segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Devocional dia e noite dia 25/12

25 de dezembro
Manhã "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz
um filho, e chamará o seu nome Emanuel" (Is 7:14)
Vamos hoje descer a Belém e, na companhia de
pastores admirados e magos adoradores, ver Aquele
que nasceu o Rei dos judeus, pois nós, pela fé,
também podemos reivindicar interesse nEle, e
cantar: "Um menino nos nasceu, um filho se nos
deu" (Is 9:6). Jesus é Jeová encarnado, nosso
Senhor e nosso Deus, e ainda nosso irmão e amigo.
Adoremos e admiremos. Percebamos, à primeira
vista, Sua miraculosa concepção. Foi algo sem
precedentes e sem paralelo, que uma virgem pudesse
conceber e ter um Filho. A primeira promessa
ocorreu deste modo: "A semente da mulher" (Gn
3:15), e não a descendência do homem. Uma vez
que a mulher liderou o caminho do pecado que
trouxe o Paraíso perdido, ela, e somente ela, conduz
à Retomada do Paraíso. Nosso Salvador, embora
verdadeiramente homem, em Sua natureza humana,
foi o Santo de Deus. Curvemo-nos, de forma
reverente, diante da sagrada Criança, cuja inocência
restaura, à natureza humana, sua antiga glória, e
oremos para que Ele possa ser formado em nós, a
esperança da glória (Cl 1:27). Não deixemos de
notar, também, Sua origem humilde. Sua mãe é
descrita apenas como "uma virgem". Não uma
princesa, ou uma profetiza, ou uma mulher com
grandes propriedades. Verdadeiramente o sangue
dos reis corria em suas veias, e sua condição não era
tão simples ou iletrada que não lhe permitisse cantar
docemente uma canção de louvor. Notemos, ainda,
quão humilde era sua posição, quão pobre o homem
a quem ela ficou prometida, e quão miserável a
acomodação conferida ao recém-nascido Rei!
Emanuel, Deus conosco em nossa natureza, em
nossa tristeza, em nossos trabalhos, em nossa
punição, em nossa sepultura e, agora, conosco, ou
melhor, nós com Ele, na ressurreição, ascensão,
triunfo, e esplendor do Segundo Advento.

Noite
"Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de
seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se
levantava de madrugada, e oferecia holocaustos
segundo o número de todos eles; porque dizia Jó:
Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a
Deus no seu coração. Assim fazia Jó
continuamente" (Jó 1:5)
Assim como fez o patriarca, de madrugada, após as
festividades de família, será bom para o crente fazer
o mesmo por si, esta noite, antes de ir dormir. Em
meio à alegria de encontros familiares é fácil
escorregar em direção aos levitas pecadores, e
esquecer nosso declarado caráter cristão. Não
deveria ser assim, mas assim o é. Nossos dias de
festa são muito raramente dias de divertimento
santificado; com muita frequência, degeneram-se em
alegria profana. Contudo, existe um caminho de
alegria tão pura e santificante que se assemelha a
banhar-se em um dos rios do Éden: a sagrada
gratidão, que é tão purificadora ao corpo como o
sofrimento. Ai de mim! Para os nossos pobres
corações, os fatos provam que a casa do luto é
melhor do que a casa de festa (Ec 7:2). Venha,
crente, em que você pecou no dia de hoje? Você se
esqueceu de sua superior vocação? Você foi como
os outros em palavras vãs e linguagem frouxa?
Então, confesse o pecado e corra para o sacrifício, o
sacrifício santificado; o precioso sangue do Cordeiro
morto remove toda a culpa e limpa a contaminação
dos nossos pecados de ignorância e descuido. Esse é
o melhor final de um dia de Natal: lavar-se mais
uma vez na fonte purificante. Crente, venha a esse
sacrifício continuamente, e se ele é tão proveitoso
hoje à noite, ele é proveitoso todas as noites. Viver
no altar é o privilégio do sacerdócio real; pecado,
para eles, quão grande possa ser, não é motivo de
desespero, pois se aproximam, mais uma vez, da
Vítima Expiatória, e suas consciências são
purificadas das obras mortas.
 "Alegremente eu fecho este dia festivo,
Agarrando o santificado chifre do altar;
Meus deslizes e falhas são lavados,
O Cordeiro tem toda a minha transgressão a
suportar".

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