quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Transformar ódio em amor - Iaakov e Esav

Transformar ódio em amor - Iaakov e Esav
Porção Vaishlach – Terceira Leitura
Rav Berg nos ensina nesse trecho sobre o motivo da luta com o anjo (que era um anjo de Esaú); durante a luta, Iaakov é tocado na coxa pelo anjo. Aprendemos aqui que de todos os 365 nervos e tendões de nosso corpo, o nervo ciático é o único sobre o qual o Oponente tem controle total, por isso era o único vulnerável ao anjo negativo.
O anjo, vencido, profere a bênção e o nome Israel é conferido a Iaakov; contém as iniciais de todos os patriarcas e matriarcas, e representa as 12 Tribos. Aprendemos também que é uma palavra-código, que simboliza a alma humana, quando desperta para sua missão.
(Logo após o episódio da luta com o anjo de Esaú, Iaakov se encontra com seu irmão Esaú, pela primeira vez desde que partiu de sua casa). 
No instante do encontro entre os irmãos, sinalizado pelos pontos no pergaminho da Torá, completa-se a transformação.
Afirma Rav Berg:
“Existem pontos sobre a palavra “Vaishakehu” (e o beijou). Esaú corre até Iaakov e o beija. Rabi Shimon Bar Yochai nos conta que Esaú odiava Iaakov, mas no momento em que corre para ele e o beija, ele o ama. As pessoas podem ser muito diferentes – Esaú era totalmente negativo e Iaakov totalmente positivo – mas amor e dignidade humana sempre são possíveis. Se esses sentimentos positivos puderam existir até mesmo entre Iaakov e Esaú, significa que podemos fazer o mesmo aos que estão ao nosso redor!
Os pontos sobre a palavra Vaishakehu nos trazem a energia para fazer isso.”
(Bíblia Cabalística, de Rav Berg)
Zohar – Vaishlag – “e o abraçou”
Comenta Rav Berg: nossos egos nos trazem a ilusão de que controlamos nossas vidas, mas na realidade estamos sujeitos às forças escuras criadas pelo nosso comportamento autocentrado. Só a Luz do Criador nos pode iluminar e nos fortalecer para que superemos nosso lado escuro. Sozinhos, permanecemos convencidos que somos donos de nossos destino, até que o caos surja e nos deixe vulneráveis e vencidos. A Luz dessa passagem internaliza nossas verdades espirituais, aprofundando nossa conexão aos poderes místicos do Zohar, e recebendo ajuda Divina dos mundos superiores.
123 – A palavra para “e o beijou” está escrita com as vogais acima (das letras, o que indica) que ele não o beijou por vontade própria. Aprendemos que o verso “os beijos do inimigo são importunos” (Mishlei 27:6), se refere à Bilaam, que abençoou Israel sem vontade. Aqui, “os beijos do inimigo são importunos”, refere-se à Esaú.
*
Escanear essa palavra traz para nós a habilidade de transformar ódio em amor, bastando ter em mente a outra pessoa, que pode ser um inimigo odiado, ou alguém que amamos, mas com quem nos desentendemos.
As 3 letras finais da terceira frase do Ana Bekoach também nos trazem o poder de transformar os opostos: doença em saúde, incerteza em certeza, ou ódio em amor:
nun, guímel, dalet, IUD, CAF, SHIN
Quando transformamos internamente ódio em amor, toda a humanidade se beneficia!

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