sábado, 22 de setembro de 2018

10 - UM HOMEM DO MUNDO - Irmão X

10 - UM HOMEM DO MUNDO
Que Sidônio Gonçalves era homem inteligente não havia negar. Cuidava de todos os
interesses da vida terrena com invulgar mestria. Sua capacidade inventiva, na zona do
ganho financeiro, era invejável. De longe, cercava negócios lucrativos. Identificava os
fatores de ordem econômica, usando tão grande tirocínio que as suas contas eram
sempre as de multiplicar.
E dava prazer vê-lo, nas conversações evangélicas, junto aos colegas de trabalho
espiritista. Revelava surpreendente espontaneidade nos conceitos felizes. Não chegava a
comprometer-se na tribuna. Mas fazia profissão de fé na palestra brilhante e macia.
Os amigos espirituais, observando-lhe a acuidade intelectual, tudo faziam por chamá-lo
ao desbravamento de caminhos para a esfera mais alta, mobilizando recursos indiretos.
Sidônio era homem admirável no jogo das aquisições transitórias. Que não faria se
aplicasse a mente às propriedades eternas do espírito?
Em razão disso, congregaram-se parentes próximos e remotos, no "outro mundo”, a fim
de lhe soerguerem o padrão íntimo.
Crivaram-no de mensagens consoladoras e elevadas. Fizeram-lhe nas mãos, por
intermédio de valiosos amigos, centenas de livros notáveis e avisos santificantes. Devia
ser bom e útil, valendo-se da vida terrena para iluminar-se.
Sidônio, porém, fosse nos salões ou nas ruas, esquivava-se, gentilmente, ao serviço,
comentando:
– Quem sou, meus amigos? Sou um homem do mundo, atolado em negócios materiais.
Não estou preparado em face da sementeira divina.
Os benfeitores do Além, contudo, não repousavam. Gonçalves era chamado ao Reino do
Senhor, através de mil modos. Da linha de conhecimento a que chegara, entretanto,
descia sempre, incapaz do impulso de elevação.
Se era convidado a visitar doentes, sua resposta era clara:
– Quem sou eu? nada tenho para dar. Além disso, sinto-me inabilitado para socorrer
enfermos. Tenho os nervos em pandarecos.
Quando algum companheiro, inspirado pelos Espíritos benevolentes, vinha rogar-lhe o
concurso na direção de algum centro de caridade, replicava, de pronto :
– Eu? que pensam de mim? sou indigno de tal responsabilidade. Minha presença
complicaria as questões, ao invés de resolvê-las.
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De outras vezes, irmãos de luta, nas mesma circunstâncias, solicitavam-lhe o empréstimo
do nome para o serviço de beneficência cristã, mas Sidônio respondia, implacável:
– Nada disto! quem sou eu? não tenho valor algum e a opinião pública jamais me
perdoaria.
Substituam-me, porque, de fato, não sirvo...
Continuava freqüentando as reuniões evangélicas e prosseguiam os apóstolos da
espiritualidade acenando-lhe ao coração.
Sugeriram-lhe, certo dia, o desenvolvimento mediúnico, em benefício dos infortunados. O
escolhido, no entanto, repeliu com firmeza:
– Que péssima lembrança! – exclamou melindrado – tenho de viver muitos séculos, antes
de tal cometimento. Sou um homem do mundo, inibido de partilhar de ministério como
esse...
As entidades amigas tentaram, então, situar-lhe o concurso num lactário. Quando
algumas senhoras, orientadas por trabalhadores desencarnados, lhe trouxeram o plano,
Gonçalves explodiu:
– Eu? tratar de órfãos abandonados? que idéia infeliz! Procurem outra pessoa...
E esfregando as mãos, espantadiço, acentuava o estribilho:
– Sou um homem do mundo...
Os círculos superiores buscaram, então, localizar-lhe o serviço num asilo de velhos, para
que a sua mente, através da assistência fraternal, conseguisse algum acesso a regiões
de pensamentos mais nobres. Sidônio necessitava acender a própria luz.
As possibilidades que detinha estavam prestes a extinguir. A existência curta na Terra já
lhe impunha o entardecer. O interessado na bênção, contudo, recusou-a. Registrando o
apelo que se lhe dirigia à cooperação, anunciou sem tergiversar:
– Absolutamente! não aceito a incumbência!
E redizia:
– Quem sou eu?...
Por fim, os Missionários de Cima recordaram-lhe a oportunidade de amparar alguns
loucos, relegados ao hospício. O colaborador retardatário poderia fazer muito ainda.
Ajudaria companheiros devotados ao bem e salvaria vários doentes. Todavia, em face do
novo convite, esperneou, negou e fugiu.
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Veio, porém, a hora da partida e Gonçalves, realmente, experimentou o coração vazio e
angustiado. Nada mais fizera que algemar-se aos interesses efêmeros e, sem o veiculo
de carne, não sabia como utilizar a enormidade do tempo, além-túmulo.
Via-se aflito, sem equilíbrio e sem luz.
Depois de longas e difíceis peregrinações pelas vias da incompreensão e do sofrimento,
foi recebido por dedicado mensageiro celeste, que lhe atendeu as rogativas, tocadas de
pranto.
Sidônio ajoelhou-se.
A frente do sublime missionário e envolvido em seu magnetismo inundado de amor, os
olhos se lhe abriam... Era o retorno à claridade bendita.
Mãos estendidas e trêmulas, interpelou o emissário, que não se mostrava disposto a ouvi-
lo, por muito tempo, em virtude das obrigações que o reclamavam a outros lugares:
– Mensageiro do Céu – implorou comovedoramente –, valei-me por quem sois! Sempre
guardei muita fé na Providência Divina, procurei as reuniões edificantes em que os
Espíritos Bons nos ajudavam, fui um crente e deixei o corpo grosseiro, esperando a
admissão nas Esferas Felizes.
Ante o embaixador silencioso, repetia, inquieto:
– Não me conheceis, porventura? será possível seja eu agora desfavorecido pelos
protetores aos quais recorri?
O preposto de Jesus, estampando indisfarçável tristeza na fisionomia calma, falou:
– Conheço-o bem. Todas as vezes que lhe enviávamos um apelo de serviço, sua mente
dava-se pressa em perguntar pela própria identidade.
– Sim, sim... – gaguejou Sidônio, extremamente desapontado – mas refere-se -
efetivamente a mim? Sabeis, acaso, meu nome?
– Como não? – esclareceu a entidade angélica – você é um homem do mundo... quando
modificar a sua direção, transferindo sua alma de residência, procure-nos... Estaremos
prontos a atender...
Desviou-se o emissário seguindo outra rota e, tornando à sombra, Gonçalves, de coração
apresso, passou a recordar...

22º Dia do Mês

22º Dia do Mês
1. Neste dia concentre-se em elementos da realidade que são caracterizadas por uma
reprodução contínua. Aqui está um exemplo concreto: a eternidade ou o conceito de
espaço infinito. Recordo-vos aqui mais uma vez que, enquanto você está contemplando
tais conceitos, tais como a eternidade, você deve construir e manter o resultado
desejado na sua consciência.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 8153485
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 198516789

3. Sua alma é uma estrutura que já está formada. Sua alma é também uma estrutura
restaurável. Veja como sua alma é criada e olhe como ela foi restaurada. No ato da
restauração você encontrar a sua alma. Olhe para o seu mundo e veja onde o Criador
tem restaurado a si mesmo. Olhe para o mecanismo de restauração e você vai ver o
amor.
O amor é o que traz a luz ao mundo. O amor é a base ou fundação do mundo. É o amor
que sempre existiu e que era originalmente. Olha quem criou o amor e você se verá. O
amor pertence a você, é você, e você pertence ao amor. Criar com amor, com a graça
de criar, criar com a grande alegria de uma vida compartilhada e felicidade mútua e
você será capaz de ver a alegria que todos os que o rodeiam ver.
Esteja ciente da alegria de todos que o cercam e seu coração será preenchido com
felicidade. Seja a alegria e harmonia e lhe trará toda a eternidade. Olhe com seus olhos
eternos, olhe com o seu corpo eterno, olhe com sua visão eterna e dê a todas as suas
relações da talha dourada da eternidade.
Olhe através de sua eternidade para todas as pessoas e presenteie-as com a eternidade.
Olhe através de sua eternidade o seu entorno e mundo inteiro e presenteie-o com a
eternidade. O mundo vai florescer e vai se tornar uma flor que floresce eternamente. E
esta flor vai ser o seu mundo, que é também o mundo de todos. Você vai viver e sua
felicidade será sem fim.

Oração do dia 22 Palavras para afastar sugestionamentos negativos.


Oração do dia 22
Palavras para afastar sugestionamentos negativos.
Já não sinto imperfeição alguma em minha Vida. Neste momento, compreendi que existe somente aquilo que eu reconheço. Já não temo desgraça nem enfraquecimento da força vital; não atribuo aos males poder que originalmente não possuem. Não vejo o mal nem infortúnios; não ouço nem digo palavras que expressem o mal ou infortúnios. Ninguém consegue toldar a minha mente falando de iniqüidade e imperfeições, pois me recuso a ouvi-las. Não sou influenciado por idéias ou sugestões negativas, pessimistas, pois estou acima delas. Já transcendi toda espécie de fraqueza e mesquinharia. Minha mente agora é totalmente positiva. Sinto-me cheio de determinação, coragem e fé inabalável em Deus, no ser humano e em mim mesmo. Executo minhas tarefas com dignidade e autoridade. Digo com firmeza as palavras que devo dizer. Sou forte, repleto de energia, autoconfiante e calmo. Estou sob a proteção da Vida Infinita, do Amor Infinito e da Sabedoria Infinita de Deus. Por isso, tenho plena autoconfiança e jamais vacilo. É-me dado todo o poder do céu e da terra. Agradeço a Deus-Pai. 

meditação diária (cecp) dia 22 (primavera)

Meus ouvidos estão alertas  somente às  boas  notícias 

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

19 - Disque Deus: Recebendo respostas para suas orações - KAF KAF LAMED



19 - Disque Deus: Recebendo respostas para suas orações - KAF KAF LAMED
Você recebe constantemente o sinal de ocupado quando reza? 
Tem estática demais na sua linha?
A linha vive caindo cada vez que você disca?
É difícil conseguir uma linha?
REFLEXÂO:
A Luz
A Luz está sempre presente, nunca muda e está sempre disposta e apta a preencher todos os nossos desejos e atender a todas as nossas orações.
Funciona como a eletricidade em nossas casas: está sempre presente, mas nós precisamos nos plugar nela para receber fisicamente seus diversos benefícios.
Existem muitas forças negativas que tentam bloquear e retardar nossas orações enquanto elas viajam pela rede espiritual. 
Nós criamos estas forças negativas com nosso próprio comportamento negativo e palavras grosseiras.
Assim como uma chuva de granizo pode derrubar um fio de alta tensão, nosso comportamento frio e amargo rompe as linhas de comunicação com a origem de todas as bênçãos.
AÇÂO:
  Você disca.
Você consegue a conexão.
Suas orações são respondidas na velocidade da Luz.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
DESDE O PRINCÍPIO, O SER HUMANO VIVE ENVOLTO PELA PAZ DE DEUS.
 
Desde o princípio vivemos no mundo pacífico de Deus. É como se à nossa volta resplandecessem os claros raios do Sol. Mas, mesmo vivendo no mundo da Luz, se estivermos com os olhos cerrados, não enxergaremos a luz que brilha em torno de nós. A chave para solucionar o problema está em abrir a “janela da mente”.

9 - APONTAMENTOS DO ANCIÃO - Irmão X

9 - APONTAMENTOS DO ANCIÃO
Em face dos aborrecimentos que lhe fustigavam o espírito, ante a opinião pública a
desvairar-se em torno de sua memória, humilde “jornalista morto” ouviu sereno ancião,
que lhe falou com sabedoria:
– Quando Jesus transformou a água em vinho, nas bodas de Caná, os maledicentes
cochicharam, em derredor:
– Que é isto? um messias, incentivando a embriaguez?
Mais tarde, em se reunindo aos pescadores da Galiléia, a turba anotou, inconsciente:
– É um vagabundo em busca de pessoas tão desclassificadas quanto ele mesmo. Porque
não procura os principais?
Logo às primeiras pregações, a chusma dos ignorantes, ao invés de reconhecer os
benefícios da Palavra Divina, comentou, irreverente:
– É insubmisso. Vive sem horários, sem disciplinas de serviço.
À vista da multiplicação dos pães e dos peixes, a massa não se comoveu quanto seria de
esperar, Muita gente perguntou, franzindo sobrancelhas:
– Como? um orientador sustentando ociosos?
Limpando as feridas de alguns lázaros que o buscavam, afirmou-se, em surdina:
– Vale-se da insensatez dos tolos para impressionar!
E quando o viram curar um paralítico, no sábado, consideraram os inimigos gratuitos:
Agride publicamente a Lei.
Por aceitar a consideração afetuosa de Maria de Magdala, murmuraram os maledicentes:
– É desordeiro comum. Não consegue nem mesmo afivelar a máscara ao próprio rosto,
dando-se à companhia de vil criatura, portadora de sete demônios.
Ao valer-se da contribuição de nobres senhoras, qual Joana de Cusa, no desdobramento
do apostolado, soavam exclamações como estas:
– É um explorador de mulheres piedosas!
Vive do dinheiro dos ricos, embora passe por virtuoso!
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– Porque se demorasse alguns minutos, junto de publicanos pecadores, a fim de ensinar-
lhes a ciência de renovação íntima, acusavam-no, sem compaixão:
– É um gozador da vida como os outros!
Se buscava paisagens silenciosas para o reconforto na oração, gritava-se com
desrespeito:
– Este é um salvador solitário, orgulhoso demais para ombrear com o povo.
Como se aproximasse da samaritana, com o propósito de socorrer-lhe a alma, indagou-se
com malícia:
– Que faz ele em companhia de mulher que já pertenceu a vários maridos?
Atendendo às súplicas de um centurião cheio de fé, a leviandade intrigou:
É um adulador de romanos desbriados.
Visitando Zaqueu, escutou apontamentos irônicos:
– É um pregador do Céu que se garante com os poderosos senhores da Terra...
Abraçando o cego de Jericó, registrou a inquirição que se fazia ao redor de seus passos:
– Que motivos o prendem a tanta gente imunda?
Penetrando Jerusalém no dia, festivo, e impossibilitado de impedir o regozijo de quantos
confiavam em seu ministério, afrontou sentenças sarcásticas:
– Fora com o revolucionário! Morte ao falso profeta!...
Censurando o baixo comercialismo do grande Templo de Salomão, dele disseram
abertamente:
– É criminoso perseguidor de Moisés.
Levantando Lázaro no sepulcro, gritavam não, longe:
– É Satanás em pessoa!...
Reunindo os companheiros na última ceia, para as despedidas, e lavando-lhes os pés,
observaram nas vizinhanças do cenáculo:
– É pobre demente.
Ao se deixar prender sem resistência, objetou a multidão :
– É covarde! comprometeu a muitos e foge sem reação!
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Recebendo o madeiro, berraram-lhe aos ouvidos:
– Desertor! pagarás teus crimes!
No martírio supremo, era apostrofado sem comiseração:
– Feiticeiro! de onde virão teus defensores?
Torturado, em plena agonia, ouviu de bocas inúmeras:
– Salva a ti mesmo e desce da cruz!
E antes que o cadáver viesse para os braços maternos, trêmulos de angústia, muita gente
regressou do Gólgota, murmurando:
– Teve o fim que merecia, entre ladrões.
O velhinho fez intervalo expressivo e ajuntou:
– Como sabe, isto aconteceu com Jesus-Cristo, o Divino Governador Espiritual do
Planeta.
Sorriu, afável, e rematou:
– Endividados como somos, que devemos aguardar, por nossa vez, das multidões da
Terra?
Foi, então, que vi o pobre escritor desencarnado exibir uma careta de alegria, que se
degenerou em cristalina e saborosa gargalhada...