sábado, 5 de março de 2011

[Abraham-Hicks_Brasil] 05 de Março de 2011 ~ De acordo com Seth...

Você acha que o eu deve começar e terminar em algum lugar. Que deve haver uma cerca ao redor, um quintal de identidade no qual você se sinta seguro. Tenho dito muitas vezes que não há limitações ao eu. Você parece temer que o eu vaze e perca ‘a si mesmo’ num galope no qual toda a identidade é perdida.

No entanto, você reconhece que seu eu é uma dimensão muito mais ampla do que você normalmente supõe, então você fala em termos de reencarnação. Isso lhe permite imaginar reinos mais amplos de identidade enquanto ainda mantém seus conceitos de eu conhecido intactos. Você acha que é ser um após o outro, cada identidade estando cuidadosamente separada das outras por uma passagem de anos, uma morte obvia após um nascimento obvio.
A idéia das contrapartes de algum modo quebra esse velho conceito, embora você ainda queira definições para o eu de maneira que possa saber onde você “está”. Você está tão tomado pela idéia dos rótulos que muitos seguem a astrologia cegamente.

Você nasce num certo tempo, num certo lugar, sob certas condições, mas conscientemente sempre forma as condições. Se de algum modo isso é afetado por essas condições, então é porque os efeitos acontecem do mesmo modo que um pintor é afetado pela paisagem que ele mesmo criou. Então você decide nascer, digamos, num certo mês quando o planeta está assim e assim. Antes, no tempo, você escolhe as estações do ano de seu nascimento.

Nos termos mais simples, você está decidindo em relação ao ambiente. Uma violeta brota para a vida no quintal, mas a violeta tem que ficar ali. Todo o crescimento dela depende das condições do tempo nessa área particular, muito embora essas condições em si mesmas resultem de uma atividade geral planetária. Você sai desse lugar e tempo de seu nascimento, no entanto, já a  flor não pode.

Agora, em termos mais amplos, as probabilidades operam a uma extensão que você pode não suspeitar. Por um lado, qualquer ponto de foco da vida física é provocada por uma fusão de probabilidades.
Nossa sessão está sendo assistida por um estudante, um dos jovens mais inteligentes (aqui Seth fala de forma bem humorada). Ele também ajuda Ruburt com a correspondencia.

No início desta noite, ele escreveu para uma mulher que tem a mesma data de nascimento de Ruburt. Na nossa última sessão eu comparei um ano a uma linha de uma montanha. Eu disse que as estações iam e vinham, e que muitas colheitas de flores na primavera cresceram ao longo de um período de tempo. Assim, cada ano, nesses termos, é como uma linha.

Digamos, ainda, que o ano é 1940. Todos aqueles que nasceram em uma determinada data em 1940 não serão necessariamente nascidos "ao mesmo tempo" afinal. O que você pensa como 1940 não é senão uma estação nesta linha, a estação que você reconhece. As flores da primavera de um ano “não vêem” ou se misturam às flores da primavera seguinte, ou com aquelas da primavera anterior. Do mesmo modo, esses que nascem em 1940, “numa estação”, em um contexto maior, nãos se misturam com os nascidos no mesmo ano também.

Aqui, a palavra "estação" pode ser enganosa. Dê-nos um momento... Cada ano é como uma linha, porém, trazendo adiante incontáveis variações da flora característica que nasce nele. Cada um destes anos separados, digamos, cada um destes 1940’s, ou 1920’s, ou 1950’s, carrega sua própria linha de desenvolvimento. O tempo se expande interna e externamente nestes termos – ele não vai simplesmente adiante.

Novamente: Sua realidade é como uma plataforma brilhando, uma superfície descansando sobre probabilidades. Você as segue tão inconsciente e belamente, você nada através delas tão facilmente, que não lhe ocorre questionar sua origem ou o meio no qual suas experiências têm a própria existencia.

Todos os que partilham qualquer data de nascimento determinada, portanto, partilhando tanto um lugar quanto um tempo, não têm o mesmo “destino”; mas, mais, eles não partilham as mesmas condições necessariamente. Cada um é afetado pelo próprio sistema de probabilidade no nascimento, e estas condições alteram drasticamente a natureza de seu desenvolvimento.

A própria prática da identificação do momento do nascimento físico na própria concepção é errada. Não há um ponto no qual você possa dizer em termos básicos (sublinhe duas vezes) que um indivíduo está vivo, pois você acha mais prático aceitar certos aspectos da vida e da morte. É verdade que você emerge para um espaço e tempo num certo ponto de sua percepção. Sua consciência tem sido muito antes, porém.

Em um contexto ainda mais amplo, difícil de você entender, eu sei, o filho é o pai de seu pai, tão validamente quanto ele é o filho e vice-versa.

Assim que você liberta sua consciência dos conceitos limitados de tempo e do eu, então você pode começar a explorar a realidade desconhecida que é o eu desconhecido.

(Mais alto:) Agora, você pode fazer uma pausa e (novamente com bom humor) eu voltarei, William*.  
 

Seth/Jane Roberts, da Sessão 729 (*William é o nome da pessoa que está assistindo a sessão)
Tradução: Luciene Lima, São Paulo, SP, Brasil
mais citaçoes no site www.espacocriando.com

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