quarta-feira, 24 de julho de 2019

Apontar o Julgamento para Dentro

Apontar o Julgamento para Dentro
Os cabalistas nos ensinam: devemos lidar com tudo... (literalmente tudo) dentro de nós.
Não podemos transformar o outro, a não ser com nosso exemplo.
Mas sempre podemos transformar nossa própria reação.

Não precisamos acessar nada fora de nós para encontrar o divino, por esse motivo, nossa viagem ao encontro do Criador é interna. Recebemos o presente da ‘imagem e semelhança’, o que significa que todos temos uma centelha divina em nosso interior.
Não há necessidade de nenhum intermediário entre nós e nossa porção divina: quando abrimos a conexão entre nossa alma e a mente, temos acesso permanente ao que buscamos. As ferramentas que a Cabalá nos oferece facilitam a abertura dessa conexão, retirando os dois véus (racional e emocional) que nos impedem de perceber isso a maior parte do tempo.
A vantagem disso, é que acessamos nossa porção eterna (que tem todas as respostas para as perguntas que fizermos, e até para as que não fizermos), sem ter de passar por pensamentos ou emoções.
Porém, apontar o julgamento para os outros, não resolve os problemas deles (o que não é tão importante), mas também não resolve os nossos (isso é importante, porque só nós podemos fazer isso).
Na verdade, a nossa própria transformação é o que de melhor podemos fazer para nós, e para toda a humanidade; estaremos elevando a todos, pois nossa energia reverbera por nosso mundo e também pelos mundos superiores.
Entre os 72 Nomes Sagrados, existe um que nos ajuda.
Alef, Nun, Iud - Recuperar o Verdadeiro Desejo de Nossa Alma
Com esse nome, encontramos a nós mesmos, abrindo a conexão com nossa alma.
Meditar nessa combinação eleva nossa consciência aos efeitos de longo prazo em todas as nossas ações. Adquirimos a habilidade de enxergar os desafios espirituais a cada momento, antes que se tornem a base do caos e da crise. Isso nos torna capazes de lidar com absolutamente tudo em nosso interior.
Esse Nome Sagrado forma a palavra “ani” em hebraico, que significa “eu”. Com ela nos conectamos ao nosso Eu Superior. Com ela convocamos nosso Mestre Interno, para que tenhamos respostas sobre dúvidas durante a vida: as respostas que temos de encontrar em nós mesmo, em nosso Eu Superior, nosso subconsciente.
A soma dessas três letras é 61, a mesma das palavras “riqueza” e “Adon” (Mestre, Senhor), por isso permite que possamos assumir o controle de nossas vidas e nos tornemos senhores de nosso próprio destino.
Chegamos à vida com tudo o que precisamos para realizar nossa missão. Então o mundo material nos envolve e cria um véu de esquecimento em nossa consciência. Passamos a ser afetados por tudo e por todos no mundo da ilusão, e vamos perdendo o diálogo com nossa parte eterna e divina... a alma.
Com ele, lavamos ‘nosso rosto’, ao invés de limpar o espelho.

Cabalá

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