quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Não envenene sua mente...




Pensamento:
Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra

William Shakespeare Mensagem:
Bom Dia.

Será que existem venenos da mente? O que seriam?

É uma pergunta intrigante eu acho.

Mas vamos ao que interessa, neste assunto. Por tanto, vou compartilhar com você , alguns ensinamentos do Budismo, que, como um aprendiz da vida, recebi, recentemente e acredito sinceramente poder ajudar você a compreender como ter um dia melhor em sua vida.

A Lama Tsering Everest, ensina como dominar os venenos da mente, a raiva e alterar carma negativo em positivo. Ela explica a relação entre carma e impermanência, um dos principais alicerces da filosofia budista.

Quer conhecer algo mais sobre os Venenos da Mente?

Os venenos da mente são divididos em três categorias principais. A primeira é o apego ou desejo, que inclui o ficar preso física ou mentalmente a pessoas, objetos e fenômenos. A segunda é a raiva, que significa rejeitar, não querer, afastar algo de você. O terceiro é a ignorância, que significa não ter uma noção clara da vida, não compreender a natureza verdadeira das coisas.

Estes venenos agem de maneira interdependente. O que ocorre é que, quando não temos uma visão real da vida, acabamos criando desejos e apegos. E quando não conseguimos o que queremos, criamos aversão e ficamos com raiva.

Os venenos da mente agem como toxinas, criando energias mentais negativas. Estas energias são expressas em nossas ações, palavras e pensamentos, causando um sofrimento cíclico, em cadeia, que se repete infinitamente.

O problema que a combinação desses três venenos acabam, gerando muitos outros. Pois a esses, podemos adicionar o orgulho e a inveja. Estas combinações vão ficando cada vez mais sofisticadas e representam as diferentes formas errôneas com que nossa mente pode atuar.

Dentre os três principais, a raiva é o veneno mais grosseiro e o que traz as consequências mais terríveis, cruas e diretas. O desejo é mais sutil e, em nossa sociedade atual, é até mesmo considerado uma coisa boa, apesar de trazer tanto sofrimento. Mas o veneno fundamental, realmente, é a ignorância, é o não reconhecimento da natureza verdadeira dos fenômenos. Não podemos dizer que a ignorância seja o pior veneno, mas ele é o primeiro, o que dá origem a todos os outros.

Agora fica uma questão importante a ser observada. Como lidar com esses venenos?

Há várias formas para começar a lidar com nossos venenos mentais. A primeira coisa a ser feita é reeducar-nos, no sentido de identificar os venenos em nossa própria mente, suas consequências e o que podemos esperar deles. Parece óbvio dizer que temos que nos reeducar, mas não é. Por exemplo, achamos que é normal, ficar com raiva quando alguém faz algo errado conosco, nos fere, é injusto. E não é correto. A raiva é um veneno mental e produz experiências dolorosas para quem a sente, não importando se o motivo que a tenha criado seja "aparentemente justificável".

Você tem que ser educado para saber que não deve tomar veneno de rato, por exemplo. Se você entender isso, vai saber que se tomar veneno de rato, ainda que o gosto seja doce, sofrerá um dano imenso.

Uma questão é necessária que seja resolvida, sobre esse veneno da raiva. Como lidar, com ela? Engolir ou botar pra fora?

O Budismo não acredita que se deva botar a raiva pra fora, porque os venenos da mente agem como um bumerangue. Se você atirar sua raiva adiante, o que você vai receber de volta é mais raiva. Nós não compreendemos que nossas ações, palavras e pensamentos são como bumerangues, e não como uma bola, que jogamos em direção a alguém e lá ela fica. O bumerangue é atirado adiante e ele volta.

O Senhor Buda ensinou que é importante termos paciência, mesmo quando momentos difíceis acontecem, porque estes momentos são resultado de bumerangues lançados por nós mesmos, anteriormente. Se um bumerangue estiver voltando, aceite-o, tenha paciência, deixe que ele caia. Não atire mais três ou quatro de volta, porque eles também vão voltar.

É melhor engolir do que cuspir de volta. Mas engolir também não ajuda. Por isso, precisamos nos reeducar. Temos que refletir e contemplar as consequências dos venenos mentais, para começamos a obter elementos para lidar com eles. No entanto, o que precisamos realmente é cortar esses venenos. E isso conseguimos fazer através da meditação.

Mas, enquanto não desenvolvermos estas técnicas de contemplação e meditação, precisamos evitar a raiva. Se ainda não tivermos os meios hábeis para lidar com a situação, é melhor correr do que reagir. Ou talvez você deva segurar sua respiração por um instante e esperar a raiva passar.
Quando você estiver um pouco mais treinado, talvez não precise correr nem prender a respiração, e consiga converter a situação negativa em amor e compaixão.

Talvez consiga transformar a raiva, lembrando-se de que todos querem ser felizes e as pessoas fazem o que fazem porque acham que aquilo trará felicidade. Ao lembrar-se disso, pode cultivar a compaixão e ver que você e aquela pessoa não são diferentes: você já agiu raivosamente antes porque achava que aquilo o faria feliz. E, compassivo pelo fato de que aquela pessoa não sabe das consequências que a raiva traz, você converte sua emoção negativa em emoções positivas, como amor e compaixão. E mais tarde, quando você já estiver ainda mais treinado, poderá não apenas converter o negativo em positivo, mas liberar as emoções negativas em sua própria essência, cuja natureza é a perfeição. Grandes mestres e praticantes lidam com sua raiva dessa forma. A raiva ocorre, mas ela é livre, assim como as nuvens, que ocorrem mas dançam livres no céu.

Pense Nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE .

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
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