momento adequado e me ensina o melhor modo de proceder. Agradeço a Deus que se aloja em mim e me orienta sempre. 

meditação diária (cecp) dia 28

Deus age por meu intermédio

domingo, 27 de maio de 2018

49 - Felicidade: Quando você precisa de força para escolher a felicidade - KAF HE KAF


49 - Felicidade: Quando você precisa de força para escolher a felicidade - KAF HE KAF
Existe um velho ditado: tome cuidado com aquilo que você deseja!

REFLEXÂO:
Muitas vezes, confundimos prazer temporário com felicidade duradoura, porque as armadilhas do mundo físico têm grande poder de sedução.
Quando formos capazes de distinguir entre os dois, encontraremos a verdadeira felicidade.
Normalmente o prazer está associado aos desejos egocêntricos, enquanto a felicidade está ligada aos anseios da alma.
Em geral, nossos desejos emergem do lado egoísta de nossa natureza. 
Aquilo que cobiçamos não necessariamente é o que nos trará satisfação duradoura. 
A felicidade se afasta de nós quando perseguimos aquilo que queremos e não aquilo de que precisamos.
Nossos desejos e anseios normalmente trazem infortúnio e desordem, depois que se desgastam os prazeres e gratificações imediatos e iniciais.
Encontramos a verdadeira felicidade quando passamos nossas vidas transcendendo os impulsos originados no ego e perseguimos firmemente aquilo de que nossas almas necessitam para a transformação e a elevação.
Em outras palavras, quando estamos ocupados fazendo o que viemos fazer neste mundo em termos de trabalho espiritual, a cada passo do caminho encontraremos uma plenitude que tem raízes profundas.
AÇÂO:
Você encontra forças para fazer a restrição dos desejos egoístas.
Através deste Nome você esta pedindo por aquilo de que sua alma precisa, e não por aquilo que seu ego quer.
Você passa a valorizar profundamente tudo o que a vida lhe proporciona. 
Isto lhe trás felicidade no sentido mais profundo.



Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
ELOGIE-LHE OS PONTOS POSITIVOS, E SEU FILHO HÁ DE MELHORAR INFALIVELMENTE.
 
Sem perceber, os pais se atêm aos “pontos negativos” do filho e tentam corrigi-lo, ao invés de reconhecer os “pontos positivos” (qualidades). Mas neste mundo existe um princípio segundo o qual “manifesta-se aquilo que mentalizamos”. Assim, se observamos os pontos negativos, eles se ampliam. Devemos, portanto, fazer o possível para observar os “pontos positivos”, e nunca proferir palavras que enfatizem os “pontos negativos”.

27º Dia do Mês

27º Dia do Mês
1. No 27º dia do mês fazer o mesmo enfoque no nono dia, juntamente com o
aditamento de um desenvolvimento contínuo a cada elemento que você está
trabalhando.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1854342
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 185431201

3. Ajudar aqueles que precisam de ajuda e ajudar aqueles que precisam de nenhuma
ajuda. Sirva-se, quando você precisar de ajuda e ajude a si mesmo quando você não
precisa de ajuda. Contemple a palavra "ajuda" no seu sentido mais amplo e contemple
a "bondade", como a personificação da ajuda. Ter um "bom coração" e ajudar um ao
outro. Você é o Criador e traz ajuda.
Cada ato de sua criação também traz ajuda para você. Tudo o que você criou é
também uma ajuda para você. Você tem um número infinito de ajudantes, assim como
você ajudar os outros sem fim. Você está em uma conexão comum com todos. Você
sempre ajudar a todos e todo mundo sempre te ajuda.
Trazer a sociedade para a prosperidade através de suas relações mútuas e ajuda mútua.
Dar felicidade a todos e você vai encontrar-se em um mundo de harmonia comum,
onde Deus é o Criador de tudo ao seu redor que foi criado. Tudo o que você criou e
tudo criado é a encarnação de Deus.
No momento em que receberam vida eterna, a encarnação de Deus como seu Criador
é revelado em sua alma através de uma verdadeira compreensão do papel do mundo
em seu auto-desenvolvimento. A eternidade da vida é a eternidade do Criador.
A fim de poder viver para sempre, você deve criar em eternidade e restaurar-se até a
eternidade. Você não precisa fazer nada em particular, a fim de estar sempre criando,
por que já foram criados para a eternidade para ser criadores eternos. Aja de tal
maneira que cada um de seus pensamentos, seus movimentos e suas ações criam a
eternidade

120 - Louise Hay

120- “Estou sempre a descobrir novas formas de melhorar a minha  saúde.”

CAPÍTULO 27 - Não fuja

CAPÍTULO 27
— Eu preciso falar com ele. Dentro da bolha — sussurrei, segurando o braço de Shakur
com determinação assim que ele entrou na gruta principal. Não sei por quanto tempo fiquei ali,
camuflada em suas sombras e imersa em meus conturbados pensamentos. Algo me dizia que
eu precisava ficar. Eu tinha de arrumar um meio de estar com Richard sem a presença de
ninguém.
— É muito perigoso. Para ambos. — Seus passos paralisaram, mas ele não parecia
surpreso em me ver.
— Não importa. Estaremos correndo risco em qualquer lugar que nos encontrarmos e eu
preciso conversar com ele — rebati e pude escutar o peso da ansiedade em minha voz. —
Sabemos que nossas chances são mínimas e que não apenas Windston, mas todos os clãs
estão vigiados a uma altura dessas. Não haverá para onde ir.
Shakur levou as mãos às têmporas e fechou os olhos.
— Richard não pode sair da minha vida simplesmente assim — continuei, acelerada. —
Eu preciso me despedir, ter uma recordação de um momento bom em meio a essa
tempestade de horrores.
— Nina, não me peça isso. Você viu o que lhe aconteceu da vez anterior. — Ele
balançava a cabeça. — Pode não suportar um contato maior e eu não me perdoaria se...
— Algo me diz que nada de ruim vai acontecer comigo, mas, se estiver enganada, saiba
que não poderia ter me dado presente melhor. — Levantei seu rosto, fazendo-o olhar para
mim.
— Eu não posso. Minhas forças...
— Por favor, pai. Por favor.
Seus lábios se entreabriram e Shakur arregalou os grandes olhos azuis, agora intensos e
brilhantes. Sem conseguir conter o tremor nas pernas e a lágrima que rolava, joguei-me sobre
ele, abraçando-o com toda a minha força e angústia. Algo se insinuava em minha mente e
afirmava que aquela poderia ser a última vez que o veria também.
— E-Eu... — suspirou alto. — Tudo bem, Pequenina. Vocês dois têm duas horas antes
que o dia amanheça — murmurou em meus ouvidos enquanto acariciava meus cabelos. — Que
Tyron me perdoe e nos ajude.
Sorri, ainda com a cabeça afundada em seu peitoral. Pude escutar as batidas aceleradas
de seu coração.
— Obrigada, pai. Por tudo.
#
— Shakur, eu não... — Richard começou a protestar, mas estreitou os olhos e se
empertigou no lugar quando, atordoado, identificou quem entrava pela caverna e rolava a
pedra atrás de si. Em seguida éramos envolvidos pela cápsula de energia branca. — Nina?!
Mas como...?
— Presente do meu pai. Precisamos conversar — sussurrei, apesar de saber que não
era preciso. A bolha era à prova de som.
— Não errou o aposento? — indagou com acidez, fulgurando meus olhos com tanta
força, tanta luz, que quase perdi a fala e me dobrei no lugar. Tudo em Richard era intenso, viril,
além. Tudo nele era muito. Sua ira e sentimentos, suas ações e reações. Tive de me lembrar
como respirar em meio à estática do ambiente e às toneladas de oxigênio sufocando meu
raciocínio quando meus olhos se deparam com a miragem à minha frente: ele tinha os cabelos
negros caindo pelo rosto, desgrenhados, estava descalço e sem camisa, e, para complicar as
coisas para o meu lado, as tiras da sua calça estavam soltas, deixando-a perigosamente baixa
em sua cintura, o peitoral esculpido de músculos e cicatrizes contraindo-se com velocidade
assustadora.
— Eu não amo o John. Nunca amei — custei a encontrar minha boca em meio à
palpitação enlouquecida de meu coração.
— Você precisa dormir. Eu preciso descansar e... — Havia um halo negro, profundo,
envolvendo suas pedras azuis-turquesa e sua atitude hostil. Vi ciúmes, perturbação, ternura, ira
e temor refletirem nelas.
— Obrigada — dei um passo em sua direção e senti o sangue correr muito rapidamente
para a minha cabeça. Tinha de me manter focada. Nada do que ele dissesse conseguiria
alterar meu humor. Richard engoliu em seco, mas permaneceu paralisado no lugar. — Pelo
que fez por mim. E pelo que ainda vai fazer.
Seus lábios se separaram um pouco, mas ele não disse uma palavra sequer.
Simplesmente não respondeu. Mantive-me firme e desatei a contar os intermináveis segundos
até visualizar sua energia agressiva perder a força e uma expressão estranha, indecifrável,
permanecer tempo demais em seu semblante.
— Eu não... fiz... nada demais — murmurou, tentando esconder qualquer tipo de emoção
em sua face.
— Nada? No meu dicionário é justamente o oposto: você fez tudo, Rick. Assumiu a morte
de Collin e foi condenado ao Vértice para me proteger, pagou com moedas de ouro para que
eu fosse levada viva para Storm, me resgatou do Pântano Negro e da Floresta Fria, lutou
contra mercenários, bestas da noite e Von der Hess para me salvar — disparei acelerada. Ele
empalideceu e, embora sua testa tenha se enchido de vincos, sua expressão se suavizou. —
Você fez isso tudo por mim, para me manter viva.
— Eu fiz o que foi preciso, e... — Captei a dor em sua voz. Meu corpo reagiu
imediatamente.
— Shhhh! — interrompi-o com urgência. — Eu sei que você vai se entregar quando o dia
clarear. Vai tentar despistar os homens do Grande Conselho e nos dar algum tempo extra
para fuga. E, se já o conheço bem, vai deixar que eles o eliminem no final para que não o
levem para a Catacumba de Malazar. Sei o que planeja aí dentro — apontei para seu coração
e abri um sorriso triste. — Morrer pela lâmina de uma espada e não pela garra de uma
besta... Uma morte honrosa para um guerreiro excepcional como você.
— Não tenho opção. — Ele começou a andar de um lado para o outro, o duelo de
tormentos sendo travado dentro de si.
— Tinha a opção de se despedir de mim — afirmei segurando a todo custo as emoções
que ameaçavam me engasgar a qualquer instante. Meu tempo com ele seria mínimo. Não me
perdoaria se perdesse um segundo sequer.
— Despedir?! — Ele quis parecer feroz, mas cambaleou, mal conseguindo ficar de pé ou
esconder o discreto choro camuflado em seu timbre de voz. — Depois que a conheci, parece
que é tudo o que tenho feito, porra! E toda vez que isso acontece a dor que sinto aqui — ele
bateu com a mão no peito — fica insuportável! Morrer por uma espadada ou garra de besta,
como acabou de dizer, não me apavora tanto quanto o momento em que preciso enfrentá-la
dessa forma! — ele arfava, perdendo o controle da razão e finalmente conseguindo expor seus
sentimentos. — Essa maldita dor é muito pior que qualquer ferimento! Parece que estão
rasgando a minha alma e tacando fogo nos pedaços! Estou queimando por dentro, Nina.
Comecei a morrer no dia em que a conheci. Morro um pouco mais a cada segundo que preciso
me despedir de você, a cada instante que desejo te tocar e não posso. — Sua dor era tão
cristalina, tão verdadeira que me senti a pior de todas as bestas ou maldições. Eu o estava
matando... — Estar vivo e não poder te ter é pior que morrer, Tesouro.
— Mas pode ser diferente. — Antes que ele pudesse reagir, segurei suas mãos e o fiz
olhar para mim.
— Você não sabe o que diz, Nina! — Seu corpo respondeu, estremecendo com o meu
contato. Seus lábios se afastaram e seus olhos brilharam, num misto de desejo e
atordoamento, enquanto ele lutava para não encarar a minha boca. Então ele contraiu a testa
com força e, desvencilhando-se de mim, desatou a balançar a cabeça de um lado para o
outro.
Eu sabia que havia tanto a dizer, satisfações a exigir e segredos a desvendar, mas não
era isso que minhas células e espírito desejavam sofregamente naquele instante. Menos de
dois meses haviam se passado desde que nos conhecemos em Nova Iorque, e foi tudo tão
louco, tão intenso, tão completo... A sensação que me tomava era de que estávamos juntos
desde sempre. Uma voz berrava dentro de mim e afirmava que tudo havia acontecido
exatamente para culminar ali.
Com ele.
Naquele momento.
E para sempre.
— Sei sim — murmurei em baixo tom e segurei seu rosto arisco em minhas mãos. —
Escolher você foi optar pelo caminho mais difícil, Richard. Tive de abraçar o desafio e a
dúvida, acolher as lágrimas. Não pense que foi fácil. — Era impossível conter o tremor em
meus lábios e a secura em minha boca. — Escolher você foi, apesar de tudo, aceitar como eu
realmente sou: a maldição, o milagre, o mistério. Percebi que ambos somos imagens
refletidas, partes de uma mesma moeda primorosa e defeituosa. Onde um termina, o outro
começa. O fim e o início unidos no meio. Somos ambos a vida e a morte do outro, fazemos
parte da mesma energia. Se eu serei a sua morte, não se esqueça de que você é a minha vida
— aproximei meu rosto lentamente do dele. Ele estremeceu com a proximidade, ainda lutava
internamente. — Eu te amo, Richard. Não tenho dúvidas do meu sentimento. Quero tentar
outra vez.
— É tudo o que mais desejo na vida, Nina — sua voz ressoou rouca e repleta de emoção
no silêncio que nos envolvia e meu corpo respondeu, arrepiando-se por inteiro. A pulsação
enlouquecedora por trás dos meus ouvidos crescia rapidamente. — Mas eu não posso. Você
viu o que eu lhe fiz e...
— Naquela vez eu já não estava bem, Rick! — rebati com urgência. — Eu havia acabado
de sobreviver ao Pântano Negro e era atacada por uma dor de cabeça implacável muito antes
de você aparecer.
— Nina, eu também quero acreditar que podemos fazer... isso. Mas eu temo a minha
força e Guimlel afirmou que Zyrk...
— Que se dane Guimlel, Tyron, e o mundo! Não vou dar mais ouvidos a ninguém! De que
adianta sobreviver se serei vetada dos meus amores? — bradei e ele arregalou os olhos. —
Perdi minha mãe pela segunda vez e agora vou perder você, Rick! Eu não aguento mais ter de
me privar de amar e só existe uma única coisa que me impede de desistir de tudo: a fé em
nós, nesse sentimento que nos une. Por favor, não me faça desistir dele também. Por favor,
não me afaste — implorei. — Eu preciso de você. Preciso muito — confessei com a voz
embargada, jogando qualquer traço de vergonha remanescente e a possível verdade para bem
longe.
Precisava controlar o temor que se insinuava dentro de mim. Não queria imaginar que, em
alguns instantes, tudo poderia acabar da mesma forma trágica que ocorreu na casa da Sra.
Brit. Ainda assim, morrer nos braços da pessoa amada parecia-me uma morte melhor, bem
melhor. Respirei fundo e percebi que, mesmo com medo das consequências, tinha de confiar
cegamente naquela ligação, na energia que nos unia. Aceitar sua imperfeição e complexidade
sem qualquer tipo de restrição. E, mesmo dentro do turbilhão de sentimentos controversos e
atitudes desencontradas, Richard dera-me provas contundentes de seu amor por mim.
Estreitando os olhos, Richard encarou meus lábios com tanta vontade que minhas pernas
ficaram imediatamente anestesiadas. Ele parecia não acreditar no que acabara de escutar e,
imerso na tensão do momento, brindou-me com um sorriso deslumbrante. Senti-me derretendo
da cabeça aos pés. Seu sorriso era lindo, fascinante, tão raro...
— Ah, Nina... — ele balançava a cabeça, mas não parecia haver negação em seu rosto.
— Só vamos tentar... — Meu coração já acelerado começou a bombardear o peito
freneticamente. Era uma rendição! Richard entrelaçou os dedos nos meus e, com a respiração
irregular, puxou-me para junto de si e me ergueu do chão com um só braço. Com o olhar
vidrado, sua outra mão acariciava meu rosto enquanto ele me carregava. — Só tentar, ok? —
repetiu rouco e urgente.
Ele me acomodou lenta e carinhosamente sobre sua cama improvisada no chão e se
deitou vagarosamente sobre mim. A excitação em sentir seu peso, presa sob seu corpo
grande, firme e musculoso era enlouquecedora. Seus lábios roçaram meu pescoço, pouco
abaixo da orelha, contornando-o delicadamente até a ponta do ombro. Richard não mergulhou
em mim, sôfrego e desesperado como da vez anterior, mas lenta e meticulosamente acariciou
e beijou cada centímetro de meu corpo exposto, delineando com calma e deliberação o
formato da minha boca, o sulco, a depressão, e meus lábios responderam, arfando, inalando
seu ar, abrindo-se com a sua chegada. Minha pele ardia em brasas, queimando de desejo,
sob as carícias de sua língua úmida e dedos hesitantes. O fogo estava de volta, mais ardente
e impiedoso do que nunca.
— Se sentir algo estranho, se eu fizer alguma coisa... errada, você deve me dizer na hora
— sussurrou, encarando-me tenso de repente.
— Eu direi — assenti ainda perdida dentro do frenesi enlouquecedor. O mundo parecia
diferente daquele ângulo. Mais sombrio, mais perigoso. E absurdamente mais excitante com
Richard sobre mim, preenchendo meu campo de visão e se tornando o meu universo. Ele
encheu o ar ao meu redor até não sobrar nada além dele, do calor do seu corpo e seu cheiro
pungente. Comecei a me afogar, mergulhando em suas cicatrizes, caindo em pedaços em
seus braços musculosos, sufocando no seu ar, cada centímetro do meu corpo pulsando
dolorosamente de prazer, derretendo-se em meio aos seus beijos febris. Suas pedras azuis se
transformaram em cristais resplandecentes, confidenciando-me a confusão de emoções que o
tomavam: felicidade, angústia, desejo, temor, expectativa. Só agora me dava conta de que
todas aquelas emoções eram novas para ele também. Naquele sentido, Richard era tão
inexperiente quanto eu! Vibrei intimamente ao imaginar que passaríamos por aquela primeira
experiência juntos. E se conseguíssemos...
— Oh, Tyron! Você... — sussurrou com a voz trôpega, espremendo a palavra em minha
pele, tatuando-a em minha alma. — Não tem ideia... Do que faz comigo — seu peito era um
terremoto, fazendo meu corpo tremer em resposta, desejando implodir em milhares de
pedaços. — Não imagina... quantas vezes sonhei com isso, quantas vezes eu... — ele arfava
com força em minha orelha, gerando uma sequência ininterrupta de calafrios em minha pele
febril. Suas mãos trêmulas, insaciáveis, percorriam meu colo desnudo e chegaram à alça do
meu vestido. — Não tem ideia... — disse com a voz rouca de tesão —, do quanto eu a desejo,
do que seria capaz de fazer por você.
Suas palavras eram lavas incandescentes derretendo dentro de mim, gerando uma
sensação ao mesmo tempo arrasadora e maravilhosa.
— Você me deixa louco, Nina. Muito... louco...
— Rick! — soltei um arquejo, subitamente sem fôlego quando ele segurou meus dois
pulsos com apenas uma das mãos, prendendo-os acima da minha cabeça, e encheu meu
pescoço de beijos cada vez mais quentes e molhados.
— Ah, Tesouro — ele gemeu, pressionando-me contra o chão, e seus lábios cobriram os
meus com carinho e cuidado. Seus dedos ganhavam coragem e avançaram por todas as
curvas do meu corpo, fazendo-me tremer de felicidade e excitação a cada toque enquanto se
desfaziam cuidadosamente da montoeira de panos que me cobriam e se livravam da calça
comprida. Finalmente estávamos os dois completamente nus nos braços um do outro e sentiame
plena como nunca antes na vida, sem qualquer sinal de vergonha, fraquezas ou escuridão.
Não havia conflitos que pudessem romper a barreira impenetrável que a força do nosso amor
havia erguido. O mundo nunca pareceu tão perfeito, como se as quatros dimensões tivessem
finalmente entrado nos eixos e se alinhado de maneira única e magnífica. — Você é linda
demais — disse com os olhos vidrados, os dedos roçando as laterais do meu rosto. — Eu
nunca imaginei que poderia ser tão... tão...
— Tão...?
Richard suspirou alto e passou a língua por minha clavícula enquanto seus dedos
roçavam minha cintura e faziam uma trilha de fogo pelas laterais das minhas coxas. Seu peito
arfando muito, sem fôlego, quando confessou olhando bem dentro dos meus olhos, a testa
prensada contra a minha, o nariz tocando o meu, a voz mais rouca do que nunca: — Tão
perfeito. Estou tão... perdidamente apaixonado por você.
Explosão. Minha pele pegou fogo e meu corpo entrou em combustão. Ele acabava de me
matar e nem imaginava. Transformei-me em pedaços de felicidade espalhados pelo chão.
— Eu te amo, Richard — confessei num murmúrio impregnado de ardor e admiração. —
E vou te amar por toda a minha vida.
Então Richard se afastou de mim e vi quando a última parte da sua armadura finalmente
caiu por terra e ele se desmanchou bem na minha frente. Emocionado, ele tinha as bochechas
rosadas quando acariciou meu pescoço e piscou inúmeras vezes antes de me presentear com
outro sorriso deslumbrante, ainda mais hipnotizante que o anterior. Meus olhos, maravilhados,
alternavam-se de seu rosto irretocável para as marcas em seu peitoral esculpido de músculos.
Estremeci com a visão de seu corpo nu e musculoso à minha frente. Acho que o mesmo
aconteceu com ele porque, no instante seguinte, contraía os olhos, segurava meu rosto com
ambas as mãos e enterrava os lábios nos meus com fúria e vontade arrasadora.
— Ah, Nina — gemeu alto. As veias do seu pescoço haviam dobrado de tamanho e a
pele alva faiscava, rubra de desejo. Sua pulsação estava irregular demais, urgente demais, e
ele me beijava sôfrega e desesperadamente. — Você me deixa louco.
— Eu quero você, Rick — pedi agoniada em meio aos espasmos de puro sentimento que
me roubavam o fôlego e o equilíbrio.
— Eu sempre fui seu, Tesouro. Desde o início. Muito antes de reconhecer para mim
mesmo. — Richard tornou a se afastar de mim. Desta vez seu olhar estava pesado, carregado
de emoção, infinito. — Quero que saiba que o que está acontecendo aqui é real e só você foi
capaz de gerar... isso em mim — ele puxou uma de minhas mãos e a levou ao coração
acelerado. — Que se eu pudesse escolher, seria sempre você, Nina. Se existisse um meio de
paralisar o tempo, alguma forma de impedir o amanhã eu...
— Shh! Apenas me ame — coloquei um dedo em seus lábios. Não queria saber do
amanhã. Eu tinha o agora com o homem que eu amava e não permitiria que nada estragasse
aquele momento. Richard entreabriu os lábios e estreitou o olhar. Estremeci com a nova visão:
estava felino!
Ele repuxou o canto da boca em seu sorriso mortalmente sedutor e, segurando
delicadamente uma das minhas pernas, passou a língua em cada um dos meus dedos dos
pés. A visão era arrebatadora demais. Estremecimento. Fervor. Sensações. Entrega. — Esta
noite eu juro que vou fazer você esquecer-se de tudo, meu amor. Da vida, da morte — lambeu
meus tornozelos —, do ontem, do hoje e do amanhã — roçou minhas panturrilhas com a barba
por fazer —, das suas dúvidas e temores — destacou cada palavra com emoção arrasadora
enquanto depositava beijos febris nos meus joelhos. — Por fora, você é o meu dia e a minha
noite — deslizou a língua pela parte interna da minha coxa direita —, o certo e o errado, o sim
e o não, a minha certeza e a minha dúvida. — Passou para a perna esquerda e, lentamente,
mas muito lentamente, sua língua quente começou a subir, fazendo caminhos sinuosos de
carinho e tortura. Eu ia explodir de prazer. Tinha certeza que não ia suportar nem um segundo
a mais. Ele estava me destruindo. — Por dentro, você é Zyrk, Intermediário, Vértice e Plano.
Você é o meu universo, as quatro dimensões da minha existência. — Paralisou sua investida e,
com voz pulsando ardor e sentimento, liberou a frase que deu sentido à minha existência e ao
nosso encontro, desintegrou os resquícios de incertezas e desacorrentou o amor enlouquecido
que eu vinha sufocando desde o momento que me deparei com suas preciosas pedras azuisturquesa:
— Você é meu tudo, Nina Scott. Sim, eu quero você. Quero tudo seu. Cada piscar,
cada milímetro, cada segundo da sua existência. Sim, eu a desejo. Mas é bem mais do que
isso, meu amor. Não é apenas porque você mexe comigo de uma forma primitiva, porque
perco o controle de quem deveria ser na sua frente, porque meu corpo pega fogo, meu
coração acelera e tudo em mim explode quando toco em você, mas porque, se nada disso
fosse possível, ainda que não pudéssemos... — sua voz falhou —, eu ainda seria o homem
mais feliz do universo se você me aceitasse na sua vida e se compartilhasse seu mundo
comigo. Eu te amo, Nina Scott. Por dentro e por fora. — Então seus olhos latejaram com fúria
e ele avançou, do jeito que mais me deixava louca, faminto e selvagem, sobre meu corpo nu.
E ele me fez a mulher mais feliz do mundo.
Mesmo que este mundo estivesse em ruínas do lado de fora daquela bolha

Oração do dia 27 Palavras para autopurificação.


Oração do dia 27
Palavras para autopurificação.
Neste momento, entro no invisível mundo da existência verdadeira, de natureza espiritual. Estou agora em contato com Aquele que é a fonte de tudo. Expulso agora da minha mente tudo que é visível aos olhos físicos. Estou em retiro no âmago de meu ser. Sinto-me envolto por Deus, que é vida, amor e paz. Vivo, respiro e existo dentro de Deus. Respiro o espírito de Deus e bebo da água da vida. Em todo o meu ser, flui o amor puro e sagrado, que elimina todos os pensamentos impuros e egoísticos, todas as fraquezas, todos os males, todos os tipos de mesquinhez, todos os pecados. Esse amor sagrado libertou meu corpo e minha mente de todos os atos e pensamentos pecaminosos; portanto, dentro de mim existem agora somente amor e pureza. A água da vida de Deus preenche o meu ser. Estou repleto da vida de Deus e do amor de Deus. A paz de Deus me envolve. Medo, inquietação e os demais pensamentos e sentimentos que não são de Deus se afastaram da minha mente. Estou preenchido do amor de Deus. Ele está junto de mim. Muito Obrigado. 

meditação diária (cecp) dia 27

Tudo está em constante evolução; por isso encontro caminhos cada vez mais  perfeitos para expressao da divina presença que em mim habita