segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Meditações diárias (cecp) dia 22/01

22 de janeiro
Manhã "Filho do homem, que mais é a árvore da
videira do que qualquer outra árvore, ou do que o
sarmento que está entre as árvores do bosque?" (Ez
15:2) Essas palavras são para tornar humilde o povo
de Deus; eles são chamados videira de Deus, mas o
que eles são, por natureza, mais que os outros? Eles,
pela bondade de Deus, tornaram-se frutíferos, tendo
sido plantados em bom solo; o Senhor os têm
ensinado sobre as paredes do santuário, e eles
produzirão frutos para Sua glória; porém, o que são
eles sem Deus? O que são eles sem a influência
contínua do Espírito gerando neles fecundidade? Ó
crente, aprendas a rejeitar o orgulho vendo que não
tens motivo para isso. O que quer que sejas, tu não
tens coisa alguma para fazer-te orgulhoso. Quanto
mais tens, mais estarás em dívida para com Deus, e
tu não deves ter orgulho daquilo que te tornas um
devedor. Considere a tua origem; olhe para trás,
para o que foste. Considere o que tu terias sido se
não fosse a graça divina. Olhe para ti como és agora.
Porventura tua consciência não te repreende? Não
estão tuas mil andanças diante de ti dizendo que tu
és indigno de ser chamado filho dEle? E se Ele te
fez ser alguma coisa, acaso não estás instruído desse
modo exatamente porque é a graça que fez a ti a
diferença? Grande crente, tu terias sido um grande
pecador se Deus não tivesse feito a ti a diferença. Ó
tu que és valente pela verdade, tu não terias sido tão
valente contra o erro se a graça não estivesse sobre
ti. Portanto, não sejas orgulhoso apesar de teres uma
grande propriedade ou um amplo domínio da graça;
tu não terias uma única coisa para chamar tua
própria exceto o teu pecado e a tua miséria. Oh!
estranha paixão, tu que tens tudo emprestado, e
pensas em exaltar a ti mesmo; pobre dependente
pensionista da generosidade do teu Salvador, alguém
que tem uma vida que morreria se não fosse os
riachos refrescantes de vida vindos de Jesus, e, ainda
assim, orgulhoso! Que vergonha para ti, ó tolo
coração!


Noite "(…) Porventura teme Jó a Deus debalde?"
(Jó 1:9) Essa foi a maligna pergunta de Satanás
sobre o justo Jó, porém há muitos nos dias de hoje
aos quais isso também poderia ser perguntado. Eles
amam a Deus de aparência, pois Ele os prospera;
contudo, se as coisas vão mal, desistem de toda a
alardeada fé em Deus que diziam ter. Se pudessem
ver claramente que, desde o momento de suas
supostas conversões, o mundo lhes foi próspero,
então, adorariam a Deus na pobre forma carnal
deles, mas se sofrem a adversidade, rebelam-se
contra o Senhor. O amor deles é um amor à mesa, e
não ao hospedeiro; um amor ao armário, e não ao
dono da casa. Quanto ao verdadeiro cristão, ele
espera ter sua recompensa na vida futura, e suporta
a dureza nesta. A promessa da antiga aliança é
adversidade. Lembre-se das palavras de Cristo:
"Toda a vara em mim, que não dá fruto"… O quê?
Ele "a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para
que dê mais fruto" (Jo 15:2). Se você der fruto,
você terá de suportar a aflição. "Ai de mim!", você
diz, “que terrível perspectiva". No entanto, essa
aflição é capaz de resultados preciosos, pois o
cristão deve aprender a se alegrar nas tribulações,
porque assim como suas tribulações são abundantes,
assim são numerosos seus consolos por Cristo Jesus.
Tenha certeza, se você é um filho de Deus, que você
não será estranho à vara. Mais cedo ou mais tarde,
cada barra de ouro passará pelo fogo. Não tema,
mas sim, alegre-se que tais momentos frutíferos lhe
estejam armazenados, pois neles você será elevado
da Terra e feito digno do céu; você será liberto dos
apegos do presente e feito ansioso para as coisas
eternas que brevemente lhe serão reveladas. Quando
você sente que, quanto ao momento presente, você
serve a Deus em completo fracasso, então, você se
alegrará na recompensa infinita do futuro.

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