quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Não negocie a dignidade…



Pensamento:
Justiça é consciência, não uma consciência pessoal, mas a consciência de toda a humanidade. Aqueles que reconhecem claramente a voz de suas próprias consciências normalmente reconhecem também a voz da justiça.
Alexander Solzhenitsyn
Mensagem:
Bom Dia.

Você já presenciou algum ato de injustiça? Já praticou ou agiu com injustiça com alguém? Como é que foi isso? Pode tomar alguma providência para que a situação fosse sanada?

Hum, já sei... Lá vem uma porção de perguntas, interrogações para fazer pensar. Não é mesmo ?

Bem, é mais ou menos por aí. Afinal de contas, quando paramos para pensar diante duma pergunta, que não admite simplesmente um SIM ou NÃO, como resposta. Algumas vezes sentimos um “desconforto”.

Mas o desconforto é bom. Pois, você já deve ter ouvido em algum momento da sua vida que é necessário, sair da “zona de conforto”, onde tudo parece bom, mas nada muda?

Esta semana eu recebi um desses e-mails, que circulam por aí, passados e repassados, com uma lição que me fez refletir. Pensei, preciso saber da autoria do texto para pedir autorização, para compartilhar aqui. Mas não encontrei. Mesmo tendo pesquisado em inúmeros sites.

É uma aula de direito. Que vou compartilhar aqui, infelizmente cometendo, não uma injustiça, mas não dando o devido crédito da autoria.

Acompanhe-me !

Numa manhã, quando o novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Como você se chama?

- Chamo-me João, senhor.

- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! – gritou o professor num tom muito desagradável.

João estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! – e perguntou o professor – para que servem as leis?…

Os Alunos seguiam assustados, porém pouco a pouco começaram a responder à pergunta do professor:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! – respondia o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não!

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça – falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso… para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Todos começavam a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, continuavam respondendo:

- Para salvaguardar os direitos humanos…

- Bem, que mais? – perguntava o professor.

- Para diferenciar o certo do errado… Para premiar a quem faz o bem…

- Ok, não está mal porém… Respondam a esta pergunta:

- Agi corretamente ao expulsar João da sala de aula?…

Todos ficaram calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não! – responderam todos a uma só voz.

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?

- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!

- Vá buscar o João – disse, o professor olhando fixamente para uma das alunas.

Naquele dia recebi a lição mais prática do curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

Pense Nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE .

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
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